Jornal GGN – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) encerrou o mês de agosto em alta de 0,89%, o maior resultado para um mês desde 2002, quando chegou a 1%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com isso, a prévia da inflação oficial acumula alta de 5,81% ao longo deste ano, enquanto a variação acumulada nos últimos 12 meses chegou a 9,30%.
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A energia elétrica foi responsável pelo principal impacto individual no resultado, com um avanço de 5% e impacto de 0,23 ponto percentual no indicador. Fatores como cobrança da bandeira tarifária vermelha e reajustes tarifários em diversas capitais também afetaram resultado, levando o grupo habitação ficou com a maior alta no mês: 1,97%, equivalente a 0,31 ponto percentual do índice geral.
Além da energia elétrica, o grupo habitação foi influenciado pelos aumentos nos preços do gás de botijão (3,79%) e do gás encanado (0,73%).
A segunda maior contribuição para o IPCA-15 de agosto veio dos transportes, com aumento de 1,11%, puxado pelos preços dos combustíveis (2,02%). Outro grupo que avançou no período foi alimentação e bebidas (1,02%).
Por outro lado, houve deflação no grupo saúde e cuidados pessoais (-0,29%), devido à queda nos preços dos itens de higiene pessoal (-0,67%), produtos farmacêuticos (-0,48%) e plano de saúde (-0,11%).
Todas as áreas pesquisadas apresentaram inflação em agosto, sendo que o menor resultado ocorreu em Belo Horizonte (0,40%), e a maior variação foi registrada em Goiânia (1,34%).
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