Investimento estrangeiro em fevereiro chega a US$ 4 bilhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Os investimentos estrangeiros diretos (IED) apurados durante o mês de janeiro somaram ingressos líquidos de US$ 4 bilhões, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central. Os ingressos líquidos em participação no capital de empresas no País atingiram US$ 2,4 bilhões, enquanto os desembolsos líquidos de empréstimos intercompanhias totalizaram US$1,6 bilhão. Em doze meses, os ingressos líquidos de IED somaram US$ 61,3 bilhões, equivalentes a 2,83% do PIB.

Os investimentos estrangeiros em carteira apresentaram ingressos líquidos de US$9,7 bilhões em janeiro, compostos por ingressos líquidos de US$1,7 bilhão em ações e US$8 bilhões em títulos de renda fixa. Os ingressos líquidos em investimentos em títulos de renda fixa negociados no País atingiram de US$ 8,2 bilhões. As amortizações líquidas de bônus públicos negociados no exterior, incluindo recompras em mercado secundário, somaram US$ 203 milhões. As amortizações líquidas de notes e commercial papers apresentaram US$ 130 milhões no mês. As operações em títulos de renda fixa de curto prazo negociados no exterior somaram ingressos líquidos de US$46 milhões.

Já os investimentos brasileiros diretos no exterior registraram aplicações líquidas de US$ 5,3 bilhões ao longo do mês de janeiro, compreendendo aplicações líquidas de US$ 7,2 bilhões em aquisição de participação no capital de empresas no exterior, enquanto os ingressos líquidos provenientes de empréstimos intercompanhias de filiais no exterior às matrizes brasileiras somaram US$ 1,9 bilhão.

Segundo a autoridade monetária, os outros investimentos brasileiros no exterior apresentaram retornos líquidos de US$ 146 milhões, compreendendo, dentre outros, uma redução de US$ 1,3 bilhão no saldo de depósitos mantidos por bancos brasileiros no exterior e expansão de US$ 1,4 bilhão em depósitos de empresas não financeiras. Os ingressos líquidos de empréstimos e créditos comerciais de curto prazo concedidos ao exterior somaram US$ 71 milhões no mês.

Os outros investimentos estrangeiros no País registraram ingressos líquidos de US$ 1,7 bilhão. O crédito comercial de fornecedores somou desembolsos líquidos de US$ 1,1 bilhão, concentrados em operações de curto prazo. Os empréstimos de médio e longo prazos somaram ingressos líquidos de US$ 661 milhões, influenciados por desembolsos líquidos de empréstimos diretos, com um total de  US$ 927 milhões.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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