Mercado projeta IPCA de 7,59% ao fim de 2016

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Dados apurados seguem acima da meta estabelecida pelas autoridades

Jornal GGN – Analistas e investidores do mercado financeiro ampliaram as perspectivas para a inflação apurada pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ao fim de 2016. Agora, a perspectiva é que o índice de preços chegue a 7,59% ao fim do ano, ante 7,57% apurados na semana anterior. Os dados são do relatório Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central. Para 2017, a estimativa segue em 6% pela quarta semana consecutiva.

Os dados apurados seguem acima do centro da meta de inflação de 4,5%, e superam o teto de 6,5% estipulado pelas autoridades – para 2017, o limite superior é de 6%.

Quanto aos outros índices de preços, a projeção para o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) para o fim deste ano ficou estável em 7,83%, enquanto a variação para 2017 ficou estável em 5,50% pela sexta semana consecutiva.

No caso do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), a perspectiva para o fim do ano caiu de 7,99% para 7,97%, ao passo que os números para 2017 seguiram em 5,50% pela quarta semana seguida. Para o IPC-Fipe (índice de Preços ao Consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), a variação para 2016 subiu de 7,04% para 7,22%, enquanto os números para 2017 seguiram estáveis em 5,40% pela terceira semana.

Mesmo com a expectativa de alta da inflação, a projeção para a taxa básica de juros (Selic) permanece em 14,25% ao ano em 2016 (média do período seguiu estável em 14,25%), e, para 2017, é de redução da Selic para 12,50% ao ano, ao passo que a média do período caiu de 12,98% para 12,96%.

Os preços administrados, regulados pelo governo, como a gasolina e o gás de cozinha, tiveram suas estimativas reduzidas de 7,50% para 7,40%. e os dados para 2017 seguiram em 5,50% pela décima terceira semana consecutiva. 

A taxa de câmbio esperada em dezembro caiu pela terceira semana consecutiva e chega a R$ 4,30, ante R$ 4,35 na semana anterior (média do período caiu pela segunda semana, de R$ 4,19 para R$ 4,15). Para 2017, os dados para o fim do ano ficaram em R$ 4,40 pela sexta semana consecutiva, e a média do período caiu de R$ 4,30 para R$ 4,29.

A projeção de instituições financeiras para a queda da economia este ano piorou pela sétima semana consecutiva e passou de 3,45% para 3,50%. Para 2017, a estimativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) foi mantida em 0,50% pela segunda semana. A expectativa de queda na produção industrial permanece em 4,50% em 2016, e os dados para 2017 caíram pela terceira semana, de 0,80% para 0,57%.

As perspectivas para o déficit em conta corrente melhoraram e passaram de US$ 29,95 bilhões para US$ 29,26 bi, mesmo com investidores e analistas do mercado financeiro estimando um saldo da balança comercial menor, reduzido de US$ 40 bilhões para US$ 39,85 bilhões. Não houve alteração na projeção para os investimentos estrangeiros diretos, mantidos em US$ 55 bilhões.

Quanto aos números para 2017, a projeção para o déficit em conta corrente foi ajustada de -US$ 25 bilhões para -US$ 24,25 bilhões, enquanto a variação para o saldo da balança comercial avançou pela terceira semana, de US$ 40 bilhões para US$ 41,26 bilhões. A projeção para os investimentos estrangeiros diretos subiu de US$ 55,55 bilhões para US$ 57,50 bilhões.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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