Mercado projeta IPCA de 7,61% para o fim de 2016

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A estimativa das instituições para a inflação ao fim deste ano avançou pela sétima semana consecutiva. Segundo dados do relatório Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central, os dados para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) passou de 7,56% para 7,61%. A variação apurada encontra-se distante do centro da meta de 4,5%, e os números deste ano ultrapassam o teto de 6,5%. O limite superior da meta em 2017 é 6%.

A pesquisa também apresenta a projeção para os preços mensurados pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que subiu pela sexta semana consecutiva, passando de 7,72% para 7,98% este ano. A estimativa para 2017 segue em 5,50% pela terceira semana consecutiva. Para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), a estimativa avançou pela sétima semana e passou de 7,29% para 7,72% este ano, e permanece em 5,50% em 2017.

A variação projetada para o Índice de Preços ao Consumidor, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), foi alterada de 7% para 7,04%, em 2016, e de 5,30% para 5,40%, no próximo ano. A projeção para os preços administrados permanece em 7,70% este ano e em 5,50% em 2017.

Mesmo com inflação alta, as instituições financeiras não esperam que o BC suba a taxa básica de juros, a Selic, em 2016. A projeção para o final do ano permanece em 14,25% ao ano, há duas semanas (média do período estável em 14,25% há duas semanas). No próximo ano, a expectativa é de redução da taxa Selic, mas a projeção para o fim de 2017 foi ajustada de 12,50% para 12,75% ao ano (média do período passou de 12,96% para 13%).

As instituições financeiras projetam queda do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,33%, este ano, na quarta piora seguida. A estimativa anterior era 3,21%. Para 2017, as instituições financeiras alteraram a estimativa de retomada de 0,60% para 0,59%.

A projeção para a cotação do dólar foi alterada de R$ 4,35 para R$ 4,38, ao fim de 2016 (média do período estável em R$ 4,20 há duas semanas), e segue em R$ 4,40 ao fim de 2017 (média do período estável em R$ 4,30).

No caso da balança comercial, o superávit projetado para o fim deste ano caiu pela segunda semana, de US$ 36,35 bilhões para US$ 36,10 bilhões. Para 2017, a variação estimada ficou estável em US$ 39,30 bilhões.

Os dados para a dívida líquida do setor público deste ano avançaram pela segunda semana, passando de 40,20% para 40,70%, ao passo que a variação projetada para 2017 subiu de 43% para 44%. Já os números para o déficit em conta corrente foram alterados pela segunda semana, de –US$ 33 bilhões para -US$ 32,10 bilhões, ao passo que o total para o próximo ano passou de –US$ 28 bilhões para –US$ 26,75 bilhões.

O volume de investimento direto no país seguiu estável em US$ 55 bilhões pela nona semana consecutiva, ao passo que os números para 2017 foram mantidos em US$ 60 bilhões.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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