Inflação na saída das fábricas chega a 0,90% em maio

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Variação de preços em 12 meses chega a 5,61%

Jornal GGN – O Índice de Preços ao Produtor (IPP) encerrou o mês de maio em alta de 0,90%,revertendo assim a deflação de 0,34% apurada em abril e interrompendo uma sequência de três meses em queda, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Onze das 24 atividades apresentaram variações positivas de preços ao longo do período. As quatro maiores variações observadas em maio se deram entre os produtos compreendidos nas indústrias extrativas (11,37%), farmacêutica (2,99%), alimentos (2,82%) e impressão (2,82%). Em termos de influência, sobressaíram alimentos (0,57 ponto percentual – p.p.), indústrias extrativas (0,33 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (-0,13 p.p.) e outros produtos químicos (0,09 p.p.).

O indicador acumulado no ano atingiu -0,61%, contra -1,49% em abril. Entre as atividades que tiveram as maiores variações percentuais na perspectiva deste indicador sobressaíram indústrias extrativas (14,58%), outros produtos químicos (-8,19%), farmacêutica (6,90%) e impressão (6,73%). Os setores de maior influência foram outros produtos químicos (-0,88 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (-0,68 p.p.), alimentos (0,62 p.p.) e indústrias extrativas (0,40 p.p.).

Ao comparar maio de 2016 com maio de 2015 (acumulado em doze meses), a variação de preços ocorrida foi de 5,61%, contra 4,67% em abril/2016. As quatro maiores variações ocorreram em alimentos (16,61%), fumo (14,24%), perfumaria, sabões e produtos de limpeza (13,62%) e impressão (12,99%). Neste indicador, os setores de maior influência foram alimentos (3,12 p.p.), veículos automotores (0,44 p.p.), metalurgia (-0,31 p.p.) e outros equipamentos de transporte (0,30 p.p.).

A avaliação entre as grandes categorias econômicas mostra que houve variação de -0,38% em bens de capital; 1,19% em bens intermediários; e 0,75% em bens de consumo, sendo que 0,49% foi a variação observada em bens de consumo duráveis e 0,83% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis. Em termos de influência, bens de capital contribuíram com -0,03 ponto, 0,66 ponto de bens intermediários e 0,27 ponto de bens de consumo. No caso de bens de consumo, 0,22 ponto se deveu às variações de preços observadas nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

Na perspectiva do acumulado no ano, as variações foram de -0,72% em bens de capital (com influência de -0,06 p.p.), -1,93% de bens intermediários (-1,10 p.p.) e 1,59% de bens de consumo (0,55 p.p.). No último caso, este aumento foi influenciado em 0,14 p.p. pelos produtos de bens de consumo duráveis e 0,41 p.p., pelos bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

Na taxa acumulada em 12 meses, a variação em bens de capital foi de 6,93% (0,60 ponto); bens intermediários, 4,03% (2,29 pontos); e bens de consumo, 7,87% (2,72 pontos), sendo que a influência de bens de consumo duráveis foi de 0,27 ponto e a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis de 2,45 pontos.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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