Mercado projeta IPCA de 6,94% para o fim de 2016

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Projeção traçada pelo relatório Focus segue acima do centro da meta das autoridades

Jornal GGN – A estimativa das instituições financeiras para a inflação ao fim de 2016 perdeu força pela oitava semana consecutiva. Segundo o relatório Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central, a projeção para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) passou de 6,98% para 6,94%. Para 2017, a projeção foi reduzida de 5,80% para 5,72%, no quarto ajuste consecutivo. Apesar das reduções, as estimativas estão acima do centro da meta de 4,5%. O limite superior da meta de inflação é 6,5%, este ano e 6%, em 2017.

Os analistas também reduziram as projeções para o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) ao fim deste ano, de 7,19% para 7,12%, em sua oitava semana consecutiva de retração, enquanto o total para 2017 subiu de 5,59% para 5,60%. No caso do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), os números para este ano perderam força pela nona semana, de 7,38% para 7,35%, e os dados para 2017 subiram pela segunda semana, de 5,60% para 5,62%.

Para o IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), os números para este ano desaceleraram pela segunda semana, de 7,07% para 7%, e a variação para 2017 seguiu em 5,40% pela segunda semana.

Já a projeção das instituições financeiras para a Selic, ao final de 2016, foi mantida em 13,25% ao ano (com a média do período seguindo estável em 13,97%). Para o fim de 2017, a expectativa caiu pela segunda semana e passou de 12% para 11,75% ao ano (a média do período caiu pela nona semana, de 12,13% para 12,04%). Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano.

A estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) foi alterada de 3,88% para 3,89%, em sua décima quinta piora consecutiva. Para 2017, a estimativa subiu de 0,30% para 0,40%, no segundo ajuste seguido. Já a projeção para a queda da produção industrial passou de 5,80% para 5,83%, este ano. Para 2017, a projeção de crescimento foi ajustada de 0,54% para 0,50%, em sua segunda queda consecutiva.

Os dados para a balança comercial ao fim deste ano foram mantidos em US$ 48 bilhões, enquanto os dados para 2017 seguiram em US$ 50 bilhões pela quarta semana seguida.

A projeção para a cotação do dólar passou de R$ 3,80 para R$ 3,72 ao fim deste ano (média do período perdeu força pela décima semana, de R$ 3,68 para R$ 3,66), ao passo que o total para 2016 caiu de R$ 4 para R$ 3,91 (a média do período caiu pela segunda semana, de R$ 3,98 para R$ 3,90).

De acordo com o levantamento, os números para a dívida líquida do setor público ao fim de 2016 caíram de 41,80% para 41,40%, ao passo que os dados estimados para o fim de 2017 passaram de 46,39% para 46,15% do PIB. Já o prognóstico para o déficit em conta corrente em 2016 seguiu em -US$ 20 bilhões pela terceira semana, e a variação para 2017 passaram de -US$ 17,50 bilhões para -US$ 17,75 bilhões.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador