IPCA-15 avança para 0,48% em outubro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) encerrou o mês de outubro em alta de 0,48%, bem acima dos 0,27% contabilizados em setembro, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado levou o total acumulado no ano para 4,46%, perto dos 4,49% registrados em igual período de 2012.

Considerando os últimos 12 meses, o índice está em 5,75%, abaixo dos 5,93% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2012, o IPCA-15 havia ficado em 0,65%.

Os números foram diretamente influenciados pelo aumento das despesas com alimentação e habitação. Juntos, os grupos Alimentação e Bebidas, cujo impacto foi 0,17 ponto percentual, e Habitação, com 0,10 ponto percentual, responderam por 56% do índice do mês.

No caso dos Alimentos, o índice saltou de 0,04% em setembro para 0,70% em outubro, mas chegou a subir 1,22% na região metropolitana de São Paulo, enquanto que Brasília e Salvador mostraram quedas de 0,02% e 0,39%, respectivamente. O item carnes, com aumento de 2,36% nos preços, ficou à frente dos principais impactos no índice no mês, detendo 0,06 ponto percentual. Além das carnes, outros alimentos importantes no consumo das famílias passaram a custar mais, especialmente o frango (4,87%), as frutas (3,32%) e o pão francês (2,62%).

No grupo Habitação, que subiu de 0,53% em setembro para 0,67% em outubro, os destaques em alta ficaram com gás de botijão (2,36%), aluguel residencial (1,02%) e condomínio (0,90%), enquanto as contas de energia elétrica ficaram 0,14% mais baratas no mês.

Mesmo com a pressão exercida pelos dois grupos, as categorias que apresentaram os resultados mais elevados foram Artigos de Residência (de 0,52% em setembro para 0,97% em outubro) e Vestuário (de 0,37% para 0,88%). Os eletrodomésticos, cujos preços subiram 1,54%, e os artigos de mobiliário, com alta de 1,11%, exerceram pressão sobre os Artigos de Residência. No caso do Vestuário, os destaques ficaram com calçados (1,38%) e roupas femininas (1,26%).

Entre as Despesas Pessoais, que passaram de 0,16% em setembro para 0,46% em outubro, sobressaíram-se os aumentos de preços de serviços de manicure (1,06%), empregado doméstico (0,70%) e cabeleireiro (0,67%).

Por outro lado, os grupos que apresentaram as reduções mais expressivas no período de análise foram Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,56% em setembro para 0,35% em outubro) e Transportes (de 0,30% para 0,08%), com destaque, nos Transportes, para as passagens aéreas, com queda de 1,99%, e para a gasolina, com -0,37%.

Dentre os índices regionais, o mais elevado ficou com o município de Goiânia (0,89%), onde a gasolina chegou a ficar 5,12% mais cara e o etanol passou a custar 7,60% a mais de setembro para outubro, aliado à pressão do item refeição fora de casa, cujos preços subiram 2,13%. Já o índice mais baixo no mês foi o de Salvador (-0,08%), tendo em vista a queda de 0,65% nos preços dos alimentos consumidos no domicílio.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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