Mercado volta a ampliar projeção para IPCA em 2016

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Projeção para taxa básica de juros em 2016 avançou para 13,25%

Jornal GGN – A projeção das instituições financeiras para a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em 2016 subiu pela sexta semana consecutiva, passando de 7,25% para 7,29%, segundo dados do relatório Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central. Para 2017, os números seguem em 5,50% há seis semanas. As estimativas estão acima do centro da meta de inflação de 4,5%. O limite superior da meta de inflação é 6,5%, este ano e 6% em 2017.

Também foram divulgados os prognósticos para outros índices de preços. No caso do IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna), a estimativa para o fechamento de 2016 subiu pela quarta semana, de 8,27% para 8,55%, enquanto o total para 2017 caiu pela segunda semana, de 5,59% para 5,58%. Para o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), os números de 2016 avançaram pela sexta semana, de 8,34% para 8,47%, ao passo que os números de 2017 avançaram de 5,30% para 5,50%, em sua segunda semana consecutiva de alta. O IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) de 2016 foi reduzido pela segunda semana, de 7,34% para 7,30%, e os números de 2017 subiram pela segunda semana, de 5,30% para 5,50%.

A autoridade monetária também divulgou os dados relacionados à taxa Selic. A estimativa para a taxa básica de juros ao fim deste ano subiu de 13% para 13,25% (a média do período passou de 13,97% para 14,03%). A projeção para 2017 caiu de 11,25% para 11%, e a média do período seguiu estável em 11,67%. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano.

A projeção de queda para a produção industrial neste ano passou de -5,85% para -5,89%, enquanto o total para 2017 siubu de 0,67% para 0,80%. O superávit da balança comercial em 2016 foi mantido em US$ 50,76 bilhões, enquanto os números de 2017 passaram de US$ 50,07 bilhões.

Já a estimativa de instituições financeiras para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) foi mantida em 3,44%, neste ano. Para 2017, a estimativa de crescimento foi mantida em 1% pela segunda semana consecutiva.

A projeção para a cotação do dólar foi mantida em R$ 3,60 no fim deste ano (a média do período caiu pela segunda semana, de R$ 3,62 para R$ 3,61), e em R$ 3,80 no final de 2017 – a média do período caiu pela terceira semana, de R$ 3,75 para R$ 3,74.

O volume projetado para a dívida líquida do setor público em 2016 subiu pela terceira semana consecutiva, de 43,25% para 43,70%, ao passo que os números de 2017 caíram de 48% para 47,95%. Quanto ao déficit em conta corrente, a projeção para 2016 seguiu em -US$ 15 bilhões, e os dados para 2017 foram mantidos em -US$ 12 bilhões.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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