Inadimplência de empresas avança 6,6% em julho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O índice de inadimplência das empresas começou o segundo semestre do ano com um aumento de 6,6% em relação ao visto em junho, de acordo com dados divulgados pela consultoria Serasa Experian.

Na comparação interanual (julho de 2015/julho de 2014), o aumento apurado chegou a 12,6%, ao passo que a variação ao longo de 2015 em relação ao visto no ano passado mostrou crescimento de 12,9% – o maior percentual em tal comparativo desde 2012, quando o aumento apurado foi de 15,2%.

A decomposição do indicador mostra que os títulos protestados foram os que mais pesaram para a alta do índice no mês, com crescimento de 14,2% e contribuição de 3,6 pontos percentuais (p.p). As dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) e os cheques sem fundos também subiram 4,2% e 11,9% e contribuíram com 1,7 p.p. e 1,7 p.p., respectivamente. Já a inadimplência com os bancos teve queda de 1,9% e contribuiu negativamente com 0,4 p.p. para que o índice não subisse ainda mais em julho de 2015.

Já o valor médio dos títulos protestados cresceu 14,1% de janeiro a julho de 2015, na comparação com o mesmo período do ano anterior, passando de R$ 2,197,20 para R$ 2.507,23. O valor médio dos cheques sem fundos e das dívidas não bancárias também apresentou alta de 8,5% (de 2.249,50 para R$ 2.441,44) e de 0,5% (de R$ 856,71 para R$ 860,84), respectivamente. Já o valor médio da inadimplência com os bancos registrou queda de 17,6%, de R$ 4.980,98 para R$ 4.105,50.

Segundo os economistas da consultoria, “a recessão econômica, afetando negativamente a geração de caixa das empresas e o encarecimento do crédito pelas sucessivas elevações das taxas de juros, aumentando as despesas financeiras, têm prejudicado a saúde financeira das empresas brasileiras, provocando aumento de inadimplência junto aos seus credores”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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