IPCA-15 avança e atinge 0,51% em abril

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Total acumulado no ano chega a 3,32%, segundo IBGE

Jornal GGN – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) encerrou o mês de abril em alta de 0,51%, resultado 0,08 ponto percentual (p.p) acima do contabilizado em março, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Com este resultado o acumulado no ano ficou em 3,32%, abaixo dos 4,61% registrados em igual período do ano anterior. O acumulado nos últimos 12 meses (9,34%) ficou abaixo do registrado nos 12 meses imediatamente anteriores (9,95%). Em abril de 2015 a taxa havia sido 1,07%.

A análise por componentes mostra que os grupos Alimentação e Bebidas, com alta de 1,35%, e Saúde e Cuidados Pessoais, com 1,32%, apresentaram os maiores resultados no período.

Segundo o IBGE, os alimentos contribuíram com 0,34 p.p. na formação do índice do mês, respondendo por 67% dele. O item frutas (8,52%) deteve a maior contribuição individual (0,09 p.p.). Além das frutas, outros produtos ficaram mais caros de um mês para o outro, sobretudo o açaí (11,80%), cenoura (8,77%), leite (5,76%), hortaliças (5,02%), batata-inglesa (4,80%) e feijão-carioca (4,19%). Por outro lado, o tomate (-8,63%) e a cebola (-3,35%) ficaram mais baratos.

Os remédios ficaram 2,64% mais caros e se destacaram no grupo Saúde e Cuidados Pessoais (1,32%), reflexo de parte do reajuste de 12,50% em vigor a partir de 1º primeiro de abril. Plano de saúde (1,06%), artigos de higiene pessoal (0,70%) e serviços laboratoriais e hospitalares (0,66%) são outros destaques no grupo.

Nos demais grupos, destacam-se, em alta, os itens tv, som e informática (1,69%); artigos de limpeza (1,42%); taxa de água e esgoto (0,98%); emplacamento e licença (0,75%); empregado doméstico (0,69%); roupa feminina (0,57%); conserto de automóvel (0,48%); ônibus urbano (0,37%).

O resultado da taxa de água e esgoto (0,98%) foi influenciado pelas regiões metropolitanas de Recife (9,21%), onde a tarifa foi reajustada em 10,69% a partir do dia 20 de março, e de Curitiba (4,70%), com reajuste de 10,48% em 1º de abril.

No item ônibus urbano (0,37%), foi Porto Alegre (8,00%) a região que exerceu influência sobre o resultado, com o reajuste de 15,38% sobre as tarifas, em vigor desde 30 de março.

A energia elétrica (-2,86%) exerceu o mais expressivo impacto para baixo (-0,11 p.p.), com o fim da cobrança extra da bandeira tarifária, pois desde 1º de abril deixou de ser cobrado o valor de R$1,50 por cada 100 kilowatts-hora consumidos, referente à bandeira amarela. As contas de energia em todas as regiões pesquisadas ficaram mais baratas, especialmente em Salvador (-6,63%). Em algumas regiões, inclusive Salvador, também houve queda no valor das alíquotas do PIS/COFINS.

Os maiores os índices regionais foram em Belém (0,78%) e Porto Alegre (0,76%). O índice de Belém foi pressionado pela taxa de 1,94% dos alimentos, com destaque para o açaí com alta de 11,80%. Em Porto Alegre o resultado de 8% dos ônibus urbanos, que refletiu o reajuste de 15,38% ocorrido em 30 de março, foi o principal responsável pela alta do índice. Salvador (0,08%) foi a região metropolitana que apresentou a menor variação em virtude da queda de 5,15% no preço dos combustíveis. O litro da gasolina ficou 6,03% mais barato e o do etanol 3,53%. 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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