Investimento estrangeiro soma US$ 5 bi em outubro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O ingresso líquido de investimento estrangeiro direto (IED) totalizou US$ 5 bilhões no mês de outubro, composto por US$ 3,3 bilhões na modalidade participação no capital, e US$ 1,7 bilhão em desembolsos líquidos de empréstimos intercompanhias, segundo levantamento do Banco Central. Nos doze meses encerrados em outubro, os ingressos líquidos de IED somaram US$ 66 bilhões, equivalentes a 2,91% do PIB (Produto Interno Bruto).

Os investimentos estrangeiros em carteira apresentaram ingressos líquidos de US$ 5,3 bilhões em outubro, compostos por entradas líquidas de US$ 1,2 bilhão em ações e de US$ 4,1 bilhões em títulos de renda fixa. Os investimentos em títulos de renda fixa negociados no País somaram ingressos líquidos de US$ 3,5 bilhões. Os bônus públicos negociados no exterior totalizaram amortizações líquidas de US$ 11 milhões.

Já os ingressos líquidos de notes e commercial papers atingiram US$ 597 milhões no mês, resultado de desembolsos de US$ 1,1 bilhão e amortizações de US$ 520 milhões. Os desembolsos líquidos em títulos de renda fixa de curto prazo negociados no exterior somaram US$ 35 milhões.

Os investimentos brasileiros diretos no exterior registraram retornos líquidos de US$678 milhões em outubro. A participação no capital de empresas no exterior somou liquidamente aplicações de US$ 772 milhões, enquanto os ingressos líquidos provenientes de empréstimos intercompanhias de filiais no exterior às matrizes brasileiras atingiram US$ 1,4 bilhão.

Os outros investimentos brasileiros atingiram aplicações líquidas no exterior de US$ 8 bilhões em outubro. As concessões líquidas de empréstimos e créditos comerciais de curto prazo ao exterior totalizaram US$1,1 bilhão. Os depósitos mantidos no exterior por bancos residentes no Brasil, e pelo setor não financeiro apresentaram elevação, na ordem, de US$ 5,4 bilhões e US$1,6 bilhão.

De acordo com o BC, os outros investimentos estrangeiros no País somaram ingressos líquidos de US$5,6 bilhões em outubro. O crédito comercial de fornecedores registrou desembolsos líquidos de US$ 1,3 bilhão, concentrados em operações de curto prazo. Os empréstimos de longo prazo totalizaram ingressos líquidos de US$3,9 bilhões, enquanto as operações de curto prazo geraram desembolsos líquidos de US$719 milhões.

Ao mesmo tempo, o estoque de reservas internacionais no conceito liquidez atingiu US$  376 bilhões em outubro, o que representa um acréscimo de US$ 320 milhões em relação ao mês anterior. O estoque de linhas com recompra manteve-se no mesmo patamar de agosto e setembro, no valor de US$ 200 milhões. A receita de remuneração das reservas somou US$ 245 milhões. As variações por preços aumentaram o estoque em US$ 914 milhões, enquanto as variações por paridades provocaram diminuição de US$ 861 milhões. No conceito caixa, o estoque de reservas atingiu US$375,8 bilhões em outubro, aumento de US$320 milhões em relação ao mês anterior.

A posição da dívida externa bruta estimada para outubro totalizou US$ 343,5 bilhões, um acréscimo de US$ 4,9 bilhões em relação ao montante estimado para setembro de 2014. A dívida externa estimada de longo prazo atingiu US$  292,4 bilhões, aumento de US$ 4,1 bilhões, enquanto o endividamento de curto prazo somou US$51,1 bilhões, aumento de US$755 milhões.

Dentre os determinantes da variação da dívida externa de longo prazo no período, destacaram-se os empréstimos tomados pelo setor bancário, no total de US$ 2,4 bilhões, pelo setor não bancário, de US$ 748 milhões, e pelo governo, com US$ 660 milhões. Segundo a autoridade monetária, a variação da dívida externa de curto prazo no período decorreu de empréstimos de curto prazo tomados pelos setores financeiro e não financeiro, de US$473 milhões e US$246 milhões, respectivamente.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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