Inadimplência das empresas sobe 1,7% em abril

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O endividamento das pessoas jurídicas encerrou o mês de abril em alta de 1,7% no comparativo com março, segundo levantamento elaborado pela consultoria Serasa Experian. O resultado ficou abaixo do avanço de 8% contabilizado na relação de março sobre fevereiro. Por outro lado, a comparação entre abril de 2013 e igual mês do ano anterior mostra que a inadimplência nos negócios cresceu 8,1%, bem acima dos 2% contabilizados na relação entre os primeiros quadrimestres de 2013 e 2012. 

 

O destaque do período ficou com o aumento de 9,1% no total de protestos durante o mês em relação ao mês anterior, seguido pelo acréscimo de 8,3% no endividamento das empresas junto aos bancos. Já as dívidas não bancárias foram ampliadas em 0,6%, enquanto o total de endividamento com cheques caiu 10,4% no período de análise.

 

No primeiro quadrimestre do ano, as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) tiveram um valor médio de R$ 803,46, o que representou uma alta de 3,4% ante igual período de 2012.

 

As dívidas com bancos, por sua vez, tiveram nos quatro primeiros meses de 2013 um valor médio de R$ 5.245,09, resultando em -0,8% de recuo na relação com o acumulado de janeiro a abril do ano anterior.

 

Quanto aos títulos protestados, o valor médio verificado no primeiro quadrimestre foi de R$ 1.971,90, com elevação de 4,1% sobre igual acumulado de 2012. Já os cheques sem fundos tiveram um valor médio de R$ 2.684,65 durante os primeiros quatro meses do ano, representando um aumento de 22,2% quando comparado com o primeiro quadrimestre do ano anterior.

 

De acordo com os economistas da consultoria, o aumento da inadimplência junto aos bancos e nos protestos “é impulsionado em boa parte pela indústria, que embora venha apresentando aumento no volume de vendas, ainda mantem estoques elevados, o que pressiona os custos financeiros”. Em situação oposta aparece o varejo, com crescimento nas vendas e estoque baixo.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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