O lítio boliviano

Atualizado

Por Andre Araujo

Quando aqui comentei por inumeras vezes a falta de consistência e objetivos claros da politica externa brasileira, especialmente na America do Sul, muitos colegas de blog colocaram seu inconformismo com essas criticas. Hoje, dia 17 de fevereiro de 2009, Evo Morales, Presidente da Bolivia apoiado pelo Brasil mesmo quando agrediu o Brasil por inumeras vezes, inclusive de forma truculenta e humilhante, esse mesmo Evo Morales está em Paris negociando com uma companhia privada francesa a exploração das grandes reservas de lítio da Boliva, que detem 45% da reserva mundial desse minério essencial para a produção de baterias. Fica a pergunta : porque Morales não propos esse acordo a uma companhia brasileira, como a Vale do Rio Doce? Porque foi procurar na França parceria para essa exploração? Quando a França apoiou a Bolivia ou Morales, em que situação? Não há registro de nenhum apoio diplomático, politico ou economico da França à Bolivia de Morales. Pois o ingrato foi lá fazer negócios. Está ai a prova provada do fracasso de uma politica que não serviu para nada, apenas gerou ingratidão e desprezo de quem beneficiamos. A proposito, com a nova geração de carros eletricos que deve sair daqui para o futuro, o litio vai ser mais demandado do que nunca, um excelente negócio que Morales leva para os franceses. E nós? Quem manda ser bonzinho.

Por the talk of the town

1 – Já comentei e linkei aqui varias vezes a questão estrategica que é o Litio da Bolivia para o resto do mundo. O blog nao deu bola. No mes passado forem 3 ou 4 materias em publicações grandes.

2 – O Andre esta equivocado. Estrategicamente, a Bolivia fazer uma parceria com o Brasil na questao do Litio, é aumentar AINDA MAIS a dependencia que tem com o Brasil.

Se somos pobres (os bolivianos), e temos que ser dependentes por algum tempo, melhor diversificar a mesma.

O Evo deve ter ficar imaginando, se com o Lula tá dificil, imagine qdo os conservadores voltarem ao poder.

3 – Imagino que deve ter tido um “Andre” boliviano reclamando a mesma coisa qdo o Brasil fez o acordo com a Africa (Angola?) sobre o GNL a fim de reduzir a dependencia da Bolivia.

O que os ditos Estados-Nacionais tentam fazer numa epoca de globalização e perda de referencia é, no mínimo, diminuir a dependencia DE QUEM QUER Q SEJA.

4 – Parceria com a Vale? O Andre brincou né? O Lula teve que por a faca no pescoço deles pra fazerem algum processamento no Pará (e nem sabemos se eles não estão só enrolando o Lula, dizendo que vão).

A Vale só sabe sugar os recursos minerais e mandar pra fora. A estrategia do Evo é mais ampla, extrair e processar (ver materia no NYTimes e na Times).

Poder hegemonico que olha pro umbigo, nao cola mais na AL.

O Evo tá certissimo.

O Andre Araujo acerta umas boas, mas essa foi bola fora.

Por Patrick

A empresa francesa (Bolloré) é líder mundial em tecnologia de baterias para carros elétricos. Qual o “expertise” da Vale nessa área? Qual seria o seu comportamento em relação ao governo da Bolívia? O mesmo desdém com que trata o Pará e o Maranhão? Se a Bolívia está atrás de um fabricante da bateria e não de uma mineradora, é porque deseja agregar valor ao negócio na Bolívia e não, simplesmente, exportar pedras.

Referência: El Pais

Luis Nassif

118 Comentários

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  1. eu gostaria de perguntar ao
    eu gostaria de perguntar ao André Araujo por que ele considera a Vale como uma empresa nacional?

    Quem manda nela?

    O quanto mais barato ela vende o minério no Brasil?

    Quantos empregos ela criou no Brasil para amainar localmente os efeitos da crise atual?

    Ela não despediu ninguem no Brasil, certo?

  2. Nassif, ai entra algumas
    Nassif, ai entra algumas perguntas. Como sera este acordo, ja que o Andre nao detalhou ? e a vale se interessou por explorar esta reserva? O Morales eh que nao ia bater na porta da Vale oferencendo. materia do New York Times de 2 fevereiro dizia que “None of this is dampening efforts by foreigners, including the Japanese conglomerates Mitsubishi and Sumitomo and a group led by a French industrialist, Vincent Bolloré. In recent months all three have sent representatives to La Paz, the capital, to meet with Mr. Morales’s government about gaining access to the lithium, a critical component for the batteries that power cars and other electronics.”
    Em suma, apesar de empecilhos para investimento estrageiro no pais, os Franceses e Japoneses mandaram representantes para La Paz. Ai esta o pq de escolher os Franceses. E o Brasil mandou? E neste caso nao seria o governo Brasileiro, mas sim alguma empresa, como a Vale. pela materia acima, isto nao aconteceu. Para voces entenderem mais do assunto acho interessante voces lerem esta boa materia do NYT que explica muita da situacao e do futuro dos carros eletricos. De lambuja ate da para entender melhor pq a China nao quer e nem vai abrir mao do Tibet. http://www.nytimes.com/2009/02/03/world/americas/03lithium.html?_r=1&ref=todayspaper

  3. Pô Nassif, você de vez em
    Pô Nassif, você de vez em quando seleciona trolls para colocar em destaque. A empresa francesa (Bolloré) é líder mundial em tecnologia de baterias para carros elétricos. Qual o “expertise” da Vale nessa área? Qual seria o seu comportamento em relação ao governo da Bolívia? O mesmo desdém com que trata o Pará e o Maranhão? Se a Bolívia está atrás de um fabricante da bateria e não de uma mineradora, é porque deseja agregar valor ao negócio na Bolívia e não, simplesmente, exportar pedras.

    Referência: http://www.elpais.com/articulo/internacional/Evo/Morales/busca/inversores/Rusia/Francia/explotar/filon/litio/elpepuint/20090217elpepiint_5/Tes

  4. Caro André,

    Não sei se
    Caro André,

    Não sei se apolítica externa do goerno Lula é tão fracassada. A partir de 2004, houve uma clara tendência de desamericanização da política externa brasileira. Não podemos julgá-la, considerando apenas o caso da Bolívia. Graças a maior aproximação com países da África, Amércia Latina e Ásia hoje somos menos dependentes, em termos de balança comercial, dos EUA.
    Hoje, ao meu ver, colhemos os frutos das tão criticadas viagens de Lula ao exterior com uma menor vulnerablidade externa.
    Também tenho críticas, não a política externa em si, mas aos interesses por trás dela. Mais precisamente, critico a defesa incondicional dos interesses do agronegócio brasileiro. É claro que temos que preservá-lo e incentivá-lo, mas não podemos fazer em detrimento de uma maior industrialização e modernização do país, como o fizeram nas últimas negociações na OMC.

  5. Não seria também o caso de se
    Não seria também o caso de se perguntar se alguma empresa nacional se interessou pelas reservas bolivianas? não sei se há algum compromisso do governo boliviano de oferecer seus recursos naturais primeiramente ao Brasil. Talvez o Chaves ajude Evo ainda mais de que o Brasil e ele,em seu raciocínio, teria sido ainda mais prejudicado de que nós. Volte para a prancheta e reformule sua queixa, por favor.

  6. Interessante a miopia.


    Interessante a miopia.

    Só porque temos relações amigáveis com a Bolívia, ela passaria a ter dependência colonial do Brasil?

    Uma empresa francesa não pode ser mais competente ou mais honesta para se fazer parceria do que a Vale?

    A Vale, que tem escândalos envolvendo sua privatização e formação de monopólio, é o modelo de negócios brasileiro a ser seguido?

    Na busca de pretexto para criticar Morales, perdeu a chance de ficar calado. Há coisas a se criticar, mas não a livre escolha da Bolívia em fazer parcerias comerciais onde bem entender.

  7. Em minha opinião a Vale não é
    Em minha opinião a Vale não é uma empresa que inspire confiança. Se eu fosse o Evo Morales, também não iria querer negócios com essa gente.

    Quanto à diplomacia brasileira, o presidente francês é da seguinte opinião: “Por fim, quero saudar a moderação do Brasil diante das reivindicações de seus vizinhos, muitas vezes dirigidas contra seus interesses. O Brasil soube reagir com lucidez e discernimento. É prova de maturidade política e democrática.”

  8. Talvez porque a França tem a
    Talvez porque a França tem a Renault e a Peugeot e o Brasil nenhuma montadora nacional pelo menos de âmbito internacional.

  9. Cascudo,

    A Vale gera
    Cascudo,

    A Vale gera dividendos para o país, emprega pessoas aqui e ajuda a movimentar parte da economia do país… assim como a Petrobrás.

    Aliás a Petrobrás tem investidores e tem uma atuação, digamos, “de mercado”…. nada parecido com o que faz a estatal venezuelana por exemplo (esse assunto já foi discutido aqui no blog inclusive).

    Pq ela não vende minério barato ? Pelo mesmo motivo pelo qual a Petrobrás não vende combustível barato. Ambas visam lucro, tem que acarcar com custos de produção, essas coisas de economia de mercado.

    Pelo lado econômico talvez a França poderia oferecer algo melhor, poderia ser um parceiro comercial melhor, não sei…

    Se for contar apenas o lado político o André tem alguma razão, pq não propor negócio ao Brasil ??

  10. Ah, André, pára com isso.
    Ah, André, pára com isso. Deixe o Evo em paz.
    Se o negócio fosse bom mesmo ele não precisava ir lá para oferecer. No mais voce deveria saber que, entre países não tem desse negócio de bonzinho. Bonzinho é a cáritas diocesana, a apae, a cruz vermelha, etc.
    Voce fica aí procurando pêlo em ovo ´para desmerecer o trabalho do Marco Aurélio e do Amorim. Dá um tempo…

  11. Pois é. Quem mandou o Lula
    Pois é. Quem mandou o Lula assinar o acordo do gás com a Bolívia em 1996 durante o seu primeiro mandato apesar dos pareceres contrários da Petrobrás?

    Será que o Evo Morales achou que seria melhor para a Bolívia negociar com uma empresa francesa do que com a Vale?

  12. Os comentários de Andre
    Os comentários de Andre Araujo sãoproduzidos por uma alma que parece carecer de qualquer sentido ético ou humano.

    Ela se daria bem como assessor de neocons.

    O final é exemplar: “quam manda ser bonzinho”. A política pra ele, evidentemente de acordo com seus valores, significa: “qualquer coisa para me benificar, mesmo que para isso tenha que explorar e massacrar os outros”.

    A política exterior do Andre Araujo é a falida do Bush, que acha que haverá paz e fim de terrorismo aumentando a opressão e desigualdade no mundo. Lula, em entrevista ao Hard Talk da BBC deixa claro a visão dele: não haverá paz e hamornia na América do Sul se o Brasil não ajudar os outros a eliminar a pobreza e serem independentes.

    Que a Bolívia seja livre para negociar com quem achar melhor oras! O que mostra como a política exterior do Brasil é correta, em não amarrar a si o país e povo ao lado.

    E a propósito, ao contrário do que o Andre Araujo quer fazer crer, o mais provável é que a Bolivia tenha preferido a França justamente pelo histórico de exploração do Brasil em relação à Bolívia, ou seja, não foi por ser ‘bonzinho’, muito pelo contrário, pelo seus histórico de ser ‘mauzinho’.

  13. Resta saber se: a- a Vale tem
    Resta saber se: a- a Vale tem capacidade operacional para extrair lítio;
    b- se a proposta francesa foi mais vantajosa
    c- quem considera que a vale responde aos estímulos públicos.

    Numa relação assimétrica como essa, é papel do Brasil promover a cooperação, não a subserviência

  14. A Vale é uma empresa
    A Vale é uma empresa nacional, com a maioria das suas ações controladas pela Previ, fundo de pensão dos “cumpanherus” do Banco do Brasil. A previ há um bom tempo é feudo dos sindicalistas bancários, por que eles não forçaram a Vale ser solidária com os seus empregados?
    Quanto ao lítio o índio cocalero faça o que bem entender, afinal todas os seus atos populistas e totalitários não são apoiados pelo trio lula, amorim e marco top-top-top garcia.
    Argentina, mesmo com todo o seu protecionismo anti verde-amarelo, Chile, Colômbia, Peru e México deveriam ser priorizados pelo Brasil em suas relações diplomáticas e comerciais, os demais deveriam ser deixados com seus rompantes para afundarem cada vez mais na sua insignificância.

  15. Nassif, para explicar o que
    Nassif, para explicar o que significa a Vale de hoje, dou o seguinte exemplo. Na Itália havia um “inferninho” com tabuleta na porta, chamado “Brasil”. O administrador e os consumidores eram italianos, o produto era genuinamente internacional, isto é, brasileiro…

  16. New York Times (
    New York Times ( 03/02)
    …Nada disso está enfraquecendo os esforços estrangeiros, incluindo conglomerados como Mitsubishi e Sumitomo e um grupo liderado pelo industrial francês Vincent Bollore. Nos últimos meses, todos os três enviaram representantes para La Paz, a capital, para conversas com o governo de Morales sobre ganhar acesso ao lítio, componente crítico para as baterias que dá a partida em carros e outros eletrônicos.”

    Convém observar que nenhuma empresa brasileira mandou representantes, os franceses sim. O que mostra que não há interesse por parte da empresas brasileiras no lítio da Bolívia. Então vamos parar com este discurso. “Leia a Bula antes de usar”

  17. Considero inapropriada a
    Considero inapropriada a expressão “quem manda ser bonzinho”, pelo menos em termos de relações entre nações e no comércio exterior. Nações não tem amigos, tem interesses e, as vezes, noções de justiça.
    É o caso relativo a Bolívia, que nunca interessou a mídia brasileira, mesmo nos piores anos da ditadura de Banzer, em seguidos golpes de estado, ou nos seus momentos de dificuldades e miséria, jamais a imprensa brasileira fez críticas ou forneceu sugestões, pelo contrário, sempre apoiou a injustiça, ou no mínimo se calou .
    Mas bastou um nativo de origem não europeia assumir o governo boliviano e tomar umas poucas medidas nacionalistas e de proteção aos interesses bolivianos, assunto sobre os quais não nos cabem considerações, que nossa brilhante mídia, insuflada por resquícios do militarismo e dos que não se conformaram com a vitória de Lula (leia-se FHC e periferia), passou a pregar que fomos tratados “de forma truculenta e humilhante”, coisa que não ocorreu, tanto que continua em vigor os termos do tratado de fornecimento de gás.
    Assim chegaram a insinuar bravatas, que deveríamos romper relações ou até mesmo invadir aquela nação soberana.
    Imaginem os desdobramentos que teriam ocorrido se uma dessas loucuras irresponsáveis tivessem acontecido.
    Vai neste mesmo sentido o infeliz artigo acima, sem mencionar que a Bolívia, seu povo e governo, tem o direito inalienável de negociar com quem desejem, sem dar satisfações a quem quer que seja.
    Caso alguma empresa brasileira ou de outra origem deseje estabelecer negociações com aquele país, acredito que basta fazer sua proposta, caso os interesses das duas partes sejam atendidos será estabelecida uma relação comercial, só isso.
    Agora fingir nacionalismo com o direito alheio…..

  18. O Brasil já tomou da Bolívia
    O Brasil já tomou da Bolívia o território do Acre. No final valeu a boa diplomacia, e os bolivianos erraram feio na questão. Mas os brasileiros que para lá foram ocuparam território estrangeiro com as armas. Bom para o Brasil, péssimo para a Bolívia.

    Vai demorar muito para o Brasil recuperar sua imagem nos países andinos.

    O Brasil praticou genocídio e tomou terras do Paraguai guarani. Sem diplomacia, só nas armas. 100 anos depois ocupou a região de Itaipu, fez a Usina e impôs um tratado desigual com o Paraguai. Ainda hoje não devolveu os Arquivos Nacionais do Paraguai, roubados durante a Guerra contra o Paraguai.

    Vai demorar muito para tornar real uma relação plena com o Paraguai de hoje e com os paises vizinhos ao Paraguai, ou seja, Bolívia e outros.

    Bom caminho é negociar e construir linhas de transmissão. Será o Barão do Rio Branco em cena.

    O Brasil não fez favores, nem foi bonzinho com Bolívia. Faz política, diplomacia e negócios. E busca vários parceiros. A Bolívia procura seguir o mesmo caminho. Com erros, por não levar em conta o potencial e a necessidade que tem de Brasil. Mas pode, e deve, ter uma variedade de parceiros, sem negociar suas riquezas com poucos. França pode não ser confiável, não sei avaliar. O Brasil, parceiro estratégico nada bonzinho, ainda não é confiável. Ainda.

    Temos que lutar para o ser. Criticando o Evo, o Lula, o Chávez. Crítica eles precisam, e muita. Mas… confiar no Brasil… sei não… depende de nós todos.

  19. A Bolívia é detentora duma
    A Bolívia é detentora duma das grandes reservas de material para a produção de baterias eficazes.
    Existe até uma fábrica montada por lá.
    Essa questão, acho que fica ao gosto do povo boliviano.
    Os grandes, com tecnologia e grana para investir nisso, não passam pelo Brasil.
    A Bolívia não quer exportar os restos dum lago onde está a reserva.
    Como fez com a prata de Potosí ou o estanho que o Patiño explorava para Europa e EUA.
    E a Bolívia continuou pobre.
    A Bolívia quer que as fábricas de baterias sejam instaladas lá.
    É errado procurar o melhor?
    E pelo que eu posso saber, a Vale exporta minério.
    Não tem tecnologia, não fabrica e nem tem estratégia nessa questão.
    Embora seja vizinha do Brasil e precise de investimentos brasileiros, a Bolívia é um país soberano.

  20. “porque Morales não propos
    “porque Morales não propos esse acordo a uma companhia brasileira, como a Vale do Rio Doce? Porque foi procurar na França parceria para essa exploração?”: porque empresa brasileira eh VENDIDA a preco de banana pra estrangeiros. So por causa disso.

  21. O que Evo foi fazer na França
    O que Evo foi fazer na França (e em seguida vai pra Rússia tb) não é entregar o lítio pros franceses. Foi resolver outros problemas (acordos de gás com a ELF e GAZPROM, negociações UE/CAN…) e aproveitar e buscar capital para investir nesse setor. Acontece que tem empresas européias, japonesas, coreanas e ianques de olho no lítio faz tempo e o que o governo tem feito é buscar desenvolver uma indústria nacional no setor. Já estão em andamento as obras para a construção de uma planta piloto 100% estatal para produzir carbonato de lítio para a exportação e o plano é que, com o dinheiro arrecado, se invista em seguida nas seguintes etapas de industrialização do setor. E dentro da política de sócios sim, patrões não, a Bolívia está aberta a quem quiser investir na condição de sócio minoritário na empreitada. Se os franceses toparem, ótimo. Se a Vale quiser, ainda tá em tempo caro André. Manda eles sentarem com o índio e fazer uma proposta. Só não adianta em nome da amizade com o Brasil querer trocar o lítio por espelhinho e colar de contas coloridas porque não vai colar mais!

  22. Ô André

    Você acha que a
    Ô André

    Você acha que a Bolívia é colonia brasileira?

    Porque a Vale – do Bradesco – não se antecipou e não propos algo à Bolívia?

    A Vale dorme e o culpado é o Morales?

    Acorda André.
    A Bolivia é um Estado independente e autônomo.

  23. Gazeta Mercantil 4/2/2008

    A
    Gazeta Mercantil 4/2/2008

    A nova constituição que Morales conseguiu aprovar no mês passado deu ainda mais força a este tipo de argumento. Um de seus artigos poderá entregar aos povos indígenas o controle sobre os recursos naturais encontrados em seus territórios, podendo obter concessões das autoridades e empresas privadas, ou mesmo impedir projetos de mineração.

    No entanto, nada disso parece diminuir os esforços promovidos por companhias estrangeiras, como as japonesas Mitsubishi e Sumitomo e um grupo liderado pelo industrial francês Vincent Bolloré. Nos últimos meses, todos os três enviaram representantes a La Paz para discutir com o governo maneiras para ter acesso ao lítio, importante componente usado nas baterias de veículos e outros aparelhos eletrônicos.

    André, você sabe porquê nenhuma empresa brasileira enviou representantes a La Paz? Eu não faço a menor idéia, assim como não faço idéia do porquê de somente esses 3 grupos demonstrarem interesse.

  24. As pessoas têm o direito de
    As pessoas têm o direito de exprimir aqui o seu pensamento. Mesmo que este pensamento não vá de encontro ao que cada um pensa.

    Se começarmos a forçar a barra e exigir “só pensamentos iguaizinhos” o Blog perde a graça.

    Traduzindo pessoal: não consigo condenar o André por ter expresso aqui o seu pensamento. Não posso rotulá-lo de “abelha” por isso!

  25. A estratégia brasileira é
    A estratégia brasileira é fundamentada no etanol.
    Temos terra e muito sol.
    Fácil ter a biomassa para produzir combustíveis.
    Quanto às baterias, serão até mais poluentes.
    O que fazer quando não servem mais?
    Nem para as pequeninas dos celulares conseguem dar um bom fim.
    O mundo da busca duma nova matriz energética não será como a do petróleo.
    Cada região, cada país, vai explorar o que tem, sejam recursos, seja tecnologia ou disponibilidade.
    E baterias, ou necessitam duma fonte externa ou duma fonte interna. As famosas células que fazem o hidrogênio prosuzir eletricidade..
    Tecnologia ainda não eficiente e caríssima.
    Será que depois dessa debacle financeira terão grana para investir nisso?
    Não é mais fácil plantar cana, milho, beterraba, coco ou seja lá o que for?

  26. É isso aí André,

    Sábado de
    É isso aí André,

    Sábado de Aleluia está chegando, vamos passar o rodo pelos vizinhos, sequestrar todos os presidentes e deitar o pau naqueles Judas.

    Quer mais?

  27. Eu se fosse CEO de uma grande
    Eu se fosse CEO de uma grande mineradora brasileira [ Vale, Votorantim e usw ] e ciente que a Bolívia possui 45% das reservas mundiais de Lítio e não possui condições financeiras e nem tecnológicas para explora-las ia correndo entrar em contacto com as autoridades bolivianas responsaveis.

    Outro fato que o senhor André esqueceu. Assim como Lula não é o dono do avião presidencial. Evo Morales não é o dono da Bolívia, e nem tampouco dos seus recursos naturais.

  28. Não deu para entender este
    Não deu para entender este post do Andre Araujo.
    Ele quer dizer que a Bolívia não pode fazer negócios com mais ninguém no mundo, exceto o Brasil?

  29. Parece que o Evo quer uma
    Parece que o Evo quer uma Bolivia independente, soberana, dona do proprio nariz e não subserviente ao Brasil ou a quem quer que seja; a mesma visão tem Chaves, Lula e outros presidentes da AL da nova safra.

  30. Talvez seja porque a Vale
    Talvez seja porque a Vale tenha se auto colocado em recessão profunda ao demitir em peso, atendendo ao catástrofismo da mídia. Portanto não estava em condições de fazer novos investimentos

  31. Nassif, nós deveríamos é
    Nassif, nós deveríamos é olhar para nossas reservas de silício e de nióbio, que há muito tempo já estão sendo explorados por empresas internacionais.

    Silício por causa da energia solar, só para ficarmos em uma de suas utilizações.

    Nióbio, pois não há uma turbina de avião no mundo que não esteja com o nióbio do Brasil.

    De quem são essas reservas hoje?

    Abraços, Gustavo.

  32. Ai, André… por favor!
    Ai, André… por favor! Estados e empresas não têm sentimentos, têm apenas interesses. Agora me diga: que interesse pode ter o governo boliviano em concentrar seus negócios com um único país? Qual grande nação faz isso? E esse seu malabarismo de criticar por motivos posteriores (a ingratidão que vc cita) a atuação pretérita da diplomacia brasileira? A atuação brasileira foi adequada à época, assim como adequada é a conduta boliviana agora, cada um atendendo a seu próprio interesse. Não há traição aí.

  33. Pois é, Luna,

    André Araujo
    Pois é, Luna,

    André Araujo pisou na bola.

    Não foi a primeira vez, mas continua com crédito.

    Se exata a informação do Patrick (Bolloné), Evo está certíssimo; melhor exportar produto elaborado que matéria prima, não?

    Suspeito que o A. Araújo está apenas a provocar…

    Até

  34. E dizer que eu pensava que a
    E dizer que eu pensava que a Bolívia é uma nação independente e que faz negócios com quem quiser.

    Mas, pelo texto do André Araujo, vejo que me enganei: a Bolívia é a 28a. unidade da Federação Brasileira.

    Agora, só falta tornar o Português a língua oficial da Bolívia…

    Quanto à Vale, ao que consta ela é uma empresa que possui grande parte, se não for a maioria, do seu capital acionário em mãos de não-brasileiros.

  35. Prezado Nassif,
    Apesar da
    Prezado Nassif,
    Apesar da falta de acentos e de outros sinais gráficos, dê destaque igual no post ao comentário de Jorge Verissimo acima. Ele explica tudo que o Andre Araujo não quis compreender. Eu também li a reportagem no New York Times (excelente, aliás) e acho que a Bolívia tem o direito de negociar com quem bem entender. Ainda mais com quem se mostra interessado. A observação do Jorge Verissimo Pereira deveria vir no texto principal.
    Abraços,
    Ademário

  36. Meu conselho: cuidado com o
    Meu conselho: cuidado com o “hard power”. Não funciona.

    Se for mesmo para o Brasil se tornar a potência hegemônica da América do Sul, teremos de aprender a usar o “soft power”. E seria bom aprendermos isso logo.

    O presidente da Bolívia foi eleito. Portanto, possui o mandato para fazer o que ele acredita ser o melhor para o país DELE. O que, muitas vezes, não é o melhor para o Brasil. Gostemos ou não.

    Mas quem tem de decidir o que é melhor para uma nação SOBERANA é o representante eleito. Pois possui o MANDATO.

    Se o que o representante eleito não fizer boas escolhas, não se reelege. Se fizer boas escolhas, se reelege. É o jogo democrático. E quem decide é o povo.

    No caso, o povo BOLIVIANO. Gostemos ou não.

    Política geoestratégica é um jogo duro. E não estamos jogando sozinhos. A França está no jogo. Venezuela também. Rússia, China, os EUA desde o começo do século XX.

    O melhor que temos a fazer é aprender a jogar. Falar grosso não resolve. Só atrapalha. O importante é saber oferecer uma proposta mais vantajosa. Tenho a impressão que a França soube.

  37. TOP! TOP! TOP! C’est ça la
    TOP! TOP! TOP! C’est ça la vie…
    La vie est belle.
    Paris continua linda. A primeira-dama francesa é bela, inteligente, elegante…
    Para Evo Morales, Brasil VALE um bom litígio; França VALE o velho prestigio (centro-europeu).
    E o lítio do povo boliviano vai para: Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três! Bolívia é freguês!

  38. Nassif,

    Você às vezes coloca
    Nassif,

    Você às vezes coloca comentaristas em cada fria, né?
    Coitado do André Araújo, “ele achou cabelo em ovo”,
    “se daria bem como assessor de neocons”,
    “Pô Nassif, você de vez em quando seleciona trolls para colocar em destaque”,
    “Volte para a prancheta e reformule sua queixa, por favor”,
    “interessante a miopia”,
    “fica você aí procurando pêlo em ovo(…)”,
    “Os comentários de Andre Araujo são produzidos por uma alma que parece carecer de qualquer sentido ético ou humano”,
    “Leia a Bula antes de usar”.

    Tem gente que encarna a “inteligência” do Merval, Leitão, etc…

  39. André, assim como acho
    André, assim como acho correto o Brasil diversificar os parceiros comerciais, acho correto a Bolívia fazer o mesmo. O que há de canalha nisso? Errado foi a diplomacia do governo FHC ter feito um acordo com a Bolívia que fragilizou nossa soberania energética e a indústria paulista ter aceitado ficar na mão dos bolivianos. É bom para o Brasil que a Bolívia prospere.

    Quanto a Vale do Rio Doce, o comportamento dela na crise, propondo demissões e fim dos direitos trabalhistas, isso sim foi um comportamento vil com o nosso país. A Vale ganhou muito e na hora da crise mandou os brasileiros às favas. Eu jamais iria querer um empresário com tão pouco responsabilidade social em meu país.

  40. Álcool André. Nosso negócio é
    Álcool André. Nosso negócio é álcool; energia renovável; emprego, divisas, tecnologia. Investiu-se muito tempo e dinheiro. Esta idéia tem que colar e sobreviver, tanto quanto o petróleo; tomara. E o Evo? Se andar com as próprias pernas e tirar o País da eterna ciranda da exploração, melhor. E outra: colocar “ovos na mesma cesta”, com duplo sentido e tudo, como no caso do gás… Nããão.

  41. Concordo com o André,
    Concordo com o André, deveríamos ter declarado guerra à Bolívia. Aí sim, hoje eles estariam nos procurando para fazer negócios.

  42. Também não concordo com a
    Também não concordo com a queixa. Essa história de fazer negeocio entre amigos não beneficia o Brasil. A Vale é uma player mundial no ramo de mineração com grande reconhecimento internacional. Não precisa de contratos amigos estrangeiros. Já basta os de casa.
    E isso também não tem nada a ver com a política externa de Amorim e Lula, que podem se atrapalhar as vezes, mas pelo menos agem com coragem. Isso coloca o país em evidência, as empresas nacionais vão no rastro.
    Este post é de um nacionalismo danoso ao Brasil, no meu entendimento

  43. Concordo com meu xará. A
    Concordo com meu xará. A política externa do Lula é muito confusa. É boa no discurso mas na hora da prática escorrega. O discurso da solidariedade e da integração do continente é extremamente meritório. Lula só esquece de combinar com os vizinhos. Eles continuam achando que o Brasil, geopolíticamente, tem o papel dos Estados Unidos para a AL, exercer a hegemonia continental.
    Quanto ao Evo vai ver escolheu a França só para poder olhar de perto a mulher do Sarca. Só isso já vale muito lítio.

  44. A Bolívia tem todo o direito
    A Bolívia tem todo o direito de buscar parceiros na Europa. Assim agindo, Lula se desvencilhou dos EUA como parceiro majoritário.

  45. Será que a Vale ariscaria
    Será que a Vale ariscaria fzer negócios num país que é um barril de pólvora?Quanto a Petrobrás perdeu com a estatização de sua refinária?

    Que bom que ele não propos nada aos brasilerios.

  46. A Bolivia é gato escaldado.
    A Bolivia é gato escaldado. Já foi e continua sendo muito explorada por brasileiros, empresas, estatais e governo brasileiro que, sempre que pode, mantem distancia. Eles se arrepiam todo quando pensam na possibilidade de o Brasil atuar em seu territorio. Ainda vão passar muitos anos até que esse “trauma” passe. Isso se o Brasil – governo, empresas e brasileiros – pararem de explorá-los.

  47. A Petrobras em 2005, alcançou
    A Petrobras em 2005, alcançou a taxa de 18% do total do PIB boliviano, ssim como a de 20% em investimentos externos diretos (IED) e a de 22% a arrecadação de impostos. (basta uma rapida pesquisa no google para comprovar os numeros). A nacionalização ocorreu em 2006.

    Atualmente grandes obras de infa-estrutura estão sendo realizadas com financiamento do BNDES e por empresas brasileiras (não sei se todas, mas posso afirmar que a maioria). Além da expansão da soja: os maiores produtores de soja da Bolívia são brasileiros.

    A política externa brasileira para a Bolívia parece ter aberto boas oportunidades de negócios com o país vizinho. Mais dados seriam bem vindos, pois sempre me chamou a atenção que diante dos mesmos fatos alguns enxergam um imperialismo brasileiro e outros submissão do governo Lula.

  48. O André Araújo tem
    O André Araújo tem razão.

    Hugo Chávez, Evo e Rafael Correa vivem bradando contra os imperialistas, recorrentemente ratificam a importância da união entre as nações sul-americanas, e na hora de colocar em prática o discurso, refugam.

    Por que não dar prioridade, em setores estratégicos, a parceiros sul-americanos, fortalecendo toda a região?

  49. Nassif, você só pode ser um
    Nassif, você só pode ser um sádico de marca maior.
    O que será que o André te fez para você atirá-lo assim neste corredor polonês?
    Agora já chega, né pessoal?
    O André já entendeu.

  50. Em primeiro lugar, o Brasil
    Em primeiro lugar, o Brasil jamais fez favores á Bolívia. Ela vende seu gás pelo preço que quiser e quem não quiser que compre em outro lugar. E se o Brasil não reduziu a compra de gás por conta da crise, se fosse por caridade o governo seria acionado na Justiça.

    A teoria desse comentário é absolutamente injustificada. Tenta reduzir o comércio exterior entre os países a trocas de favores. É preciso ver o que a França oferece, o que o Brasil oferece, o que até a China deveria estar oferecendo – e deve estar – e escolher a melhor opção.

    Se os neocons usassem com os países ricos que sempre nos esfolaram e desrespeitaram dez por cento desse ricor que só usam para países pobres, este país certamente hoje estaria muito melhor.

  51. Se o lítio bolívia interessar
    Se o lítio bolívia interessar a uma empresa brasileir, esta deve fazer sua proposta. Esta proposta deve ser tratada pela Bolívia com imparcialidade. Na hipótese de haver discriminação contra a empresa brasileira proponente – e só então – é que a diplomacia brasileira poderia intervir. Antes não.
    Ah, antes que me esqueça, acho que qualquer empreendimento deste porte deve passar por algum tipo de processo licitatório, como sói acontecer em países democraticos..
    E a Bolívia não é mais uma ditadura!

  52. Desculpe, Nassif, mas que
    Desculpe, Nassif, mas que destaque merece um comentário que a partir de base factual questionável, porque pontual, se pôe a analisar mal e porcamente a política externa brasileira. Pior, infere-se da opinião do rapaz que política externa digna de nome é um “toma-lá-dá-cá”. A Bolívia não deve favores ao Brasil. Houvessem empresários brasileiros com conhecimento, disposição e tecnologia suficientes para o negócio, deveriam ter se apresentado. Não basta a imprensa de esgoto, ainda temos de ver este tipo de análise vesga alçada à categoria de coisa séria.

    É uma discussão séria que merece comentários sérios apoiando ou discordando.

  53. Esse Post é puramente
    Esse Post é puramente subjetivo. Não significa nada. Não há nenhuma informação sobre acordo, investimento, valores, troca de técnologia, vantagens e desvantagens, etc. Pra mim, nada mais significa do que crítica de fila de mercado.
    A Bolívia vai procurar quem paga mais meu caro. Ela quer crescer, assim como nós queremos. Negócios de Estado não se faz como se dá negócios de cunhado, de vizinho ou de “camarada”. Ela não vai ficar atrás do Brasil pedindo para alienar algo seu. É o que acho.

  54. 1 – Já comentei e linkei aqui
    1 – Já comentei e linkei aqui varias vezes a questão estrategica que é o Litio da Bolivia para o resto do mundo. O blog nao deu bola. No mes passado forem 3 ou 4 materias em publicações grandes.

    2 – O Andre esta equivocado. Estrategicamente, a Bolivia fazer uma parceria com o Brasil na questao do Litio, é aumentar AINDA MAIS a dependencia que tem com o Brasil.

    Se somos pobres (os bolivianos), e temos que ser dependentes por algum tempo, melhor diversificar a mesma.

    O Evo deve ter ficar imaginando, se com o Lula tá dificil, imagine qdo os conservadores voltarem ao poder.

    3 – Imagino que deve ter tido um “Andre” boliviano reclamando a mesma coisa qdo o Brasil fez o acordo com a Africa (Angola?) sobre o GNL a fim de reduzir a dependencia da Bolivia.

    O que os ditos Estados-Nacionais tentam fazer numa epoca de globalização e perda de referencia é, no mínimo, diminuir a dependencia DE QUEM QUER Q SEJA.

    4 – Parceria com a Vale? O Andre brincou né? O Lula teve que por a faca no pescoço deles pra fazerem algum processamento no Pará (e nem sabemos se eles não estão só enrolando o Lula, dizendo que vão).

    A Vale só sabe sugar os recursos minerais e mandar pra fora. A estrategia do Evo é mais ampla, extrair e processar (ver materia no NYTimes e na Times).

    Poder hegemonico que olha pro umbigo, nao cola mais na AL.

    O Evo tá certissimo.

    O Andre Araujo acerta umas boas, mas essa foi bola fora.

  55. Andre Araujo:
    Andre Araujo:

    Parabéns.

    Não só pelas verdades que escreveu.Mas por escreve-las num lugar habitado por extremistas,fundamentalistas,catequisistas de figuras como Evo,Fidel,Chavez.

    Os 3 juntos,não reune meio de um ser humano parcialmente conectado com o mundo.

    Aqui se escreve clamando por justiça.E eu não sei,sinceramente, porque cargas d’água,qualquer um desses 3 são tão aclamados.Eles tbm tem 3 divisões:Pré históricos,gosto pelo poder, messias.

    O meu consolo é que os 3 dominam um páis dividido.Chavez venceu com – 45 por cento dos votos. Evo enfrenta rebeliões todo dia.E Fidel tem que impedir na marra pros caras não fugirem.OU serem repatriados( alô TARSO)

    Mas deisa isso pra lá.

    Parabéns, again.

    Abraços!!

  56. Oh Andre Araujo, quando é
    Oh Andre Araujo, quando é humilhante um país pequeno, de econômia arrazada por governantes inescrupulosos. Durante decadas tendo a maioria de sua população sofrido severa exploração de “estrangeiros” nascidos na própria Bolivia.
    Logo que assume um governante de profunda raiz popular, e, por meios legítimos, protifica-se a exercer seus direitos de maneira firme e justa, pode a partir dessa ação, os brasileiros se considerar agredidos, humilhados? Tenha santa paciência.

    Se você tiver essa mesma atitude com relação a Italia de Berlusconi, conte com meu apoio, contra o Evo Morales NO!

    Abraços. Orlando

  57. Apenas para esclarecer:

    O
    Apenas para esclarecer:

    O lítio é atualmente usado, não em baterias para dar arranque nos motores, mas em baterias de alto rendimento para veículos elétricos. As chamadas LIPO.

    O problema principal, não é o litio, e sim a tecnologia de fabricação das baterias.

    Alias, o Litio é da mesma coluna da tabela periódica do sódio, que tambem fornece baterias muito boas. E o sodio tem no sal de cozinha.

    Que tal fazer uma fabrica de baterias na fronteira com a Bolivia? Assim os franceses fazem o trabalho duro de extração, e o Brasil fica com o filé da fabricação das baterias.

  58. Quanto ao Nióbio, o Brasil
    Quanto ao Nióbio, o Brasil detém mais de 95% das reservas mundiais, suficientes para séculos de consumo.

    A exploração é feita pela CBMM, do Grupo Moreira Salles, a qual desenvolveu a tecnologia para tornar viável economicamente as jazida de Araxá.

    A CBMM concede 25% de participação nos lucros operacionais da CBMM ao Governo do Estado de Minas Gerais.

  59. Política externa não é o meu
    Política externa não é o meu forte, mas esse post tá pra lá de simplório… um chororô amador: “porque Morales não propos esse acordo a uma companhia brasileira, como a Vale do Rio Doce? Porque foi procurar na França parceria para essa exploração? Quando a França apoiou a Bolivia ou Morales, em que situação? Não há registro de nenhum apoio diplomático, politico ou economico da França à Bolivia de Morales. Pois o ingrato foi lá fazer negócios.” “Negócios” x “ingratidão”… parece coisa de aluno da 5ª série! Pô, a França está na Bolívia desde 1840, pelo menos, iniciando a exploração de cobre, guano, nitrato etc. naquele país. Procure se informar onde estava o Brasil, então. Além do mais, isso é negócio! as relações de negócio não se dão dessa forma: o país x procura o país y (por gratidão) para oferecer suas reservas z para exploração. Ora, no sistema capitalista do século XXI, são as empresas que procuram determinados países e se candidatam para exploração de determinado nicho econômico. E do ponto de vista boliviano, Brasil ou França, ambos são exploradores. Apenas, esta última está lá há mais tempo roendo o osso…

  60. Nassif, concordo PLENAMENTE
    Nassif, concordo PLENAMENTE com o que disse o Patrick:

    “A empresa francesa (Bolloré) é líder mundial em tecnologia de baterias para carros elétricos. Qual o “expertise” da Vale nessa área? … Se a Bolívia está atrás de um fabricante da bateria e não de uma mineradora, é porque deseja agregar valor ao negócio na Bolívia e não, simplesmente, exportar pedras.”

  61. TeleSUR _ Hace: 02 horas

    El
    TeleSUR _ Hace: 02 horas

    El presidente de Bolivia, Evo Morales, tendrá un encuentro este martes en París con su homólogo francés, Nicolas Sarkozy, en el primer día de una visita oficial a ese país europeo que inició con una reunión con industriales locales interesados en la explotación del litio, y con directivos de Total y Airbus.

    El mandatario sudamericano se entrevistó este martes a horas de la mañana con ejecutivos del grupo industrial francés Bolloré, interesado en la explotación de las reservas de litio en Bolivia. Un encuentro confirmado por la embajada boliviana en la capital francesa, del que no dio detalles en torno a los resultados.

    Bolloré, en asociación con el diseñador Pininfarina, fomentó un proyecto de automóvil eléctrico: el BlueCar que utiliza la energía de baterías de litio y que se prevé será lanzado en junio de este año.

    Para el pasado mes de octubre, directivos del grupo industrial francés se reunieron con el presidente Morales en La Paz, para proponerle explotar los yacimientos del metal en el salar de Uyuni.

    No obstante, el interés y la urgencia del grupo por explotar los yacimientos del metal boliviano compiten con la solicitud de otras empresas, como la japonesa Mitsubishi.

    La gran mayoría de los futuros automóviles eléctricos funcionarán con baterías de litio, más pequeñas y con mayor capacidad que todas las anteriores. Sobre esta base se han desarrollado proyectos como el del Chevrolet Volt de GM, el Mini eléctrico de BMW, el SMART y el futuro Prion de Toyota.

    Además de la industria del automóvil, los industriales de la electrónica -entre los que destacan los japoneses-, representan gran parte de la demanda actual.

    Una serie de alianzas industriales operadas en Japón, como la de NEC con Nissan (Renault) Matsuchita y Mitsubishi (asociados de PSA-Peugeot) y Sanyo-Panasonic que firmó un acuerdo de desarrollo con Volkswagen, indican cuál puede ser la importancia de la demanda del metal en un futuro cercano.

    Esta realidad le da la oportunidad a Bolivia, que según expertos posee entre el 40 y el 50 por ciento de las reservas de ese metal, negociar sus convenios de explotación en posición favorable para exigir sus condiciones.

    Los yacimientos de litio se ubican al suroeste de esa nación latinoamericana, específicamente en el salar de Uyuni, de una superficie de 12 mil 500 kilómetros cuadrados.

    Una de las condiciones de la explotación de dichos recursos debería ser la de una asociación con la boliviana Comibol, para la transformación de la materia prima extraída en metal elaborado

  62. Fala sério, André!
    Se o
    Fala sério, André!
    Se o governo brasileiro tivesse sido bem brabinho com o presidente Evo (tipo, o quê, hein?) hoje, com medinho, ele estaria negociando com a Vale. É isto mesmo, André?

    A política internacional é mais do que política com gente birrenta!

  63. A lembrança do lítio
    A lembrança do lítio boliviano é útil..
    Mas como um dos internautas disse porque a Vale NÃO foi lá ver se o negócio interessava.Agora criticar a política externa de Lula. Aí não dá né!
    Vamos por parte, a atual poli´tica externa brasileira:
    1. Sepultou a Alca com maestria;
    2. Em seguida firmou intensificou o comércio externo e a priorizou a América do Sul ; hoje o Brasil de longe exporta mais para os vizinhos do que para Europa ou EUA;
    3. Triplicou o valor das nossas exportações para o mundo de 60 para 197 U$ bilhões;intensificou-se o comércio com os Países Árabes, a Africa etc.
    4. O Brasil lidera e participa do G-20, G-3 e atua fortemente na OMC;
    5. O presidente da França outro dia disse, reconhecendo a força da política exeterna brasileira, que não se resolve problema no mundo sem a participação do Brasil. Que diferença dos tempos de De Gaulle.
    A propósito outro dia aqui no Blog quando o Nassif postou o Luiz Felipe D`Alencastro que disse que a grande imprensa brasileira dava espaço demasiado a uns embaixadores tucanos enquanto Lula vai fazendo um bom governo, o André se doeu pelo Roberto Abdenur, ex-embaixador do Brasil nos EUA . Ora, é notório que estes senhores são mesmos arautos dos tucanos, aqueles mesmos de penas que nunca foram verde amarelas, são azuis mesmo.Ora, já virou um truísmo, que a nossa grande imprensa joga contra os interesses nacionais . Até as pedras sabem. Agora vir falar de ingratidão da Bolívia não cabe.
    O Brasil tem hoje uma política externa acertada e privilegia a América do Sul e exporta bastante e investe bastante nesta nossa América do Sul.
    Veja a nossa política com a Venezuela, exportamos quase 5 bilhões de dólares, temos uma superávit de quase 4,5 bilhões.Vendemos e compramos muito da Argentina, Uruguai, etc
    O preço do gás que o Brasil paga para a Bolívia é um dos mais baixos do mundo.
    Quando da questão do gás boliviano, não era o caso de invasão da Bolívia como pregava a imprensa brasileira malandra ou os tucanos entreguistas! Também não é segredo que o embaixador norte americano, através da direita boliviana trabalhava para DERRUBAR o governo eleito pela maioria do POVO BOLIVIANO.
    O Governo Lula preferiu defender a ordem democrática e dar apoio ao governo eleito da Bolívia.Quem acertou?
    De que lado você está André?
    Pois bem a política externa é feita de interesses e soberania e até agora o Brasil vem crescendo, notadamente, nestes últimos anos, depois de mais 25 anos de stop end go, estamos na trilha do desenvolvimento e compartilhando com os nossos irmãos da América do Sul.
    O resto é silêncio.

  64. O Patrick acertou na veia. De
    O Patrick acertou na veia. De destaque ao comentario dele.

    A Vale não faz o que a Bolloré faz. E isso, mais uma vez, mostra que o Evo não é o idiota que a midia nativa tenta pintar.

    @ Patrick

    “A empresa francesa (Bolloré) é líder mundial em tecnologia de baterias para carros elétricos. Qual o “expertise” da Vale nessa área? … Se a Bolívia está atrás de um fabricante da bateria e não de uma mineradora, é porque deseja agregar valor ao negócio na Bolívia e não, simplesmente, exportar pedras.”

  65. Sim, a discussão me parece
    Sim, a discussão me parece séria (e eu juro que tentei comentar seriamente, senhor Nassif). O que não me pareceu sério demais foi o comentário posto em destaque. A partir daí, a maioria dos internautas comenta não o assunto, mas o post com o viés que lhe foi dado. Direito vosso. Então a política externa brasileira está completamente equivocada porque a Bolívia, sabe-se lá porquê, deveria consultar antes de mais ninguém ao Brasil (ou as empresas brasileiras) quanto ao interesse em explorar suas reservas de lítio…

    -Não, obrigado.
    – Ok, hermanos. Asi, vamos a hablar con los franceses. Ustedes aprueban?

    Quando acabar, eu que não sou sério…

  66. De minha parte, nenhuma
    De minha parte, nenhuma crítica aqui feita é pessoal, ainda mais em se tratando de alguém como o André Araújo, que sempre nos brinda com comentários pertinentes.

  67. Ninguém entendeu o espírito
    Ninguém entendeu o espírito da coisa.

    Deve estar faltando lítio pra vcs( que causa,entre outars coisas,depressão e ”bipolarismo”)

    O mote do Andre foi o caráter do Evo.

    Ele não cotou,negociou,sequer quis saber se era interessante ou não o nosso produto.Ou se servia pros interesses da Bolivia.

    Em suma: O Brasil não impõe respeito.E infelizmente é melhor ser respeitado e temido do que ”amado”.E o Brasil é ”mui bueño”

  68. Não entendi o André. Criticar
    Não entendi o André. Criticar a Bolívia por fazer uma a única política possível? Fala sério, o Brasil nem sonha em ter tecnologia para baterias de lítio! Lula agiu certo com a Bolívia e está colhendo o louros por isso. Evo é aliado do Brasil e Lula é líder na América do Sul respeitado pelos EUA, exatamente porque é uma força estabilizadora, como foi na Bolívia. Lítio, o governo brasileiro está se lixando para o lítio (infelizmente).
    Evo foi atrás de quem pode ajudá-lo nisso. Nós não podemos e a Bolívia não nos deve nada.
    A análise foi inocente na minha opinião.

  69. Caro André,

    Vou te contar
    Caro André,

    Vou te contar um segredo de polichinelo,…. Os franceses são boi de piranha nessa negociação.

    Acompanhe os acontecimentos, e depois me fale.

    Chico

  70. Caro André,
    Caro André,

    Não entendi muito bem sua lógica. Pois vc disse que o Brasil foi bonzinho com o Evo e mesmo assim ele foi fazer negócio com a França, que deveríamos ter endurecido mais…Pra mim se fosse esse o caso ai que ele não faria nogócio com a gente mesmo…A não ser que depois dos problemas com o gás, o próprio Brasil fosse buscar a negociacão sobre o lítio….ai sim demonstraria interesse e pró atividade da política externa. Quanto à Vale, não sei se é o tipo de empresa que teria essa visão de longo prazo, a não ser que ela tivesse nacionalizada… abraço.

  71. Comentario aos comentarios :
    Comentario aos comentarios : Favores que o Governo Brasileiro fez à Bolivia de Morales: 1.Aceitou mansamente a ocupação e a desapropriação de duas refinarias da Petrobras, pelas quais a Bolivia pagou o que quis, como quis e quando quis. Como não haviam bolivanos para operar as refinarias (e muito menos venezuelanos, como Chavez prometeu) a Petrobrás manteve os seus engenheiros lá, já sob seus novos patrões. 2. Aceitou que Morales rasgasse o contrato do gás e sua formula de precificação, aceitando um aumento fora de época de 45%, porque Morales achava que o preço do petroleo iria chegar a US$200.3.Quando o preço cai para US$50 e o gás passou a sobrar, a Petrobras diminuiu em dois terços a importação da Bolivia. Só para ajudar Morales o Planalto mandou manter a importação do gás, mesmo excedente, repito, para AJUDAR a Boliva.. O repudio ao contrato do gás não foi só no preço, a Bolivia tambem estatizou sem indenização as reservas da Petrobrás, que foram licitadas e pagas.. 4.O Brasil acolheu 300 mil bolivianos que trabalham em SP, deu a grande parte deles RG, um gesto nobre do Brasil, que poucos paises hoje em dia fazem. Nunca houve um reconhecimento desse gesto ou “obrigado” de Morales.
    Relações internacionais se fazem SIM no contexto de reciprocidade. No geral um pais apoia quem o apoia.
    A politica externa independente não foi inventada no Governo do PT. Começou com Janio Quadros e foi aprofundada no Governo Militar, com o reconhecimento do MPLA em Angola em 1975, pelo Presidente Geisel, contra a politica dos EUA, Geisel tambem rompeu o Acordo Militar Brasil-EUA, que vinha desde a 2ª Guerra e assinou um acordo nuclear com a Alemanha, sob forte oposição dos EUA. Foi nessa época que o Brasil aprofundou suas relações com o Oriente Médio e Africa, chegando o Iraque a ser o 2º parceiro comercial do Brasil, trocando petroleo por veiculos, açucar e carne. Com a Africa, especialmente com a Nigeria, já na decada de 80 avançaram enormemente as exportações de manufaturas.
    A participação do Brasil no comércio mundial hoje é menor do que era em 1980, o aumento da exportação foi proporcional ao comercio mundial, não adianta citar só numeros absolutos. Tampouco o incremento se deveu à politica externa e sim ao aumento do preço das commodities e à demanda nova da China.
    Ao Rafael Rodrigues: Ao enviar mensagem para que eu me mantenha calado porque minha opinião não é igual a sua, o prezado demonstrou desconhecer a função de um blog de ideias, que é exatamente servir de espaço de debates e não de reza de catecismo.
    Ao Eduardo Guinarães : Morales deve sim favores ao governo do Brasil, que o apoia incondicionalmente, a ponto de voltar às costas aos departamentos da Meia Lua que sempre tiveram maior ligação com o Brasil do que o Altiplano. Na disputa interna que está longe de ser resolvida, o Brasil não é neutro, como caberia ser mas é totalmente a favor de Morales, exclusivamente por ideologia de esquerda.
    Vale : A Vlae é a 2ª produtora mundial de niquel e através da INCO canadense tem toal condição de minerar e processar lítio.
    Os interessados no assunto LITIO podem acessar um excelente paper de 14 páginas sobre o futuro do litio vis a vis a produção de carros elétricos em http/tyler.blogware.com/lithium.shortage.pdf
    No mais, o tom geral das criticas demonstra o incontrolavel complexo de viralatas de muitos brasileiros que não assumem que o Brasil é um grande País, que tem interesses no mundo inteiro, que pode defender esses interesses legitimamente, que Paises não fazem favores e que a reciprocidade é a regra geral das relações externas.
    Mutitas outras abordagens são risiveis, como ser a Vale exploradora mas e os franceses são o que? Ou foram gentis na Argelina, na Indochina, no Senegal? A Vale é a 2ª maior empresa de mineração do mundo, não é uma firma qualquer, o controle é inteiramente brasileiro, nasceu estrangeira em 1922, foi nacionalizada por Getulio e hoje tem seu controle em fundos federais.
    Quanto ao Itamaraty e sua história, há vasta bibliografia sobre o tema, só de memorias de grandes embaixadores há mais dezenas de obras publicadas, o apaixonante assunto das relações externas do Brasil tem bons autores, como Moniz Bandeira e editoras especializadas, como a da Universidade de Brasilia. Não custa dar uma folheada nesse material antes de expandir este tema.

  72. Pô André li sua réplica e não
    Pô André li sua réplica e não me convenceu. Morales vê os interêsses da Bolívia e ponto. Outra,êle pagou um preço justo pelas refinarias. Afora outras leituras autoritárias feitas por você que não correspondem à verdade. E mais,sem complexo de vira-lata por favor,êsse é um predicado muito caro à direita para você adjetivar aos seus discordantes. Um abraço índio,Sérgio.

  73. André Araújo,

    Por mais bons
    André Araújo,

    Por mais bons argumentos que você possa ter, seus comentários estão cheios de um anti-esquerdismo e anti-petismo.

    “Está ai a prova provada do fracasso de uma politica que não serviu para nada, apenas gerou ingratidão e desprezo de quem beneficiamos” só por conta deste episódio ainda pouco conclusivo mostra que a campanha de 2010 já começou na cabeça de muita gente.

  74. André,

    Você ainda não
    André,

    Você ainda não respondeu à questão fundamental:

    De onde vc tirou que a Bolivia preteriu o Brasil (ou a Vale, por exemplo) para o seu lítio?
    Ou por outra, posso entender que o Brasil estava louco para desenvolver essa exploração e ofereceu um bom negócio para a Bolivia e eles viraram a cara e foram atrás dos franceses? É isso?

  75. André Araujo,

    E a palavra
    André Araujo,

    E a palavra soberania é somente aplicada nas tratativas com?

    Pelo Amor de Deus! Um nação tem o direito de fazer negócios com quem melhor lhe aprouver.
    O que foi ofertado e aceito deve ter sido bom para os dois lados.

    Soledad

  76. Me parece que tem gente
    Me parece que tem gente achando que os franceses irão montar fábrica de baterias de lítio na Bolívia. Isso é sonho. O caminho que vai do minério contendo o elemento químico Lítio e uma bateria de lítio é muito longo. É como, grosso modo, a distância que há entre o minério que contém o elemento químico silício, areia de praia, e um chip de computador. É percurso longo e extremante complexo. Ainda, mesmo que a Bolloré fosse realmente grande líder no mercado de baterias para automóveis elétricos isso não faz dela grande coisa. O grande mercado dessas baterias está hoje nos equipamentos eletro-eletrônicos portáteis. Todos os nossos celulares, palm tops, laptops etc etc usam baterias de íon-lítio ou lítio-polimero. Ferramentas elétricas portáteis idem, graças a sua grande relação capacidade de carga versus peso. O mercado de automóveis elétricos é apenas uma possibilidade futura. Fora isso não faz parte do portfólio dessa empresa francesa nenhuma atividade de extração de minério bem como não faz processamento de qualquer tipo de matéria-prima. Extração e processamento de minério exigem know-how específico que quem tem são as empresas mineradoras. Seja por que motivo Evo procurou a Bolloré não deve ter sido para que eles explorem as jazidas de lítio bolivianas. Não é a praia deles. Eles operam na outra ponta do processo de produção. A ponta final.

  77. Cascudo, a sua pergunta
    Cascudo, a sua pergunta também vale para a Petrobrás… empresa tão leonina com os brasileiro como qualquer outra multinacional…. o petróleo nunca foi nosso e nem será.

  78. A Bolívia vai seguir o seu
    A Bolívia vai seguir o seu caminho finalmente. Como a Venezuela e outros países miseráveis desse continente que começam a se soltar das amarras. Noto pelos comentários que os que se opõem a esse processo são poucos e de um pensamento só.

    “Por el suelo camina mi pueblo, por el suelo camina la raza, patchamama te invito a bailar…”

  79. Tuaregue Alemão,

    sim eu sei.
    Tuaregue Alemão,

    sim eu sei. Acontece que a imprensa conservadora dá a entender que foi o Lula quem assinou o contrato com a Bolívia. Foi só uma ironia.

  80. Enquanto isso no mundo real,
    Enquanto isso no mundo real, o Chile tambem tem litio, e diferentemtente dos avancados bolivianos, nao tem o costume de roubar investidores estrangeiros (como a Bolivia), nem faz exigencias ridiculas de se fazer o processamento localmente (nao eh obvio que fazer tais exigencias apenas reduz o preco que voce conseguiria vender seu litio?)…

    Portanto no mundo real, voce pode apostar que por muitos anos, o Chile vai produzir mais litio que a Bolivia, e o abismo de renda e qualidade de vida entre o Chile e a Bolivia vai continuar aumentando.

    Pois eh assim mesmo que o mundo real funciona…

  81. André,

    Qualquer releitura do
    André,

    Qualquer releitura do texto mostra a sua pré-disposição contra Evo e contra a política externa brasileira (ou o gorverno como um todo, mas não arrisco afirmar). O episódio do lítio ficou parecendo mais com uma falácia para tentar justificar estas críticas pré-formatadas desde sabe-se lá quando.

    Não pense que meu comentário tenha sido no intuito de te calar por apenas discordarmos neste tema. Meu comentário foi porque acho seu texto inicial sequer merece discussão, tamanha a carga de preconceito que você expôs nele. Neste aspecto, sua réplica foi outra ótima oportunidade perdida.

    Tal como outros comentaristas, achei estranho o Nassif ter dado exposição ao seu texto, mas acredito que foi mais para abrir a discussão sobre o tema do que por concordar com o texto inicial. Acho que ele (Nassif) poderia ter adicionado um contraponto já de início para evitar que os comentários ficassem tão radicalizados pela ‘revolta’ que a leitura causou. Mas é isso aí… viva a internet, porque na Globo a gente só vai aparecer se mandar vídeo lambendo o ovo do Fantástico. (rs)

  82. A parte de extração do Lítio
    A parte de extração do Lítio será tocada pela COMIBOL, estatal mineira boliviana. As obras da planta piloto de extração do Líitio e processamento em Carbonato de Lítio já estão em andamento e se prevê a entrada de operações em meados de 2010. O que a Bolívia busca é justamente dar sequência ao processo de beneficiamento do minério até ingressar nas industrializações mais complexas e isso não será mesmo com a Vale…

    Mas eu não entendo porque o Nassif gosta tanto dos comentários do André Araújo a ponto de tantas vezes lhe dar destaque e, quase invariavelmente, é sempre um ataque como esse: o país X é um ingrato com o Brasil, que fez tudo que o país queria/pedia e agora recebemos isso, o que prova que nossa Política Externa é uma droga e temos que ser mais duros. Pode substituir o X por Paraguai, Bolívia, Equador, Venezuela, etc etc etc conforme for o caso da vez, mas a estrutura das “denúncias” do André não muda muito…

  83. Andre Araujo,
    The Talk of the
    Andre Araujo,
    The Talk of the Town disse tudo que eu gostaria de ter dito.
    Eu me incluo entre os que manifestaram o inconformismo com sua opinião sobre a política externa brasileira principalmente no tocante à Bolívia.
    Não é, entretanto, só em relação à Bolívia que eu manifesto meu inconformismo com as suas opiniões. O que não me impede de reconhecer que você traz um conhecimento sem igual não só da realidade brasileira como também mundial. Não foi por coincidência que essa semana ao ir em um sebo a procura do livro “Como a picaretagem conquistou o mundo” indicado aqui no blog do Luis Nassif, procurei também saber se havia os livos “O mercado soberano”, “A moeda e prosperidade”, “A escola do Rio” e “Os marxistas no poder” todos de sua larva.
    Se já lhe fiz muitos elogios, apontei também alguns senões na suas argumentações. Percebi-os principalmente com sua crítica ao regime de metas de inflação. Ali você foi quase perfeito. Havia, entretanto, um viés. Você acreditava que o regime de metas era um bom mecanismo se aplicado seguindo todas as regras previstas pelos grandes intelectuais anglosaxônicos que conceberam esse modelo de controle da inflação. Não penso assim. Para mim, o regime de metas é um modelo imprestável para a realidade brasileira.
    Do mesmo modo você quer que o Itamarati adote política exterior semelhante à americana. Como disse Alexandre para o rei Persa: “Assim como o mundo não pode ter dois sóis, a Ásia não pode ter dois senhores”. Mesmo que quiséssemos, eu gostaria de que não, não há lugar para sermos um país imperialista. Esse nicho é americano.
    PS: Há um comentário do Goulart-Curitiba, enviado em 16/02/2009 às 22:15 para o texto “O governo Lula -segundo El Pais” que não pode ser perdido. Para quem ainda não leu, deixo aqui essa boa dica.
    Clever Mendes de Oliveira
    BH, 17/02/2009

  84. Moro na fronteira com a
    Moro na fronteira com a Bolívia, aqui ninguem confia em fazer negócio com boliviano, quem faz negocio com a Bolivia está condenado a perder dinheiro. O Geisel sabia disto, por isto não fez contrato de compra de gás quando era presidente. Depois o FHC acabou concretizando um contrato que fez o Brasil pagar por um gas que não consumia, deixando o abacaxi estourar na mão do Lula.
    Deixe o Evo enganar os franceses. No fundo os bolivianos nunca nos perdoaram pela tomada do Acre. Tanto que o Lula desejava construir a hidreletrica de Cachuela de Esperança, a quarta hidreletrica do complexo do madeira, que fica em territorio boliviano. Sabe o que Evo fez? Fez um contrato com uma empresa canadense e deixou o Lula nas mão novamente, esta ninguem sabia.

  85. O problemão, que nunca se
    O problemão, que nunca se discute, é o enorme poder da meia dúzia de pessoas não sei de onde que impedem o Brasil e os países sul americanos de sair da condição de produtores de commodities. Barram qualquer tentativa.

    FHC deu a maior força para esses mandatários, oriundos da camarilha que coloca os latino-americanos nos pés desde 1500.

    Lula, até onde sei, não moveu palha para mudar esta situação.

    E Morales, até onde se vê, também não vai promover o desenvolvimento boliviano via industrialização.

  86. Andre Araujo,
    “De sua larva”
    Andre Araujo,
    “De sua larva” não foi ato falho, foi erro mesmo. Ainda mais vindo de um mineiro, natural de Teófilo Otoni, terra das lavras, e tendo família em Pedra Azul, onde João do Vale, antes de chegar ao Rio, descendo lá do Norte em um pau-de-arara, conta ter garimpado.
    Clever Mendes de Oliveira
    BH, 17/02/2009

  87. Acho que está no
    Acho que está no subconsciente do André, a época em que a Vale era uma empresa estatal. Isso, infelizmente mudou.
    A Petrobrás, é utilizada pelo governo, para auxiliar no desenvolvimento do Brasil e participar de projetos, tambem de cunho desenvolvimentista, em países da América do Sul, mas com algum retorno financeiro.
    A Vale, não opera mais com esses princípios. Contrata e demite, quando é de seu interesse. Tem sua política. Seu presidente, não é indicado pelo Presidente da República. É empresa independente.
    A Bolívia tem o direito da escolha, assim como o Brasil tambem, de querer ajudar ou não. Eu acho correto.
    Talvez seja melhor mesmo, a escolha de uma empresa de outro continente, pois quando o Evo resolver nacionalizá-la, nem litoral eles tem, para a chegada da frota…Sdc

  88. Só pra complementar o Adnan:
    Só pra complementar o Adnan: não esqueçam o caso do Equador que, depois da grita da “Grande imprensa” e da tucanada, pagou direitinho e dentro do prazo o que nos devia. Chamaram Lula de “frouxo” a rodo, na época. E depois? alguém pediu desculpas? alguma manchete? a política externa de Lula é um sucesso. E isso incomoda demais os súditos do “príncipe” de Higienópolis, que consideravam (e consideram) ele, e apenas ele, o ungido para as relações exteriores e a diplomacia, com suas duzentas mil línguas. Infelizmente, ele fracassou. Em vez de virar a página, seus súditos fiéis ficam caçando picuinhas pra atacar Lula.
    Como alguém notou aqui, tem gente deixando de tomar seu litiozinho diário… rsrs

  89. @ Andre Araujo,

    “o tom geral
    @ Andre Araujo,

    “o tom geral das criticas demonstra o incontrolavel complexo de viralatas de muitos brasileiros que não assumem que o Brasil é um grande País”

    Complexo de viralata não me pertence isso garanto.

    A nossa diferença é que vc enxerga a Politica Externa como um simples toma-la-da-ca, onde o maior e mais forte impoe condições. Já disse, o mundo mudou, e isso é passado.

    O que eu quero que vc entenda é que isso acabou (pelo menos na AL). Nem anti-esquerdismo. Nem anti-direitismo. Pra mim é uma evolução natural dos Paises.

    Sobre a Vale. Até o reino mineral sabe das “potencialidades” da Vale. Mas que ela se especializou em qtd e nao em qualidade é fato. Se me mostrar uma cadeia na qual ela processa alguma coisa, eu dou o braço a torcer.

    Repito, o Evo sabe que pra conseguir iniciar uma cadeia produtiva (como Getulio fez) tem que ceder a extração a alguem. Obviamente ele nao quer começar a extrair e processar. Sabe que nao é tao simples. Mas se isso é necessario, melhor que seja alguem com expertise. Melhor, sim, que seja qualquer empresa do mundo, menos do Brasil.

    Repito, o importante é ter a vontade politica de fazer isso em algum momento. Se tivessemos feito isso com a soja (e o ferro? madeira? petroleo bruto? pau-brasil? ouro?) nao enviariamos ela pra ser esmagada lá fora. Tampouco deixariamos as grandes tradings dos EUA e da EUROPA controlarem os preços. A China fez isso em quase todos os setores.

    Então, quem tem complexo vira-latas aqui? Eu não. O Evo tb não.

    PS.: Vc distorceu fatos sobre o reajuste do valor do gás, mas não vou entrar nesse debate, pq é ai é entrar na sua estrategia de tirar o foco do Litio e voltar a problemas passados da relação Brasil-Bolivia, que eu considero superados.

  90. Bom dia,

    O governante de
    Bom dia,

    O governante de plantão não tem cumprido com seu papel fundamental de proteger e selar pelo pais, alguns países resolveram não pagar dividas com o Brasil, desapropriar nossas empresas, desrespeitar acordos comerciais etc…

    A Bolívia esta entre eles, não vejo porque fazer qualquer tipo de acordo comercial com este pais, vamos esperar o rumo do Brasil mudar e um governo melhor (soberano) talvez venha a negociar com eles.

  91. Luis Nassif,
    Como a Vale foi
    Luis Nassif,
    Como a Vale foi mencionada acrescento o seguinte comentário. Se a Vale não tivesse sido privatizada, talvez houvesse menos empenho para ser aprovada a desoneração da Lei Kandir (Não daria para saber o tanto de receita tributária que o Estado brasileiro receberia a mais se a desoneração não ocorresse, só em Minas, só para minério e café, só em um ano já mostrei em outros cmentários que a receita seria R$900 milhões a mais). Se tivesse certeza que a desoneração não seria aprovada só isso já seria suficiente para justificar que ela permanecesse estatal, mas sei que a desoneração seria aprovada mesmo com a Vale estatal. Tenho certeza, entretanto, que se a Vale não tivesse sido privatizada, o Brasil produzira menos minério, as reservas brasileiras durariam mais tempo e o minério custaria mais no mercado internacional. E, talvez mais importante, agora na crise, haveria menos demissões.
    Complementando a observação de The Talk of the Town que afirmou: “O Evo deve ter ficar imaginando, se com o Lula tá dificil, imagine qdo os conservadores voltarem ao poder”, lembro que quando FHC estava no poder – e FHC não era tão conservador assim – o Brasil, pressionado pelos paulistas, construiu o gasoduto para levar o gás boliviano para as empresas paulistas ao longo do Tieté. Na época não houve nenhuma crítica nem ao favorecimento aos paulistas, nem aos problemas causados ao ambiente pela obra, nem ao preço baixo pago pelo Brasil.
    Andre Araujo,
    Pelo conteúdo do seu post percebe-se que você gostaria de o Brasil assumir o papel de país forte naquela frase de Winston Churchill, político que você tanto admira: “Toda a história do mundo se resume no fato de que quando as nações são fortes nem sempre são justas, e quando elas querem ser justas não são suficientemente fortes”. Já mencionei essa frase em outros textos aqui no blog. Mais recentemente enviei um comentário para texto aqui no blog do Luis Nassif intitulado “O poder Americano” de 28/12/2008 às 12:48 em que constava da chamada contribuição sua. Importante aqui é, repetindo que não há mais espaço para o o Brasil como país imperialista, indicar o texto de José Luís Fiori, publicado no Valor Econômico de 23/05/2008, intitulado “A turma do “deixa disso””. Felizmente, é só esse papel que nos resta.
    Clever Mendes de Oliveira
    BH, 18/02/2009

  92. Bolivia says awaiting Bollore
    Bolivia says awaiting Bollore lithium plan for Uyuni

    Bolivia says the winner will be the company that presents a viable plan to develop a full-fledged lithium industry in the landlocked South American country, going far beyond building a plant.

    “We’ve agreed that the company will make a proposal to the Bolivian government regarding research, (lithium) production and even the manufacturing of cars in our country,” presidential spokesman Ivan Canelas told the state-run television network in a phone interview from France.

    Canelas, accompanying leftist Morales since Saturday in a trip to Russia and France, said the government would only allow foreign firms to extract lithium from Uyuni if they agree to set up a lithium industry to produce batteries “and even cars” in the impoverished South American country.

    Fonte: Reuters
    http://tinyurl.com/c44j5w

    Para saber se tudo isso é só conversa ou não vamos ter que esperar

  93. Comentarios aos comentarios 2
    Comentarios aos comentarios 2 : Meus caros, o grupo de paises BRIC, Brasil, Russia, India e China, na realidade um conceito que vem de um trabalho do Departamento de Estado com o titulo “Pivotal States”, de 1996. publicado na revista Foreing Affairs, e não dcom origem no mercado financeiro como se divulga, nesse grupo ha tres paises que operam como potência, Russia, India e China e que porisso mesmo tem atritos com a vizinhança, a Russia com a Ucrania, a Georgia, a Chechenia, etc,a India com o Paquistão, a China com o Tibete, Taiwan, etc, o unico que não tem atrito com ninguem é o sempre bonzinho é o Brasil. Porque? porque o Brasil não opera como pais-potencia. No meu conceito, que defendi em um livro de 15 anos atrás, o Paraguai e a Bolivia só tem viabilidade como paises se integrarem com o Brasil. Sozinhos são paises-miséria eternos. Integrados ao Brasil as perspectivas são excelentes.
    Pode ocorrer todavia que os politicos do Paraguai e da Bolivia não queiram essa integração. Ganham mais com a autonomia total, com o caos total, assim como politicos do interior dividem municipios para que ganhar mais um prefeito, mais vereadores, etc uma autonomia que beneficia só a eles e raramente ao povo. Se esses paises não querem se integrar ao Brasil, nós devemos ficar frios com eles, neutros. Querem viver sozinhos, que vivam. Teremos relações cordiais e ponto. A politica do Estado brasileiro deveria ser promover partidos, movimentos e lideres favoraveis a essa integração, como o general Oviedo no Paraguai. Pois o Brasil petista faz o contrario. Promove os lideres anti-brasileiros.
    A confusão que existe hoje é que temos relações carnais com os líderes Morales e Lugo, pior apoiamos eles contra os integracionistas dentro de seus paises, porque eles são “companheiros” na visão do PT. Esse é o erro básico. São anti-brasileiros mas amigos ideologico da Secretaria de Relações Internacionais do PT, cujo criador e chefe é o ilustre Prof.Marco Aurelio Garcia, um homem culto com quem se pode discordar. É isso ai e ponto final.

  94. Prezado amigo Clever :
    Prezado amigo Clever : Cumprimento-o pelo seu apurado conhecimento sobre os temas que vc aqui comenta e agradeço seu interesse pelos meus livros. Quanto ao regime de metas de inflação posso lhe assegurar que jamais elogiei semelhante bobagem, tenho um capitulo inteiro em meu ultimo livro desmontando esse método ridiculo de conduzir a economia.
    Quanto à Bolivia é interessante como atribuem a estrangeiros a miséria do povo boliviano. Os grandes exploradores da Bolivia, os ” os reis do estanho”, Patiño, Hochschild e Aramayo, eram bolivianos, o maior deles, Simon Patiño, era tão índio como Evo Morales e transferiu para o exterior toda sua fortuna. Não haviam estrangeiros roubando o estanho, só bolivianos. Sempre houve grandes investimentos estrangeiros na mineração no Chile e no Peru, na Bolivia não, porque ninguem confia em investir na Bolivia. É isso ai.

  95. Claro, Observador, claro.
    Claro, Observador, claro. Soberano era aquele Brasil do FHC. Aquele que por pouco não permite a instalação de uma base militar americana em solo brasileiro. Aquele cujos diplomatas tiravam o sapato para entrar nos Estados Unidos, lembra? Aquele cuja “estabilidade econômica” não resistia a um espirro do frango da Malásia. Ah, poupe-nos.

  96. O Lítio também será também
    O Lítio também será também usado em reatores de fusão nuclear – matéria prima do Trítio…

    (Pô, também nos nossos contratos internacionais vamos dar sempre preferência para a Bolívia)

    (Comentários rápidos demais ?)

  97. Conhecimentos específicos a
    Conhecimentos específicos a parte, o texto do André Araújo foi extremamente infeliz. Como alguém que não esteja de má fé pode taxar de ruim, nossa política externa? Se o Brasil não tivesse diversificado seu comércio exterior, mantendo-se majoritariamente atrelado aos EUA e à Europa, como estariam nossas exportações hoje, diante da bancarrota desses países? Além disso, o Brasil só aumenta seu prestígio internacional a cada dia. É matéria elogiosa quase todo dia na imprensa estrangeira, em quanto aqui dá-se o contrário. Será que ele endossa o que mídia quer: Ser duro e imperialista com os vizinhos pobres, e subserviente aos EUA e ao primeiro mundo?

  98. Caro André
    Acho válida sua
    Caro André
    Acho válida sua preocupação com essa perda de oportunidade de bons negócios para o Brasil, porém, já não me preocupo mais com o lítio boliviano desde que “aprendi” num de seus posts anteriores que essa é mais uma das riquezas ilusórias dos pobres esquerdistas indígenas da América do Sul. Afinal não se consume no mundo tantas baterias assim quanto esses “coitados” imaginam. .

  99. agora que a gente tem certeza
    agora que a gente tem certeza que esse país não tem jeito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    esse país não é desenvolvido vcs não sabe o que é países andino

  100. Meu conterraneo Nassif,
    Meu conterraneo Nassif, (conheci muito seu pai e tios) me responda por favor qual a vantagem de ter a petrobras e a vale, o petrleo que consumimos é o mais caro do mundo ,o maior numero de acionistas são estrangeiros, a vale é de grupos judeus,nada contra mas nem mão de obra ela da pois so sabem faser buracos, em ves do minerio de ferro de veriam vender tarugos como fas a s siderurgicas mineiras pois dão empregos. Foi se o tempo que era bom ser nacionalista e lutar pelo petroleo e nosso, um sonho que durou pouca e sermos massa de manobra na mão de diretores que faturam absurdo . eta paizinho dificil) SEm mais delongas abraços Pedro Reis

    Como sem mais delongas? Pode começar a abrir o jogo sobre o velho e os tios. Amigo do meu pai é amigo meu automaticamente.

  101. Gostaria de um comentário
    Gostaria de um comentário complementar sobre o acordo celebrado na semana passada entre Brasil e Bolivia para a exploração e industrialização do litio boliviano.

  102. Tudo que desejo e ver o povo
    Tudo que desejo e ver o povo Boliviano ter uma vida mais diquina e respeitados, o medo e esta furtuna ficar para poucos , Deus de sabedoria para os dirigentes. o litio e bençao de Deus e cuprimento das profecias,os utimos serao os primeiros.

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