O desemprego nos EUA

Do Guia Financeiro

Desemprego nos EUA fica em 9,5%, mas número de trabalhadores tem queda

Mercado de trabalho registra 131 mil demissões em julho

A taxa de desemprego dos Estados Unidos foi mantida em 9,5% em julho, segundo dados do Departamento do Trabalho. Apesar da estabilidade, o número de empregados caiu em 131 mil, acumulando um total de 14,6 milhões de desempregados no país.

Segundo a entidade, a contração no número de empregados no país é resultado do fim dos empregos temporários gerados pelo censo do país, que resultou na eliminação de 143 mil vagas. O número de empregos no governo caiu em 202 mil, enquanto o setor privado aumentou em 71 mil o total de cidadãos empregados, acumulando alta de 630 mil no ano.

O setor manufatureiro adicionou 36 mil vagas durantes o mês, graças ao menor número de demissões sazonais no setor automotivo, que adicionou 21 mil empregos no período. Nos primeiros seis meses de 2010, o setor industrial aumentou em 32 mil o seu número de vagas. O setor de Saúde também foi destaque, aumentando em 27 mil o número de empregados.

Em contrapartida, o setor de atividades financeiras registrou queda de 17 mil no número de empregos, acompanhado pelo de serviços e negócios profissionais (-13 mil) e o setor de construção (-11 mil).

Cerca de 2,6 milhões de pessoas estão marginalmente ligadas à força de trabalho – disponíveis para o mercado, mas sem procurar emprego por um mês -, representando um acréscimo de 340 mil. No caso dos trabalhadores desencorajados – que não procuram empregos por acreditarem que não existem vagas -, houve um aumento de 389 mil, chegando ao número final de 1,2 milhão de trabalhadores.

As horas semanais médias trabalhadas pelos empregados subiram para 34,2 horas, ficando em 40,1 horas no setor manufatureiro. Já os rendimentos dos trabalhadores avançaram em 0,2%, para US$ 22,59 por hora, acumulando um crescimento de 1,8% nos últimos 12 meses. 

Evandro Furoni 

Luis Nassif

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