Juros para pessoa física batem recorde em novembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A taxa média de juros com recursos livres, comumente utilizados pelo mercado, chegou a 44,2% ao ano para as pessoas físicas, a maior taxa apurada desde novembro de 2011, segundo dados divulgados pelo Banco Central. Para os créditos direcionados, o custo médio das operações no segmento ficou 7,8% ao ano.

Os juros do cheque voltaram a subir e chegaram a 191,6% ao ano, o maior patamar desde abril de 1999. Em outubro, a taxa era de 187,8%. O crédito pessoal atingiu em novembro a taxa de 103,7%, um acréscimo de 0,2 ponto percentual ante outubro para as pessoas físicas.  A taxa para a aquisição de veículos caiu de 23% para 22,7%. Por outro lado, na aquisição de outros bens houve um reajuste de 78,1% para 80,3%.

O crédito consignado para os servidores públicos passou de 23,4% para 24,3%. Para os trabalhadores do setor privado caiu de 33,9% para 33,4% e para os beneficiários do INSS manteve-se estável em 27,9%.

Para as empresas, a taxa média de juros atingiu 23,5% ao ano para os recursos livres e 8% ao ano referentes aos recursos direcionados, como os empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que apresentaram um crescimento médio de 0,1 ponto percentual.

A inadimplência das operações de crédito do sistema financeiro, referente a atrasos superiores a noventa dias, permaneceu estável no mês e recuou 0,1 ponto percentual (p.p.) em doze meses, situando-se em 3%. No crédito às famílias, registrou-se nível de atrasos de 4,2%, redução mensal de 0,1 p.p., enquanto nas operações com empresas, o indicador permaneceu estável em 2%. No segmento livre, a inadimplência diminuiu 0,1 p.p. no mês, situando-se em 4,9%, enquanto no direcionado permaneceu estável em 1%.

O spread bancário – a diferença entre a taxa que o banco paga para quem empresta e cobra do tomador do empréstimo -, os recursos captados pelas instituições no segmento livre e direcionado diminuiu 0,2 ponto percentual ao mês, situando-se em 12,6 pontos percentuais.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. E ainda tem quem diga que os

    E ainda tem quem diga que os juros são altos por causa da inadimplência. k k k k k

     

    “A inadimplência das operações de crédito do sistema financeiro, referente a atrasos superiores a noventa dias, permaneceu estável no mês e recuou 0,1 ponto percentual (p.p.) em doze meses, situando-se em 3%. No crédito às famílias, registrou-se nível de atrasos de 4,2%, redução mensal de 0,1 p.p., enquanto nas operações com empresas, o indicador permaneceu estável em 2%. No segmento livre, a inadimplência diminuiu 0,1 p.p. no mês, situando-se em 4,9%, enquanto no direcionado permaneceu estável em 1%.”

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