Mercado acredita em manutenção dos juros em 14,25%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Estimativa para inflação tem sétima desaceleração consecutiva, diz Focus

Jornal GGN – As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central para elaboração do relatório Focus acreditam em nova manutenção da taxa básica de juros em 14,25% ao ano, na reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) marcada para amanhã (26) e quarta-feira (27).

Contudo, o prognóstico para o fim deste ano mostra que a mediana das expectativas perdeu força pela segunda semana, de 13,38% para 13,25% (média do período caiu pela quarta semana, de 14,06% para 13,97%). No fim de 2017, a expectativa para a taxa caiu de 12,25% para 12% ao ano, com a média caindo pela oitava semana, de 12,38% para 12,13%.

A estimativa para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi reduzida pela sétima semana e passou de 7,08% para 6,98%. Para 2017, a estimativa caiu de 5,93% para 5,80%, em sua terceira queda consecutiva. As projeções estão acima do centro da meta de 4,5%. A estimativa para 2016 ultrapassa também o teto da meta de inflação, que é 6,5%. O limite superior da meta em 2017 é 6%.

Os agentes também divulgaram os prognósticos para outras taxas de inflação. No caso do IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna), a variação para 2016 caiu pela sétima semana, de 7,22% para 7,19%, ao passo que os números para 2017 subiram de 5,50% para 5,59%.

Para o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), os dados para 2016 caíram pela oitava semana, de 7,43% para 7,38%, enquanto os números para 2017 subiram de 5,57% para 5,60%. No IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), a variação para 2016 caiu de 7,39% para 7,07%, e os números de 2017 seguiram em 5,40%. O percentual para os preços administrados em 2016 caiu de 7,20% para 7%, enquanto o total para 2017 passou de 5,70% para 5,80%.

A estimativa do mercado financeiro para a queda da economia este ano foi alterada pela 14ª vez consecutiva, ao passar de 3,80% para 3,88%. Para 2017, a expectativa de crescimento medida pelo Produto Interno Bruto (PIB) foi alterada de 0,20% para 0,30%.

O percentual de queda para a produção industrial em 2016 seguiu em -5,80%, mas a variação para 2017 caiu de 0,69% para 0,54%. Quanto a balança comercial, o superávit projetado para o fim deste ano subiu pela sétima semana, de US$ 45,51 bilhões para US$ 48 bilhões, e os números de 2017 seguiram em US$ 50 bilhões pela terceira semana.

A estimativa para a cotação do dólar foi mantida em R$ 3,80 no fim de 2016 (média do período caiu pela nona semana, de R$ 3,72 para R$ 3,68), e os números de 2017 seguiram em R$ 4, com a média do período passando de R$ 4,02 para R$ 3,98. A projeção para o investimento direto no país neste ano subiu de US$ 55 bilhões para US$ 55,10 bilhões, e os dados de 2017 passaram de US$ 55 bilhões para US$ 60 bilhões.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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