Há tempos, a coluna Toda Mídia, do jornalista Nelson Sá, é um dos pontos altos da velha mídia. Sá tem demonstrado enorme capacidade para, no burburinho infernal da Internet, na montanha de informações existente, selecionar sempre os aspectos relevantes, os temas mais interessantes, em uma linguagem fácil sem ser superficial.
Aqui, uma nota pequena do Financial Times sobre o IPO da Petrobras, que permite entender as razões para o explicável alarido que tomou conta de jornalistas financeiros e das manchetes suspeitas de jornais, atirando quase diariamente contra a empresa: o preço do barril de petróleo, das reservas que serão aportadas pela União, como parte do processo de capitalização. Se o valor fosse muito alto, os investidores perderiam; muito baixo, a perda seria da União.
Agora que se chegou ao preço final – independentemente do preço -, acabou o alarido porque, gostando ou não, Inês é morta e não haverá mais por que pressionar a empresa.
Da Folha
UMA DAS MAIORES DA HISTÓRIA
O “Financial Times” também publica hoje que a “Petrobras espera levantar US$ 25 bilhões com oferta de ações”, ainda neste mês. Abrindo o texto, “a transação, uma das maiores operações do gênero na história das corporações, vai ajudar a financiar o ambicioso plano de expansão de capital da empresa para o período de 2010 a 2014”. No site, o “FT” acrescentou que o “acordo sobre preço elevou as ações do grupo estatal” e “ajudou a limitar as perdas da Bovespa”, ontem. Na reportagem do “Wall Street Journal”, o preço acordado entre a Petrobras e o governo, para o pré-sal, foi considerado elevado pelos acionistas minoritários, mas “removeu obstáculos à venda de ações”. Para o “New York Times”, a estatal deu “um passo na direção de uma das maiores ofertas do ano”, no mundo.
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