Mercado projeta inflação de 7,46% ao fim do ano

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Estimativa para inflação segue acima da meta estabelecida pelo governo

Jornal GGN – Analistas e investidores do mercado reduziram a estimativa de inflação apurada pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Segundo o relatório Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central, a perspectiva chega a 7,46%, ante os 7,59% vistos na semana anterior. Para 2017, o cálculo segue em 6%. O prognóstico segue distante do centro da meta de 4,5% e, neste ano, ultrapassa o teto de 6,5%. O limite superior da meta em 2017 é 6%.

O relatório também aponta desaceleração para o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) ao fim deste ano, de 7,83% para 7,60%, ao passo que a variação para 2017 ficou em 5,50% pela sétima semana seguida. No caso do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), a variação para 2016 caiu pela segunda semana, de 7,97% para 7,77%, e o total para 2017 seguiu em 5,50% pela quinta semana.

Para o IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), a variação para 2016 caiu de 7,22% para 7,01%, e os dados para 2017 subiram de 5,40% para 5,50%.

A projeção para a taxa básica de juros em 2016 permanece em 14,25% pela sexta semana consecutiva (média do período estável em 14,25%), e, para 2017, o indicativo é de redução para 12,50% ao ano, em seu segundo ajuste consecutivo (a média do período caiu pela segunda semana, de 12,96% para 12,89%).

A projeção para a queda da economia este ano piorou pela oitava semana e passou de 3,50% para 3,54%. Para 2017, a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi mantida em 0,50% pela terceira semana. Para a produção industrial, o cálculo é de uma queda de 4,45% em 2016, enquanto os números para o próximo ano foram reduzidos pela quarta semana, de 0,57% para 0,50%.

Os preços administrados (regulados pelo governo, como a gasolina e o gás de cozinha) tiveram as estimativas mantidas em 7,40 %. A taxa de câmbio esperada em dezembro chega a R$ 4,25.

Por outro lado, as perspectivas para o déficit em conta corrente melhoraram e passaram de US$ 29,26 bilhões para US$ 24,10 bilhões, e os dados para 2017 passaram de US$ 24,25 bilhões para US$ 19,41 bilhões. No caso da dívida líquida do setor público, os números para o fim de 2016 caíram de 41,05% para 41%, com a variação para 2017 passando de 45,20% para 45%.

O saldo da balança comercial subiu e passou de US$ 39,85 bilhões para US$ 41,20 bilhões, e os números para 2017 avançaram pela quarta semana, de US$ 41,26 bilhões para US$ 43,20 bilhões. Não houve alteração na projeção para os investimentos estrangeiros diretos, mantidos em US$ 55 bilhões pela décima terceira semana, e o total para 2017 caiu de US$ 57,50 bilhões para US$ 56,25 bilhões.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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