Mercado projeta PIB de -2,26% ao fim de 2015

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Analistas e investidores voltaram a reduzir suas projeções para o ritmo de crescimento da economia brasileira: segundo dados do relatório Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central, o prognóstico para o PIB (Produto Interno Bruto) para o fim deste ano foi reduzido para -2,26%, em sua sétima semana consecutiva de ajuste – na semana anterior, a queda estimada foi de -2,06%. Para 2016, a retração foi para -0,40%, em sua quarta semana de baixa.

De acordo com a publicação, a produção industrial brasileira cairá 5,57%, em sua segunda semana seguida de baixa. A projeção para o próximo ano caiu de 1% para 0,89%. O saldo da balança comercial atingirá US$ 8 bilhões, mantendo-se estável pela segunda semana seguida, ao passo que o montante para 2016 foi mantido em US$ 16,80 bilhões.

Haverá, segundo as estimativas, queda de 9,29% para 9,28% da inflação baseada no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ao passo que variação para 2016 subiu pela quarta semana, de 5,50% para 5,51%. Os preços administrados, monitorados pelo governo, terão um aumento de 15,20% ao fim deste ano.

A estimativa para a dívida líquida do setor público em percentual do PIB foi elevada de 36,15% para 36,20%, na comparação com o boletim da semana passada. Também houve ajuste nos prognósticos para o fim de 2016, passando de 38,50% para 38,60%.

A expectativa para a taxa básica de juros foi mantida em 14,25% até o fim do ano, em sua quinta semana consecutiva de estabilidade (média do período foi mantida em 13,63%). Os números para 2016 foram mantidos em 12%, mas a média do período caiu de 13,13% para 13,06%.

Também foi mantida a expectativa do dólar no valor de R$ 3,50 para o mesmo período, com a média seguindo em R$ 3,23. Os dados para o fechamento de 2016 seguiram em R$ 3,60 pela segunda semana consecutiva, com a média subindo pela quinta semana consecutiva, de R$ 3,55 para R$ 3,56.

Para o setor externo, na avaliação do mercado financeiro, o déficit em conta corrente ficará em US$ 76,5 bilhões, e a variação para 2016 passou de -US$ 67,75 bilhões para -US$ 67,60 bilhões. Os investimentos estrangeiros diretos estimados para este ano seguiram em US$ 65 bilhões pela terceira semana seguida, mesmo valor projetado para 2016.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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