Indústria começa o ano com crescimento de 2,9%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – A produção da indústria brasileira encerrou o mês de janeiro com um crescimento de 2,9% em relação ao apurado em dezembro de 2013, de acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado apontado interrompe uma sequência de queda que foi iniciada em novembro, com -0,6%, e se repetiu em dezembro, com -3,7%.

De acordo com a pesquisa, o segmento volta a apresentar um quadro de maior ritmo produtivo, que não só pode ser visto na expansão comparada com dezembro, como também no perfil disseminado de taxas favoráveis, em que todas as categorias de uso e a maior parte das atividades apontaram crescimento na produção. Com o resultado desse mês, o total da indústria recuperou parte da perda de 4,3% acumulada no período novembro-dezembro, mas ainda encontra-se 4% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.

Contudo, a série sem ajuste sazonal apontou uma redução de 2,4% em relação ao visto no mesmo período do ano passado, apresentando assim seu segundo resultado consecutivo nesse tipo de confronto, já que recuou 2,5% em dezembro de 2013, além de um claro predomínio de taxas negativas entre as atividades e as categorias de uso.

Vale destacar a perda de ritmo verificada entre o índice mensal desse mês (-2,4%) e o do quarto trimestre de 2013 (-0,3%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. Entre as categorias de uso, todas mostraram diminuição de ritmo, mas bens de capital, que teve a maior redução entre os dois períodos, foi a única que permaneceu com taxa positiva.

Ainda na série ajustada sazonalmente, os sinais de melhora no ritmo também ficaram evidenciados na observação do índice de média móvel trimestral, em que a produção industrial, mesmo mantendo o comportamento negativo, assinalou clara redução na intensidade de queda na passagem de dezembro para janeiro. De acordo com os dados divulgados, a taxa acumulada nos últimos 12 meses avançou 0,5% em janeiro, abaixo da marca de 1,2% registrada em dezembro último. Entre as categorias de uso, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, bens de capital (-2,3%) assinalou o recuo mais acentuado em janeiro de 2014, após apontar queda de 5% no mês anterior.

Os segmentos de bens intermediários (-0,5%), de bens de consumo semi e não duráveis (-0,4%) e de bens de consumo duráveis (-0,2%) também registraram taxas negativas nesse mês, com o primeiro assinalando o segundo recuo seguido e acumulando nesse período perda de 1,3%; o segundo mantendo a trajetória descendente iniciada em agosto de 2013; e o último reduzindo a magnitude de queda frente ao resultado do mês anterior (-2%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador