Mercado amplia projeção para IPCA pela quinta semana

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Projeção para taxa Selic ao fim do ano segue em 13%; queda do PIB totaliza -3,44%
 
Jornal GGN – A projeção das instituições financeiras para a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ao fim deste ano subiu pela quinta semana consecutiva, passando de 7,19% para 7,25%, segundo dados do relatório Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central. Para 2017, a estimativa é mantida em 5,50% há cinco semanas. 
 
Os prognósticos divulgados estão acima do centro da meta de inflação traçada pela autoridade monetária – o BC trabalha com uma meta de 4,5%, com limite superior de 6,5% neste ano e de 6% em 2017.
 
Para os outros indicadores, a projeção para o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) para este ano subiu pela terceira semana consecutiva, de 7,97% para 8,27%, mas a variação para 2017 caiu de 5,60% para 5,59%. Os dados do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) em 2016 cresceram pela quinta semana seguida, de 7,95% para 8,34%, enquanto os números de 2017 desaceleraram pela segunda semana, de 5,67% para 5,60%. Para o IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), os números para o fim deste ano caíram de 7,39% para 7,34%, ao passo que os números de 2017 subiram de 5,25% para 5,30%.
 
Quanto a taxa básica de juros (Selic), a expectativa para a taxa ao final de 2016 foi mantida em 13% ao ano (média do período ficou estável em 13,97%). Para o fim de 2017, também não houve alteração na expectativa: 11,25% ao ano, mas a média do período subiu de 11,65% para 11,67%. 
 
A estimativa de instituições financeiras para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) foi alterada pela quinta semana consecutiva e passou de 3,60% para 3,44% neste ano. Para 2017, a estimativa de crescimento foi mantida em 1%. O percentual de queda projetado para a produção industrial sofreu seu terceiro ajuste consecutivo, de -5,87% para -5,85%, enquanto os dados de 2017 perderam força pela segunda semana, de 0,80% para 0,67%. 
 
A projeção para a cotação do dólar em 2016 desacelerou pela segunda semana consecutiva e passou de R$ 3,65 para R$ 3,60 (média do período caiu de R$ 3,65 para R$ 3,62), ao passo que os números de 2017 perderam força pela segunda semana e foram de R$ 3,81 para R$ 3,80 (média do período caiu de R$ 3,79 para R$ 3,75).
 
Segundo o levantamento, os dados relacionados ao superávit comercial neste ano subiram pela segunda semana, de US$ 50,52 bilhões para US$ 50,76 bilhões, e a variação para 2017 subiu de US$ 50 bilhões para US$ 50,07 bilhões.
 
Os dados da dívida líquida do setor público ao fim de 2016 subiram pela segunda semana, de 43% para 43,25% do PIB, enquanto o prognóstico para 2017 passou de 47% para 48%. O déficit em conta corrente sofreu seu sexto ajuste seguido, de -US$ 15,20 bilhões para -US$ 15 bilhões, com a variação para 2017 passando de -US$ 13,40 bilhões para -US$ 12 bilhões. 
 
O volume de investimento direto no país perdeu força e caiu de US$ 61,30 bilhões para US$ 60 bilhões, enquanto a variação para 2017 seguiu em US$ 60 bilhões pela oitava semana consecutiva.
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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