O Banco Central ainda não se deu conta do tamanho do tombo

Com a reforma ministerial e o processo aberto contra Eduardo Cunha, é possível que o cenário político se acalme e Dilma Rousseff possa enfrentar seus inimigos reais: a situação econômica.

Há dois riscos prementes no caminho de Dilma.

O primeiro é a síndrome da presença de Deus que acomete todo gestor quando dirige pela primeira vez o carro da economia. É tomado por um sentimento de onipotência, da bala de prata. Sempre há a ilusão da grande saída jamais tentada, a sacada genial que colocará a realidade debaixo das rédeas sábias da teoria econômica.

Dessa síndrome não escapou sequer Delfim Neto. Quando assumiu o comando da economia no governo Figueiredo. Lançou um pacote sem nexo para acabar com a indexação cambial. Dava uma maxi na frente, depois congelava câmbio e correção monetária. Sem a indexação, dado o choque e uma política monetária severa, supunha estar dando o tiro fatal na inflação.

Arrebentou com a economia. A maxi aumentou a inflação e o congelamento da correção monetária fez com que o mercado fosse correndo para ativos reais. A inflação dobrou em pouco tempo.

***

Outra aventura temerária foi o período Gustavo Franco no Banco Central. A teoria dizia que dali para frente haveria liquidez internacional eterna. Em nome da crença, Gustavo segurou o câmbio até o limite da irresponsabilidade.

***

A síndrome, agora, tomou conta de Joaquim Levy, Ministro da Fazenda, e Alexandre Tombini, presidente do Banco Central.

A bala de prata consiste em apertar a economia do lado fiscal, do lado monetária até a inflação despencar. Despencando, as taxas de juros longas despencam e o investimento voltaria reanimando a economia em todos os quadrantes.

***

Trata-se de uma aposta de alto risco, quase como pretender dar um cavalo de pau em um transatlântico, em uma quadra particularmente complexa.

Há dois tipos de inflexão na economia. As que chegam aos poucos são captadas pelos radares dos indicadores. As inflexões abruptas, não. Na maioria das vezes, pegam os gestores desprevenidos.

Um dos grandes problemas de gestores públicos de gabinete é só perceber o tamanho da crise depois que o iceberg arrebenta o vidro da cabine do piloto.

***

Em fins de 1994 ocorreu um desses fenômenos. A economia começou a desabar rapidamente, mas os economistas do Real não se deram conta. Em abril de 1995, com a inadimplência começando a correr solta, o Ministro Pedro Malan insistia que o PIB iria cair apenas 1 ponto. Em junho o próprio Fernando Henrique Cardoso precisou vir a público admitir que tinham minimizado a crise.

O erro de previsão liquidou com duas carreiras políticas promissoras, o então governador mineiro Eduardo Azeredo e o gaúcho Antônio Britto. No início do ano acreditaram nas previsões de consultorias paulistas, de que a arrecadação do ICMS cresceria 12%, deram aumentos por conta e se acabarm no primeiro ano.

***

 Agora vive-se momento semelhante.

Desde o segundo semestre do ano passado a economia vem caindo. Um Ministro mais experiente teria percebido os ventos contrários e não forçaria tanto do lado monetário.

A soma dos desarranjos da economia com a Lava Jato, a crise fiscal e a política monetária estão jogando a economia ladeira abaixo, agora, em uma velocidade imprevista.

Se o BC persistir com a atual política monetária, quando a inflação e os juros caírem se terá apenas a paz dos cemitérios.

Luis Nassif

59 Comentários

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  1. Fico me perguntando, Nassif

    É só você que pensa e analisa dessa forma?

    Cadê todos os pensadores de economia desse país?

    Esse Levy dá pro gasto sozinho?

    Será possível que monetaristas, tributaristas e tantos -ISTAS no país não encontrem ramais e caminhos para se traçar essa segunda rota proposta por você?

    Nassif, você está falando sozinho?!

    Ou isso aqui- TÃO BOM AQUI- é apenas a nossa casamata pra nos escondermos do perigo já na porta?!

    Estamos falando baixinho, por quê?!

    QUERIA ENTENDER ESSE NEGÓCIO AÍ.

    1. Política Econômica

      Outro dia mesmo o professor Thetônio dos Santos, em artigo reproduzido aqui no blog, manifestou ponto de vista semelhante.

      O problema é que o assunto, além de ser muito difícil ao entendimento comum, não tem nenhuma divulgação pela mídia dominante, que se esmera em justificar a política econômica favoràvel ao mercado financeiro.

    2. Odonir, bom dia

      O economista do “apocalipse”, Nouriel Roubine, falou da bolha que se formava na economia americana bem antes de ela estourar em 2008. Todo mundo fez cara de paisagem. 

      Eu, uma pessoa simples que gosta de notícias, li a matéria dele, vi  o rombo surgir  no” titanic” durante e após o panamericano aqui no Brasil. Vi o Mantega falando sobre o rombo no ínicio da semana santa de 2008.

      E todo mundo fazendo cara de paisagem.

      Se a crise não pegou os emergentes em 2008, pegou depois. Nassif está certo. Quem continua fazendo cara de paisagem não viu a economia chinesa pisar no freio? China é a maior parceira comercial do Brasil.

    3. é a intermediação que não funciona

      odonir

      ha muita gente produzindo e apresentando ideias boas por aí, até mesmo nessa temática do excelente post do nassif

      mas nós não ganhamos a “mãe de todas as batalhas” que é como eu chamo a construção de uma mídia plural.

      falhando nisso, a consequencia é uma midia que interdita o debate, exclui e segrega o pensamento diverso..

      por outro lado, a interdição de debates salientou em certa parcela da população, especialmente a classe média, uma falta de desejo de conhecer contraditorios, etc. Criou-se um mundo de ‘”verdades monoliticas” que faz com que , aparentemente, para essas pessoas seja mais fácil “lidar com  o mundo” e , assim, essas pessoas evitam a trabalheira que dá o pensar. FICA MAIS FACIL ACEITAR O MUNDO ENCAIXOTADO EM “VERDADES”,principalmente se isso alimentar os medos nossos de cada dia.

      Vejo pessoas morrendo de medo por causa de minima redistribuição de rendas e acredito que elas acham que, com essa transformação,   o seu mundo seria pior. Não conseguem ver o quanto seria melhor ou, principalmente, não aceitam que se debata isso.

      apesar de que no brasil a midia JA PASSOU DO BANDITISMO, la fora ta muito igual. Acabei de ler um livro (um reporter na montanha magica) sobre os encontros de Davos enão vi muitas diferenças da midia lá fora com a nossa, EXCETO NO FATOR DESESTRUTURANTE QUE É O BANDITISMO.

  2. A imprensa fez estardalhaço

    A imprensa fez estardalhaço com a inflação da cebola e do tomate, induzindo nosso banco central a dobrar a taxa de juros da selic de 7,25 para 14,25%, arrebentando com as contas públicas. Agora que os preços desses produtos cairam mais de 60%, a imprensa não dá destaque e nosso banco central continua com esta taxa de juros maluca, travando o crédito na economia, onde o cheque especial chega a inacreditáveis 14% ao mês!! É só no Brasil que acontece essa loucura.

  3. Delfim usa como desculpa pelo

    Delfim usa como desculpa pelo seu monumental erro – que custou uma década ao Brasil – os vapores dos lagos de Brasília (rs), que deixam as pessoas lá entorpecidas. Cada vez tenho mais certeza de que se Delfim fosse redator de programa humorística de humor refinado, ele teria só feito um bem ao país (rs).  Todas essas escolhas erradas em momentos diversos na economia mostram que o país é sempre governado para dar sempre ganho a uns pouquíssimos – os suspeitos de sempre (rs). O Brasil é um país dirigido por uma elite que quer que ele continue sendo apenas um país grande e não um grande país. 

  4. CONSENSO

    Esta semana, na reunião de condomínio do meu prédio, para decidir grande obra, apenas um consenso:

    -É mais prudente esperar porque do jeito que vai a economia, pode se que daqui a seis meses o Brasil já tenha acabado.

    Corolários: Quem sabe, pela situação econômica, pode ser que os preços caiam pela metade,…. Muitos já estão com dificuldade de pagar o fundo de obras,… Não é hora de contratar despesas, …Já estou vendendo o meu apartamento,… É preciso fazer caixa para enfrentar inadimplência, …Daqui a pouco vai ter empresa trabalhando pela metade do preço.

    Posto em votação, apenas um condômino votou por aumentar o fundo de obras.

    Moral da história: O fabricante de azulejo NÃO vende, o pedreiro NÃO trabalha, a empreiteira NÃO recebe e demite, o governo NÃO recebe os impostos mas passa que ter que arcar com o seguro desemprego,  a bola de neve SOBE a montanha. 

    1. Já no meu condominio…

      …foi feito exatamente o contrário, levando em conta interesses pessoais, e as ditas obras estão sendo feitas, apesar do meu voto contrário!

      Vamos ver as consequencias!

    2. Perfeito

      Quanto ao post do Nassif o que tenho a dizer é que o problema dos juros no Brasil não é uma questão econômica. É uma questão de política e polícia. O governo não tem força para brigar contra os chantagistas internos e externos. E os profissionais do BC são cúmplices dessa corja.

      E sobre o comentário do Emerson57, gostei tanto que publiquei no meu blog.

      http://blogdobriguilino.blogspot.com.br/2015/10/consenso.html

      Caso você queira enviar conteúdo para ser publicado lá, basta enviar e-mail para:

      [email protected] 

      É publicado automaticamente, sem moderação.

      Feliz fim de semana a todos.

  5. Nassif mas 1995 tivemos um

    Nassif mas 1995 tivemos um grande crescimento de 4,3% vindo de um 1994 de 5,3%.

    Mesmo errando a mão foi um ótimo ano;

    Já esse 2015 estamos caminhando para -3,5%, uma brutal recessão, e vindo de um 2014 de 0% de crescimento.

    Não dá para comparar 1995 com 2015.

    Além do mais, em 1995 havia o risco do crescimento acelerado destruir o combate à inflação de um plao Real que ainda estava se consolidando. Erraram um pouco a dose em 1994, mas plenamente justificável.

    Já em 2015, estamos vindo de um 2014 com zero de crescimento. Não se trata de erro de dosagem. Estão tirando sangue do paciente para vender e com esse dinheiro pagar a conta do hospital.

    E como o governo Dilma pode ignorar uma queda de 3,5% do PIB sem perceber que a economia já foi pro brejo e está afundando? Vai esperar o resultado no fim do ano?

     

     

    1. “mas 1995 tivemos um grande

      “mas 1995 tivemos um grande crescimento de 4,3% vindo de um 1994 de 5,3%”:

      QUEM “tivemos”, Super?

      Os brasileiros eh que nao tiveram!

  6. Odonir, em resposta a todas

    Odonir, em resposta a todas as suas perguntas, o banco central eh agente externo.  Ninguem sabe nem quem sao os donos dele e ele NAO eh parte do governo do Brasil:  Levy eh irrelevante.

    1. É isso. Parece que os bancos

      É isso. Parece que os bancos centrais são todos assim. Não trabalham para os países que aparentam ser parte.  O comando é externo, representam os interesses do tal mercado. Os governos apenas recebem a culpa por decisões que há muito não são mais de sua alçada. E nem sei se há exceção. 

  7. E outra.
    Não se trata de “não

    E outra.

    Não se trata de “não se deu conta”.

    O governo Dilma NÃO ESTÁ NEM AÍ, com a situação. Afinal a eleição já passou.

     

  8. Quem disse que não se deu conta?

    Quem fatura continua com lucros astronomicos. O banco central está fazendo o senhor mercado feliz, ele nao liga se o rombo é grande ou nao, pois é o contribuinte quem paga a conta…

  9. O pior é ver o Levy falar que já vê sinais de melhora na

    economia. Será que nenhum repórter com 2 neurônios poderia perguntar para o ministro onde ele tem visto tal melhora?

  10. Financês e economês para leigos

    Esse cidadão, John Lanchester, confuso com os termos utilizados por economistas que se acham donos da verdade absoluta:

     

    http://www.nytimes.com/2014/10/23/arts/john-lanchesters-how-to-speak-money.html?_r=0

     

    escreveu um livro a respeito das acrobacias linguísticas de quem acha que manda na economia.

     

    Um exemplo dele é o QE2 – quantitative easing 2 – que nada mais é do que impressão de dinheiro para que uns bancões mal-administrados se tornem de plástico (isto é, inquebráveis, como talvez diria o Vicente Matheus!). 

     

    Se todos os cidadãos do Brasil compreendessem isto, talvez não sobraria ninguém para nos obrigar a pagar por tanta besteira que se faz.

    E o Luis Nassif nos ajudaria a decifrar este linguajar…

  11. Estou gostando, vamos , por favor, me ensinem mais

    A mídia, esqueçamos.

    Perdemos por WO.

    Vamos gritar mais.

    Vamos nos informando mais.

    Estou gostando.

  12. Muito bem!

    Muito concisa e precisa a sua análise.

    Também estou liquidando todos os meus ativos dispensáveis para recomprar quando essa política chegar ao fundo do poço (acho que será lá para o 3º trimestre de 2016).

    Não esquece de comparecer ao feijão do Pelão.

    Um abraço

    1. Inveja de quem tem ativos

      Inveja de quem tem ativos dispensáveis para liquidar. Aqui em casa só tenho um inativo indispensável, que é meu marido. E nem pensar em liquidá-lo.

      1. Ativos dispensáveis

        Acertou na mosca. Meus ativos dispensáveis são uma casa de tamanho além do necessário que não vou poder pagar e uma mulher inativa e liberal com gastos. Ano que vem caso de novo.

  13. Nassif, voce está esquecendo

    Nassif, voce está esquecendo o outro ministro que também conta, o Nelson Barbosa.

    Certo que parece que a Dilma está tentando reeditar o sucesso do equilíbrio “Meireles/Mantega do governo Lula, só que num contexto totalmente diferente, o que muda totalmente o resultado.

    Mas na analise da política econômica do governo não pode faltar o fator Nelson Barbosa. Alguma dúvida de que se ele não estivesse lá o Levy teria cortado muito mais, principalmente nos programas socias, deprimindo ainda mais a demanda?

  14. ALERTA NASSIF!!!!!!


    No Jornal do Brasil de hoje, 3.10.2015, tem a seguinte notícia:

     

    ‘Intervenção no Econômico completa hoje 20 anos e punição de ex-banqueiro deve prescrever”

    Valores do rombo chegam a R$16 bilhões!!!!!! Comparativamente, o valor alegado da questão da Petrobrás seria de R$18 bilhões!!!!

    A prescrição ocorrerá nese mês de outubro de 2015. E os que foram, lesados às batatas. Não é verdade.

    No Brasil, do moralismo seletivo, não existe nada melhor do que o sujeito estar do lado certo(?????) do balcão………

    Temos visto operações moralistas com nomes pictóricos de lava jato e outras patranhas. Poderíamos, como sugestão, a elas adcionar novos títulos, nesta inspirados, tais como a “Lava Ratos”, a que lava mais branco os tucanos.

    Jornalista  Nassif fica aí a sugestão de um post urgente sobre este assunto.

  15. qual economista pé de chinelo

    qual economista pé de chinelo sabe que o Brasil só precisará de preocupar quando acabar suas reservas e US$ 1 tiver  na casa dos R$ 30,00

  16. Somente os mais enlouquecidos

    Somente os mais enlouquecidos militantes ainda defendem Dilma e sua crônica incompetência, sua incapacidade de assumir os próprios erros, sua mania de atribuir os fracassos a terceiros (a “crise”, a “mídia” etc).

    Uma presidente que pegou o país voando alto, crescendo a 7,5% ao ano e o levou a uma derrocada de, pelo menos, -2,5% hoje.

    Restando ainda três anos de mandato, temo o quanto mais de estrago ela será capaz de fazer ao país… Do jeito que a coisa anda, ela conseguirá fazer um governo pior do que o de FHC e de Sarney, coisa que jamais imaginei que viveria para ver.

  17. Quais as alternativas

    Tudo bem ser contra a atual política fiscal e monetária, mas é preciso discutir as alternativas, partindo da conjuntura atual.

    O recente manifesto “Por um Brasil Justo e Democrático”, da Fundação Perseu Abramo se opõe à atual política de juros do Banco Central.

     O economista José Luís Oreiro lançou o seguinte desafio :  “adotado esse receituário, “no dia seguinte” o dólar dispara para R$ 5 ou mais, as taxas de juros longas sobem acima de 20%, as expectativas de inflação aumentariam trazendo de volta o fantasma da reindexação da economia, o investimento cairia ainda mais pelo aumento da incerteza e a recessão poderia se aprofundar””.

    Que resposta poderia ser dada ao Oreiro?

    1. Cocordo. Diminuir os juros

      Cocordo. Diminuir os juros agora com o dólar onde está é suicídio. Tem que dar tempo à produção interna, e depois ir baixando os juros paulatinamente.  Tudo isso por conta de uma política econômica irresponsável de valorização cambial, desde o governo  Lula, que não aproveitou as boas condições da economia pra fazer uma política de incentivo à industrialização. Todos os problemas cairam no colo da Dilma,  que atropelada pelo escândalo petrobras, mais encarecimento   energético, e aainda crise econômica  mundial, nunca teve condição de sair da armadilha da doença holandesa que nos fez refém dos manufaturados chineses.

  18. O grande erro na minha opinião

    Como adoro dar palpites nos negócios dos outros, aqui vai mais um, sem medo de ser feliz.

    O grande problema da Dilma e sua equipe econômica é o EMPREGO.

    A velocidade com que as políticas públicas atendem as necessidades da população por empregos é muito menor que a velocidade com que a tecnologia os tornam obsoletos e sem serventia.

    O problema é mundial, os Estados Unidos falsificaram ontém um relatório sobre a criação de empregos lá e tiveram de fazer a correção.

    Mais grave hoje do que os desempregados de hoje é a percepção de que a tendência de aumentar o deslocamento dos humanos por máquinas com capacidade congnitiva é real e crescente.

    Não existe o menor e mais distante nexo de causalidade entre políticas fiscais e substituição do trabalho por acréscimo tecnológico, o problema tem de ser encarado como realmente é e não ficar na negação e auto-engano.

    A dupla ouro & prata, Levy – Tombinni, olvida olimpicamente a questão, não faz parte do show deles.

    Sobra para o Brasil e os três poderes, que em última análise não tem como se esquivar de apresentar uma solução, fazer nada é uma das alternativas.

    Com a percepção clara da tendência ao desemprego crescente, não será preciso esperar as ondas de desempregados protestando nas ruas para os movimentos sociais ganharem proporções gigantescas e caóticas. A internet torna esta percepção cada vez mais rápida, assim, sobra menos tempo para as medidas minimizadoras e acauteladoras serem implementadas, isto se existirem.

    A teoria do Capital – Emprego e Renda têm diversas abordagens, clássicas e heterodoxas como gostam os economistas de falar, mas como não sou economista e sim advogado prefiro abandonar estes rótulos e esposar aquilo que o meu coração indica como o certo, assim vou dar o meu palpite nesta:

    Por mim, fazia a reforma ministerial que precisa ser feita para ontém, com 14 ministérios e 72 secretarias, com isto automaticamente o país teria unidade e estrela, o rumo teria de ser discutido com um congresso ciente de como país será gerido e manejado e o norte será o bem comum e a felicidade do povo brasileiro em paz com as outras nações.

    Não existe muito tempo sobrando para que as medidas necessárias possam ser engendradas e instaladas, os sinais de que a solução da diminuição da população é o caminho a ser tomado para a redução dos desempregados surgem a todos os momentos mundo a fora. Guerras e controles populacionais  já existem em diversas partes do planeta, de forma aberta ou camufladas, aqui no Brasil a taxa de crescimento demográfico caiu, mas a longevidade aumentou, a solução é complexa e a melhor difícil de ser encontrada.

    Dilma, acorda!

    1. Macroperspectiva futuristica

      How Should We Prepare for the AI Revolution? Ray Kurzweil Responds 

       

      On the cusp of a far-reaching revolution thanks to the advances in artificial intelligence and computing, it’s easy to feel a bit…concerned. Well, maybe more than just a bit, especially if you consider societal attitudes about technology.

      Truth is that the way we perceive the world around us is conditioned to a degree by the environment we grow up within. There’s also little doubt that certain cultures are more open and adaptive to technology than others. But one could argue that the potential enhancements that AI could usher in are so dramatically advanced that even the earliest adopters within Silicon Valley aren’t really prepared for what’s coming.

      So it’s safe to ask, before this great wave of artificial intelligence arrives and we become fully integrated with it, shouldn’t we strive to change our inherited mental models and let go of antiquated thinking patterns?

      This question was in essence posed to Ray Kurzweil at a session during the 2015 Graduate Studies Program at Singularity University. To answer the question of what the future holds, Kurzweil started by thinking of our past: “Our enhancement with technology is a gradual process which has been underway for a long time.”

      Though this is a question that could be discussed for years, listen to the rest of Kurzweil’s rather succinct answer to this mind-boggling question.

       

       

      Given that Kurzweil is working on a sequel to The Singularity Is Near, it’s only a matter of time before he provides a roadmap for complete AI enhancement and augmentation.

  19. Concordo plenamente, mas qual seria o decrescimo ideal?

     

    Condordo plenamente, só não sei qual seria o decréscimo ideal na velocidade da queda das taxas de juros. Porque é inevitável constatar que juros altos afetam mesmo a demanda e o crescimento e, ainda porque juros menores também trariam menos peso sobre os custos da dívida. O que me preocupa é qual seria o ponto de equilíbrio da velocidade da redução das taxas de juros sem que ela impulsionasse o retorno da inflação?

    Em tese, como a indústria está com capacidade ociosa ela não teria porque aumentar muito os preços pois já teria condições de aumentar a demanda sem quase nenhuma elevação dos custos, o mesmo vale para o comércio. Então qual seria o risco real de se aumentar a inflação com eventual redução dos juros?  Será que a cultura inflacionária ainda é tão alta no Brasil para que os empresários aumentem os preços assim que a demanda voltar a subir com eventual redução dos juros?

    1. Empresário?

      Confesso que essa categoria, pelo menos os grandes, não passam de um embuste.

      Quando os governos lhes eram favoráveis sempre deitaram e rolavam com suas mamatas.

      Não conheço  grande empresário empreendedor exclusivos as suas expensas. Sempre se acertaram com os governos que os financiaram.

      Quem fim deu a Fiesp? Antro de reacionários.

      Cadê o espírito animal deles?

      Paulo Skaf, seu presidente, empresário de galpões, conseguiu falir a empresa herdada do pai.

      João Dória Jr. empresário que produz vácuo.

      São esses os nossos empresariados?

      Ninguém merece.

      1. Pelo visto o comentarista não

        Pelo visto o comentarista não tem a menor noção do que seja um empresario. Paulo Skaf não é modelo, é de profissão

        dirigente sindical patroal, não é empreaario. João Doria é publicitario do setor de eventos, não tem e nunca teve nada a ver com empresa industrial e nem ele se apresenta como tal.

        Há no mundo empresarial uma enorme quantidade de bons empresarios do comercio e industria que nunca pediram emprestimo ao governo, começaram por baixo e criaram boas empresas, aos milhares.

        Minha sogra começou a fabricar motores eletricos artesanalmente ao tempo da 2ª Guerra, criou uma empresa que chegou a ter 700 empregados, das maiores do ramo no Pais, nunca teve qualquer apoio oficial, é padrão repetido no empresariado de S.Paulo nos anos 40 a 90, aos milhares. Não nasceram com mamatas do governo e sim pela sua ação profissional.

        O empresariado brasileiro não é Eike ou JBS, esses são exceções.

         

          1. Evandro. Muito obrigado por

            Evandro. Muito obrigado por ter me ofertado a oportunidade de conhecer esse grande brasileiro.

            Como eu disse, o André citou as exceções.

            Quantos como eu não conhecia esse brasileiro dígno?

            Não o conhecia porque não está na mídia fazendo picaretagem, como o GRANDE produtor de vácuo João Dória Jr. que agora se sente preparado para ser prefeito de São Paulo, assim como Skaf se achava preparado para ser governador.

            Não devemos se esquecer dos grandes brasileiros também José Mindlim ex proprietário da Metal Leve,  Abraham Kasinski, ex dono da Cofap, Oded Grajew, empresário do terceiro seto.

          2. Evandro. Muito obrigado por

            Evandro. Muito obrigado por ter me ofertado a oportunidade de conhecer esse grande brasileiro.

            Como eu disse, o André citou as exceções.

            Quantos como eu não conhecia esse brasileiro dígno?

            Não o conhecia porque não está na mídia fazendo picaretagem, como o GRANDE produtor de vácuo João Dória Jr. que agora se sente preparado para ser prefeito de São Paulo, assim como Skaf se achava preparado para ser governador.

            Não devemos se esquecer dos grandes brasileiros também José Mindlim ex proprietário da Metal Leve,  Abraham Kasinski, ex dono da Cofap, Oded Grajew, empresário do terceiro seto.

        1. Quá quá quá

          Num Brasil poluído de empresários sanguessugas, você citou as exceções.

          A exemplo da sua sogra se tivessemos  um centena duas ou tres, o país não estaria nessa merda.

          Agora, é preocupante voce defender Skaf e o engomadinho produtor de vácuo João Doria Jr.

          Por sinal, leia um artigo do Nassif sobre os nossos nobres empresariados, um deles amigão e membro da LIDE do produtor de vácuo: Washington Cinel, dono da Gocil.

          Não tenha preguiça. Vá lá e leia. Foi publicado se não me engano há uns tres dias.

    2. LÓGICA EM TEMPO DE DELÍRIO

      O comentário do Eduardo Pereira é simplesmente PERFEITO.

      Foi no ponto “G” da questão.

      Só tem um probleminha: o sistema está tão degenerado que a maior parte do empresariado está acostumada a ganhar dinheiro com o rentismo (tomam emprestado a juros subsidiados – BNDES, BDMG, BB, RURAL, etc) e aplicam no mercado.

      O sistema está tão esclerosado que é difícil para o próprio empresariado acreditar que empresariar é melhor que rentar…

  20. Mineirice

    Nassif as vezes se comporta como naquele dito popular:  a vaca deu 40 litros de leite e depois chuta o balde.

    Faz uma análise interessante de dois personagens do governo atual dizendo que se comportam como deuses, onipotentes e sem nenhuma necessidade cita dois trambolhos, um mineiro, Eduardo Azeredo e outro gaúcho, Antônio Brito, ex-governadores dos seus respectivos estados. Dois desastres. 

    “O erro de previsão liquidou com duas carreiras políticas promissoras, o então governador mineiro Eduardo Azeredo e o gaúcho Antônio Britto. No início do ano acreditaram nas previsões de consultorias paulistas, de que a arrecadação do ICMS cresceria 12%, deram aumentos por conta e se acabarm no primeiro ano”.

    A julgar pela análise do Nassif que Azeredo era um político promissor, na minha opinião se desfaz com o seu comportamento como senador, sem contar quando ainda candidato ao governo mineiro (criou o Mensalão Tucano, pai de todos os mensalões), quando propos com um projeto controlar a internet http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/eduardo-azeredo-e-a-lei-de-controle-da-internet/

    Se isso é ser promissor, então eu já não sei mais o que é ser medíocre e safado.

    Quanto ao ex governador gaúcho, ele só é lembrado como repórter da morte de Tancredo Neves, Só isso.

  21. Nassif nunca deu muito bola para a inflação

    Que afeta a maioria da população, que tem o dinheiro contado.

    Desemprego afeta os desempregados.

    Os preços de serviços, aluguéis e imóveis estavam exorbitantes, próximos do descontrole.

    1. Enquanto os assuntos pululam

      Enquanto nos divertimos discutindo todos os assuntos possíveis, eu queria ver todos GRITANTO em uníssono: VAMOS REVER/AUDITAR A DÍVIDA PÚBLICA e REVER A POLÍTICA DE JUROS (sobre compulsório, sobre títulos dos exportadores, etc).

      Agora que o maior traidor da pátria desde FHC tá na parede, não vamos perder o bonde da história e vamos gritar até darmos força política à Presidenta para ela poder enfrentar esse monstro que destroi o trabalhador brasileiro.

  22. Lamentavelmente, a estrategia

    Lamentavelmente, a estrategia da economia é encaixotar as verdades.

    A novidade da mídia é a mentira.dos homens.

    Dane-se o mundo.

    O seu pirão primeiro.

     

  23. A base da riqueza depende da

    A base da riqueza depende da nossa consciência estar disposta em sua consciência externa a um tempo ideal e prático da produção.

    Tomem conta da sua consciência externa: o lugar que tem a propriedade dos meios de produção se identifica com os individuos que a constitui.

    Vemos que a sociedade dos bancos se reproduz a partir do Banco Central. Não podemos suportar mais isso: a desintegração das forças produtivas para se fazer um determinado meio de gerência do Banco Central foi o bastante para aniquilar uma época inteira.

    As forças produtivas no espaço podem pressupor o desenvolvimento máximo das nações, se tomamos a linha do tempo {para ser o dinheiro enquanto relações} projetando a heterogeneidade dos indivíduos.

    Temos um grande desafio, a base de inter-relações não ocorre a partir do individuo isolado que vai ao banco abrir mão do estadio que corresponde ao jogo do desenvolvimento refletido. Se a vida civil nas partes componentes não estabelecerem, pela primeira vez, as relações da heterogeneidade dos individuos, empenhada como controle de extensão sobre um ditoso fim das políticas públicas, as condições necessárias de suas vidas não começam nunca.

    Não troquem suas vidas pelos monstros do futuro.

  24. Troca de juro pela inflação.

    Notei que em toda a história da luta pelo controle da inflação brasileira, há sempre uma troca de taxas da inflação pelo aumento da taxa de juros. Se diminui uma, aumenta-se a outra e vice-versa. Não se tem uma maneira mais “científica” de atacar o problema da inflação?

    1. Essa é a forma ortodoxa de se

      Essa é a forma ortodoxa de se combater a inflação.

      Em geral, o aumento de preços é contido com o desaquecimento da economia. A formula mais simples para desaquecer a economia é a diminuição de gasto público e aumento da taxa de juros.

      Por um longo tempo o real se manteve valorizado e isso amenizou a inflação, pois havia a oferta das mercadorias importadas ou de mercadora nacional com materia prima importada. 

      Hoje com o valor do real parametrizado à realidade da economia mundial, houve aumento dos preços dos produtos, o que puxou a inflação, Mas isso não resultou em indexação e sim na queda no consumo. As exceções são os preços dos serviços das concessionárias, que se beneficiarão eternamente dos contratos indexados aos índices de preços. (esse é um capítulo a parte)

      Por isso, na minha opinião, não havendo indexação, não haveria necessidade de se aumentar os juros. A economia se assentaria naturalmente.

      O problema atual do governo federal (e de muitos estados) não é inflação nem rescessão, o problema  é o equilibrio das contas públicas. Será difícil conscientizar a classe média de que as políticas de distribuição de renda é que fazem a economia girar e que para mantê-la é preciso arrecadar mais de quem tem mais.

    2. É o que eles querem que você acredite.

      A desculpa do Banco Central para aumentar juros é o “combate a inflação”. Se juros altos combatesse a inflação realmente, FHC, que teve os juros mais altos dos últimos 20 anos, 45% a.a. não teria tido a inflação mais alta dos últimos 20 anos, de 12% a.a.

      Juros altos é para os rentistas ganharem dinheiro, só isto. Dilma tem medo dos rentistas e cede, apenas isto. E o Brasil é quem perde. Se juros altos fossem necessários para combater a inflação, a Europa, que tem juros baixíssimos, teria inflação enorme, mas não é assim, eles tem inflação negativa, uma deflação.

      Juros e inflação tem uma influencia limitada.

  25. Capitalismo

    No governo Lula a bola da vez dos críticos da política monetária era Henrique Meireles. Este mesmo personagem , segundo  a mídia tradicional, seria o preferido do ex-presidente para substituir o Tombini.Durma-se com um barulho desses.

  26. Tivemos por um bom tempo uma

    Tivemos por um bom tempo uma política fiscal expansionista, com queda de impostos e aumento da demanda, e o que fizeram os empreendedores e investidores com o lucro de tudo isso?

    O MPF, a PF em suas operações e juízes deveriam dizer onde esta escondido o dinheiro. Pois com certeza tem ilícitos no meio de tudo isso.

    Queiram ou não a verdade logo aparece.

     

     

  27. BC já iniciou uma mudança na política monetária

     

    Os governos do PT promoveram vários ajustes macroeconômicos, mas ainda faltam dois ajustes que são fundamentais para um longo ciclo virtuoso de crescimento do PIB, uma taxa de câmbio equilibrada, e uma taxa de juros próximo da média do juros internacionais.

    Em 2008 o Presidente Lula respondeu a crise cambial vendendo parte das reservas Cambiais no mercado a vista e reduzindo os juros da Selic de 13,75% para 8,75%.

    Em 2011 A Presidenta Dilma respondeu a uma crise cambial com redução dos juros da Selic de 12,5% para 7,25%

    Desta vez a Presidenta Dilma deixou a taxa de câmbio subir até R$ 4,00 reais por dólar, mas a presença de surpresa do Presidente do Banco  Central na divulgação do relatório de inflação no dia 24 de setembro de 2015, com a declaração que “Todos os instrumentos estão no raio de ação do Banco Central caso seja necessário”  e a

    afirmação do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, na audiência pública no Senado,  de que a taxa básica de juros, a Selic, em 14,25% ao ano, é “de passagem” e será reduzida quando as expectativas de inflação cederem, pode ser indicativo que o Copom irá iniciar um processo de redução dos juros da Selic no início de 2016.

    apontam na direção de uma estabilidade cambial em um patamar próximo dos R$ 3,80 por dólar,  e redução dos juros da Selic nos próximos meses.

    Vamos aguadar os próximos meses para confirmar se vamos sair deste processo com uma taxa de câmbio no Brasil, suficiente para corrigir o déficit em conta corrente,  aumentar exportações de manufaturados, e permitir a substituição de parte dos importados pela produção nacional, gerando emprego e renda.

    Mas de qualquer maneira estamos muito longe de ficarmos de joelhos e pires na mão diante do FMI, principalmente em função do Presidente Lula ter desdolarizado a dívida interna e reduzido substancialemente a dívida externa.

    Hoje quase 50% dos títulos públicos são títulos pré-fixados pagando entre 10% e 16% de juros nominais ao ano, no final de 2002, os títulos pré-fixados representavam menos de 2% dos títulos públicos e ainda havia cerca de 25% dos títulos da dívida interna atrelada ao câmbio e uma enorme dívida externa.

    O que provocava um aumento exponencial da dívida pública a cada aumento do dólar no Brasil, hoje ocorre justamente o contrário, já que o aumento do dólar provoca inflação dos preços internos e redução dos juros reais pagos nos títulos pré-fixados que estão no mercado.

     

  28. Tem muita coisa errada na

    Tem muita coisa errada na política econômica de Dilma. Ela deveria mandar Tombini et caterva de volta aos bancos escolares e com a missão de aprender Maquiavel. Este já dizia que o governante deve fazer a maldade de uma só vez e praticar a bondade a conta-gotas.

    Até meados de 2013 Dilma vinha acertando, pois a taxa de juros básica da economia veio decrescendo lentamente, da casa dos 12%, para 7%. Era quase que o melhor dos mundos.

    A partir de então e com os sinais de que a inflação poderia recrudescer, o BC resolveu elevar a taxa gradativamente.  Ou seja, o governo decidiu fazer a maldade a conta-gotas. 

    Ora, se era necessário elevar os juros, que se fizesse de uma vez, tipo de 7,25% para 10% numa pancada só. Assim, a mídia não teria material para ficar latindo a mesma ladainha todo mês (“Ata do Copom revela que viés é de alta” ou coisas similares), o que só foi azedando o clima e derrubando a economia.

    Mas não, continuaram elevando devagar, o que já dura praticamente dois anos, e inoculando cada vez mais veneno nas veias da economia…

    Trombini e “que tais” esqueceram-se de que ela  depende do clima para os negócios. Se ele está bom, as pessoas acreditam, se tornam otimistas e investem na produção ou no consumo.

    Mas, se todo mês você demonstra, com a elevação da taxa de juros, que a coisa continua fora de controle, quem é empresário se resguarda, não investe. E quem é consumidor se precavem também.

    O resultado todos nós sabemos: férias coletivas, demissões, recessão. Enfim, o fracasso.

    Se não tivesse faltado coragem para fazer o certo, o governo já poderia estar administrando novamente a bondade.

  29. Levy, Tombini e Barbosa os impios.

    https://jornalggn.com.br/blog/jose-renato-o-sampaio-lima/impiedosos-de-levy-tombini-e-barbosa-so-falta-a-frase-nao-tenho-pena-de-ti-povo-brasileiro

    Fundos econômicos da Ordem Mundial tomam o patrimônio e controle do país e com interventores constroem dívidas com compromissos de elevadas taxas de juros para tornar países submissos. Diferente da divida americana, europeia ou japonesa com custo praticamente zerado. Por isso eles tem rate soberano. Por isso titulos do Brasil merece rate de especulação com administradores irresponsáveis.

    Congresso e Presidência omissos e submissos compactuam com a vilania confundida com incompetência. Crime do colarinho branco, que a PF e MP não interessa investigar. Impunes

    Levy defende aumentos custo de encargos sociais de pessoas trabalhando e incentiva Empresas sustentarem o Trabalhador sem trabalhar.

     Planta no país na estagflação deliberadamente.

    Dilma, não cogita reverter aumentos de IPI ou buscar redução de ICMS se espelhando na carga tributária dos países competidores porque a industria brasileira seria novamente competitiva e o pais sairá da crise inventada para fraudar virada radical. Brasil com 15% do PIB atrelado ao comercio com exterior, pode se dar ao luxo de zerar taxas de juros e manter empregabilidade e crescimento apenas com a força do mercado interno, pais ainda de tamanho continental e se voltar para liderar países sul-americanos, tal como determinado na Constituição Federal.

    Não interessa um Brasil potencia regional para o governo americano.

    Obama confia em Dilma. Brasil condenado a exportador de mineiros, petróleo e produtos agrícolas e com Forças Desarmadas.

    Grupos aristocráticos, em sociedades paralelas, ainda tem posse do Estado brasileiro, posto nosso regime republicano foi um golpe astuto da elite para evitar a tomada do governo pelo Povo, condena qualquer ação publica para erradicar a miséria. Não desejam condições dignas para todos nem a diminuição das desigualdades.

    Estrangeiros e aristocratas em falsas missões financiadas por Fundos econômicos praticam a desinformação da população despreocupada, ignorantes como diz o Cardeal Tucano, Sociólogo, para que na verdade seja mantida condições medievais para perpetuarem a exploração dos recursos dessas terras. Nobres e Servos, regime da Casa Grande e Senzala, prolongando ao máximo nosso estagio de Colonia.

    Dealer tem risco zero com títulos do Banco Central, apesar dos juros continuadamente elevados por vários anos. Divida total saltou de R$ 100 bilhões para R$ 3 Trilhões em 20 anos. Capital original já foi resgatado.  E  Pré-Sal brasileiro com estoque para gerar trilhões de dólares de receita com exploração de petróleo é cobiçado por petroleiras e fundos estrangeiros em troca dos títulos públicos federais.

    Dívida elevada e falta de recursos são justificativa de Levy e Barbosa para governo fazer mais privatização. Entrega de patrimônio publico, de prédios a negócios estratégico ( comunicação / mineração / energia ) a grupos nacionais e estrangeiros. Transação danosa para a Nação. Obviamente aos Engenheiros do processo a sua Contribuição pela Movimentação Financeira – Asset Management;

    CPMF serve para tal como dar mais dinheiro a quem está pagando juros de cartão de crédito, jamais vai sair do buraco e o banco vai ficar cada vez mais rico, até tomar os bens, depois o que está embaixo das Terras, depois as Terras. E o devedor que procure outro lugar para morar. Brasil segue trilha do México, Terras do Estados Unidos do México foram para os Estados Unidos da América.

    Casas Legislativas não tem interesse de fechar essa praga criada como nome de Banco Central do Brasil e no lugar abrir um Fed, a ser gerenciado por economistas vinculados a Universidades.

    E governo promulgar Lei de Responsabilidade Financeira. Para fazer cumprir a Constituição Federal, voltado para o desenvolvimento econômico, pleno emprego e redução das desigualdades individuais, no lugar de ter missão voltada para beneficiar grupo secretos e proteger patrimônio de grupos, da moeda e aumentar a inflação.

    Não existe fundamento econômico nem constitucional para autonomia e missão organizacional do Banco Central tacitamente beneficiar os poderosos.  Banco Central não deveria praticar taxa de juros acima das taxas de retorno da industria e deveria aplicar  taxas, o mais baixo possível, menores do que a inflação, obviamente.  Congresso tem obrigação fixar limites de despesas de juros do Governo, economias supostamente sérias tem despesa de juros no máximo de 1.5% do PIB.

    Dilma, deveria, mas não acaba com a indexação de títulos federais, por fim da vergonhosa irresponsabilidade, chamada correção monetária que foi inventada por Roberto Campos. Depois de extinta a ORTN, faz correção monetária via taxa SELIC.  O raiz do desajuste financeiro do país.

    Vejamos como parece funcionar o esquema do Banco Central do Tombini com Ministério da Fazenda do Levy, repetindo os desatinos dos anos sob direção genuinamente tucana.

    Tombini sustentando a continuada pratica de taxas básicas 8.000 % acima da praticada por países com administradores honestos.

    Taxa Selic muito acima da taxa de retorno esperada de atividades  industriais.

    Quanto mais inflação, mais juros, BC pratica pagamento de piso de 50% de juros reais ao possuidores de títulos federais e ainda beneficiados por desoneração para remessa de lucros. Negocio da China é aqui. 

    Sem fundamento, mas pode fazer isso, simplesmente porque não tem limites escrita para despesas de juros no orçamento do Governo.

    ” Os conselhos de ímpios são muito aceitos a despeito de suas leviandades.”

    Da boca de Levy na mídia, se visualiza o caos,  cenário ruim por longo tempo, prognostico  referendado por parceiros do mercado financeiro. Por conta, disso solta os pacotes de maldade , ditos ajustes fiscais, aumento de impostos e mais desemprego.  Manipula  para a desvalorização do Real, ainda que mantendo as taxa de juros básicas exorbitantes, ímã de dólares.

     Lei dos posseiros do Estado brasileiro: seja feita vontade dos irmãos. 

    Levy, diretamente do Bradesco para comandar o Ministério da Fazenda dá pitacos, Membro do COPOM do Banco Central do Tombini.

    Junto com Congressistas financiados por banqueiros defendem a entrada / lavagem de dinheiro de brasileiros, no exterior que estão sem rendimento financeiro e sob risco de capturados pelo historicamente tirano governo da Suíça.

    Mais dinheiro , produto de crime, para ser convertido em títulos do Banco Central do Tombini.

    Fundos estrangeiros, especuladores e bandidos, secretos (chamados dealer) , se tornam possuidores de bilionárias  fortunas em títulos da divida federal. A maior  parcela, já como resultado de juros de títulos vencidos capitalizados, ou seja, recebem mais títulos no lugar de pagamento da divida.

    Governo emite mais títulos, mais divida,  no lugar de cortar as taxas de juros e reduzir as despesas de juros Brasil tem despesa de juros 10 vezes maior que EUA apesar de ter estoque de divida 10 vezes menor. Essa turma não toca que do problema do pais é a conta de despesas de juros e taxas de juros de agiotagem : 14.5% a.a. quando Europa, Japão, EUA é praticamente zerada.

    Ativos brasileiros ( empresas privadas e publicas, portos, aeroportos etc) são barateados em dólares, em valor de mercado. Com cenário negativo depreciados ainda mais para fins de alienação – que os entreguistas batizaram deságio pelo custo Brasil.

     

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