LLX renegocia a dívida com Bradesco e BNDES para ser comprada -

Fontes afirmam que empresa precisa renegociar dívida com bancos para ser vendida

Jornal GGN – Depois de indicar a operação como certa, o empresário Eike Batista terá de realizar algumas renegociações para que possa sacramentar a transferência das ações da LLX Logística para o comando da norte-americana EIG Global Energy.

Segundo informações da agência de notícias Reuters, a companhia precisa efetuar o refinanciamento de R$ 1,2 bilhão junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) e ao Bradesco em um curto prazo, já que este era um pré-requisito para que a proposta de venda tivesse continuidade.

Ao BNDES, a LLX deve R$ 519 milhões e ao Bradesco, em forma de dois empréstimos, R$ 728 milhões. A primeira vence já em setembro, a segunda, em fevereiro e abril, respectivamente.

A LLX, embora já “prometida” aos americanos, ainda está sob o controle do grupo EBX. O braço logístico do grupo não comentou oficialmente sobre os termos da negociação, citando cláusulas de confidencialidade. O jornal Folha de S.Paulo entrevistou uma fonte diretamente ligada ao grupo e ao fechamento das negociações. Segundo ela, refinanciar as obrigações financeiras foi uma das exigências do EIG, quando do acerto da compra das ações pelo empresário e líderes da gigante de energia estrangeira.

Ao que tudo indica, as dívidas serão roladas, segundo a própria assessoria de imprensa da LLX, que também afirmou que as conversações entre as partes estão avançando. Nenhum dos bancos envolvidos quis comentar o assunto.