Limitação de recursos ainda trava investimentos, diz FGV

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A limitação de recursos da empresa continua como o principal entrave à realização de investimentos em 2013, mas a proporção de companhias que mencionam esse fator diminuiu 7 pontos percentuais (p.p) em relação ao ano anterior, de 46% para 39% do total. Os dados foram divulgados pela Sondagem de Investimentos, elaborada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Em 2013, o percentual de empresas industriais que apontam algum tipo de dificuldade para a realização de investimentos em capital fixo aumentou em relação ao ano anterior, de 43% para 46%, o maior nível desde 2009 (87%), quando os investimentos foram bastante afetados pela crise internacional.

A carga tributária elevada foi apontada como fator inibidor dos investimentos por 37% das empresas, proporção superior aos 35% de 2012. O fator “incertezas acerca da demanda” foi citado por 31% das empresas, um recuo de 3 pontos percentuais (p.p) frente ao ano passado.

As citações ao custo de financiamento diminuíram em relação a 2012, de 26% para 22% do total. Pelo segundo ano consecutivo, o item “taxa de retorno inadequada” foi reportado com maior assiduidade, por 22% da empresas, o maior patamar da série histórica.

Quanto à motivação para os investimentos, 33% dos entrevistados colocam o aumento da eficiência produtiva como a  principal delas. A proporção foi semelhante à observada no ano passado, conforme mostra a pesquisa.

A expansão da capacidade produtiva foi citada como o principal objetivo por 32% das empresas, proporção também parecida à observada no ano passado e inferior à média das previsões nos últimos dez anos (33%). Apontada com maior frequência em anos em que a indústria investe um volume maior de recursos, a expansão havia sido o principal motivo para a realização de investimentos produtivos nos biênios 2007-2008 e 2010-2011. “O resultado sinaliza, portanto, um volume moderado de investimentos para este ano”, diz a FGV.

A proporção de empresas que afirmam estar sem programa de investimentos, de 17%, supera ligeiramente os 16% observados em 2012, mas é inferior ao índice médio de 21%, dos últimos dez anos. A parcela de empresas que citou substituição de máquinas e/ou equipamentos como principal objetivo passou de 19% para 18% entre o resultado observado de 2012 e as previsões para 2013.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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