Investimento estrangeiro direto chega a US$ 6 bi em agosto

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – Os investimentos diretos no país aumentaram US$ 6 bilhões ao longo do mês de agosto, dos quais US$ 3,5 bilhões representam participação no capital – inclusos US$ 219 milhões decorrentes de reinvestimento de lucros – e US$ 2,5 bilhões em operações intercompanhias, segundo levantamento divulgado pelo Banco Central. Em doze meses, os ingressos líquidos dos investimentos diretos no país somaram US$ 78,4 bilhões, equivalentes a 3,81% do PIB (Produto Interno Bruto).

Já os investimentos diretos no exterior registraram um total de US$ 1,5 bilhão em aplicações líquidas, compreendendo US$1,6 bilhão em participação no capital, incluídos US$483 milhões decorrentes do reinvestimento de lucros; e retornos de US$ 156 milhões, proveniente de operações intercompanhias.

Os investimentos em carteira passivos somaram saídas líquidas de US$ 4,1 bilhões em julho, compostos por remessas líquidas de US$ 4,4 bilhões em títulos de renda fixa e de US$ 390 milhões em ações, e ingressos líquidos de US$ 624 milhões em fundos de investimento, e remessas líquidas.

Já as aplicações efetuadas em títulos de renda fixa negociados no país somaram remessas líquidas de US$ 3 bilhões. As operações com títulos soberanos negociados no exterior totalizaram amortizações de US$ 74 milhões. De acordo com o BC, os demais títulos de renda fixa de longo prazo negociados no exterior apresentaram amortizações líquidas de US$ 1,1 bilhão, enquanto os de curto prazo registraram saídas líquidas de US$ 164 milhões.

Os outros investimentos ativos recuaram US$ 3,2 bilhões, compreendendo expansão de US$ 957 milhões em depósitos de propriedade de empresas não financeiras, e redução de US$ 7,6 bilhões em depósitos mantidos por bancos brasileiros no exterior. Os créditos comerciais e adiantamentos cresceram US$ 3,5 bilhões em julho.

Os outros investimentos passivos registraram ingressos líquidos de US$ 4,8 bilhões. Os ingressos líquidos decorrentes de créditos comerciais e adiantamentos atingiram US$ 4 bilhões, concentrados em operações de curto prazo. Os empréstimos totalizaram ingressos líquidos de US$ 800 milhões.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador