O mercado testa o FED

Por foo

Nassif,

O Fed ameaça recomprar títulos do tesouro, mas não o faz. O mercado de títulos sinaliza que quer vender. Com isso, a taxa de retorno dos títulos – o “yield” – sobe para 2.98%.

O valor é baixo, mas a tendência de aumento é preocupante: o mercado de títulos começa a testar o Fed.

http://money.cnn.com/2009/02/06/markets/thebuzz/?postversion=2009020612

Comentário

A matéria fala da elevação da rentabilidade dos títulos de longo prazo e das dúvidas do mercado sobre se o FED irá manter a promessa de adquirir os papéis para segurar as taxas.

Os preços dos títulos do Tesouro de longo prazo caíram, empurrando os rendimentos para até cerca de 2,98%.

Mostra que os investidores estão preocupados com o custo dos estímulos à economia. Teme-se agora que nos leilões de 10 a 30 anos de Treasury, planejados para a próxima semana, as taxas disparem mais ainda.

Por Ale AR

O gráfico dos Yields dos Treasury Notes de 30 anos espanta. A taxa (inversamente proporcional ao preço dos títulos), após fazer o Topo Histórico em Outubro de 1981 em 15,21% a.a., o sumo da política monetária de Paul Volker para “quebrar a espinha dorsal da inflação americana”, que também quebrou as economias latinoamericanas endividadas em dólares durante os regimes militares da década dos 70′, iniciou uma tendência descendente que durou mais de 27 anos, até chegar ao fundo do poço em Dezembro de 2008, quando o Fed derrubou as taxas de juros a inimagináveis 0%, e os investidores, teóricamente, espantados pela profundidade do crash financeiro internacional, refugiaram-se num “flight to quality”(?) nos títulos do Tesouro americano.

Movimentos parabólicos em direção a tendência principal, do ponto de vista gráfico, caracterizam o fim de uma bolha. Observando gráficos de candlesticks, o movimento de Janeiro configurou um padrão de fundo chamado Engolfo de Alta, o que significa um movimento (neste caso das taxas) inverso ao anterior e de maior magnitude. Assim, o candle de Janeiro “engolfou” o candle de Dezembro e fechou acima deste. Os gráficos mensais identificam tendências de longo prazo. O tamanho dos déficits fiscais e comerciais dos EUA, somado ao aumento explosivo da sua dívida e aos sucessivos pacotes de resgate e estímulo da economía, nunca pareceram abalar essa tendência de queda durante os últimos 27 anos. Agora, parece que o fim dessa tendência chegou.

Para ver os gráficos, http://luzdasvelas.blogspot.com/2009/02/treasury-notes-de-30-anos.html

Por Reginaldo

Sobre esse mesmo assunto, vale a pena ler a coluna de Greg Mankiw no NY Times de hoje. Ele comenta sobre a pressão que Greithner tem feito sobre os Chineses para valorizar a moeda, e que a resposta Chinesa tem sido exatamente uma ameaça de valorizar a moeda e parar de comprar T-bills. O resultado é forte pressão sobre o retorno dos títulos. A recomendação de Mankiw é que se esqueça da China e sua moeda por um tempo, pois com perspectivas de um déficit extremamente elevado nos próximos 2 ou 3 anos, os EUA vão precisar de bons credores para ajudar a manter as taxas reduzidas.

Luis Nassif

23 Comentários

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  1. Nassif,

    A seguinte página
    Nassif,

    A seguinte página mostra valores de títulos governamentais do Brasil e de outros países:

    http://www.bloomberg.com/markets/rates/brazil.html

    Como podemos ver, o Brasil emite títulos de no máximo 8 anos — em contraste com os títulos de 30 anos dos países desenvolvidos — e apresenta yields muito mais altos, para torná-los atrativos.

    Alguém sabe explicar a diferença entre “Brazilian Government Bonds” (yields acima de 12%) e “Brazil Global” (yields abaixo de 6%)?

  2. O gráfico dos Yields dos
    O gráfico dos Yields dos Treasury Notes de 30 anos espanta. A taxa (inversamente proporcional ao preço dos títulos), após fazer o Topo Histórico em Outubro de 1981 em 15,21% a.a., o sumo da política monetária de Paul Volker para “quebrar a espinha dorsal da inflação americana”, que também quebrou as economias latinoamericanas endividadas em dólares durante os regimes militares da década dos 70′, iniciou uma tendência descendente que durou mais de 27 anos, até chegar ao fundo do poço em Dezembro de 2008, quando o Fed derrubou as taxas de juros a inimagináveis 0%, e os investidores, teóricamente, espantados pela profundidade do crash financeiro internacional, refugiaram-se num “flight to quality”(?) nos títulos do Tesouro americano. Movimentos parabólicos em direção a tendência principal, do ponto de vista gráfico, caracterizam o fim de uma bolha. Observando gráficos de candlesticks, o movimento de Janeiro configurou um padrão de fundo chamado Engolfo de Alta, o que significa um movimento (neste caso das taxas) inverso ao anterior e de maior magnitude. Assim, o candle de Janeiro “engolfou” o candle de Dezembro e fechou acima deste. Os gráficos mensais identificam tendências de longo prazo. O tamanho dos déficits fiscais e comerciais dos EUA, somado ao aumento explosivo da sua dívida e aos sucessivos pacotes de resgate e estímulo da economía, nunca pareceram abalar essa tendência de queda durante os últimos 27 anos. Agora, parece que o fim dessa tendência chegou.
    Para ver os gráficos, http://luzdasvelas.blogspot.com/2009/02/treasury-notes-de-30-anos.html

  3. Sobre esse mesmo assunto,
    Sobre esse mesmo assunto, vale a pena ler a coluna de Greg Mankiw no NY Times de hoje. Ele comenta sobre a pressão que Greithner tem feito sobre os Chineses para valorizar a moeda, e que a resposta Chinesa tem sido exatamente uma ameaça de valorizar a moeda e parar de comprar T-bills. O resultado é forte pressão sobre o retorno dos títulos. A recomendação de Mankiw é que se esqueça da China e sua moeda por um tempo, pois com perspectivas de um déficit extremamente elevado nos próximos 2 ou 3 anos, os EUA vão precisar de bons credores para ajudar a manter as taxas reduzidas.

  4. “Alguém sabe explicar a
    “Alguém sabe explicar a diferença entre “Brazilian Government Bonds” (yields acima de 12%) e “Brazil Global” (yields abaixo de 6%)?”

    Provavelmente os títulos da tabela “Brazilian Government Bonds” são denominados em reais.

  5. Nassif, o link abaixo traz
    Nassif, o link abaixo traz uma entrevista imperdível que o Regis Bonvicino fez com o Prof. Francisco Alambert. Ele teoriza sobre vários assuntos, porém, o que mais me chamou a atenção foi seu pensamento de que o neoliberalismo está apenas “hibernando”, visto que nenhum outro regime econômico se apresentou para ocupar seu vácuo. Pena que os princípios anti-neoliberais não tiveram ainda força suficiente para desferir o golpe final no neoliberalismo. Para isso, faz-se necessária a regulamentação dos nercados e a estatização do capital, o que nenhum governo ousou até o momento.

    http://ultimosegundo.ig.com.br/opiniao/regis_bonvicino/2009/02/08/o+capital+nao+sobrevive+ao+seu+proprio+sucesso+3919905.html

  6. Pergunto se um “efeito de
    Pergunto se um “efeito de manada” não poderia afetar ainda mais esses papéis caso grandes jogadores como a China resolvam desovar parte de seus papagaios?

    E o dólar não poderia se desvalorizar na mesma medida da desconfiança que atinge os títulos?

    Tudo é uma questão de fundamentosda economia americana e eles não são nada bons.

  7. Qual o investidor(agora cada
    Qual o investidor(agora cada vez mais ressabiado e “escaldado”com a crise nos papéis americanos)que tem confiança suficiente para adquirir títulos do governo americano,com taxas de no máximo 6% a/a,se países como o Brasil,que não tiveram seus papéis tão desvalorizados,estão oferecendo taxas de até 12% ?
    A segurança que os papéis norte-americanos tinham,foram por água abaixo,tanto que o Executivo deles está com “o pires nas mãos”pedindo para o Senado aprovar a emissão de centenas de bilhões de dólares(sem lastro confiável)para tentar colocar ordem nos negócios,e reconquistar a confiança tanto do sistema bancário e das corporações em quebra,como para readquirir a confiança dos investidores internacionais.

  8. Nassif, a matéria de capa da
    Nassif, a matéria de capa da ‘Newsweek’, que a Cida Medeiros citou em sua mensagem, é imperdível.

    Entre outras coisas, ela mostra que a participação do Estado na economia e na sociedade norte-americanas aumentou consideravelmente na última década, em plena ‘Era Neoliberal’ no país.

    Segundo a revista, a previsão é de que, em 2010, a participação do Estado na economia e na sociedade dos EUA chegará a 39,9%, contra 34,3% há 10 anos atrás.

    E na Zona do Euro a participação do Estado é ainda maior, chegando a 47,1% atualmente, contra 48,2% há 10 anos.

    Por isso, a ‘Newsweek’ diz que os EUA estão caminhando para se tornar um tipo de sociedade e de economia com uma ‘cara’ mais européia.

    Trecho:

    A decade ago U.S. government spending was 34.3 percent of GDP, compared with 48.2 percent in the euro zone—a roughly 14-point gap, according to the Organization for Economic Cooperation and Development. In 2010 U.S. spending is expected to be 39.9 percent of GDP, compared with 47.1 percent in the euro zone—a gap of less than 8 points. As entitlement spending rises over the next decade, we will become even more French.

    http://www.newsweek.com/id/183663

  9. Nassif,

    Eu sou leigo e estou
    Nassif,

    Eu sou leigo e estou meio confuso. O mercado, presumo, quer taxas mais altas pra comprar US-bonds e vai testar o FED pra ver ate onde eles pagam, e isto?

    Segundo o Ale AR, daqui pra frente havera um grande aumento das taxas de juros nos EUA o que, em tese, fortalece o dolar. E isto?

  10. “Alguém sabe explicar a
    “Alguém sabe explicar a diferença entre “Brazilian Government Bonds” (yields acima de 12%) e “Brazil Global” (yields abaixo de 6%)?”

    Mas ate mesmo com zero pesquiza da pra responder!

    “Brazil Global” eh pra brasileiros e “Brazilian Government Bonds” eh pra estrangeiros.

    Nao foi aa toa que o Brazil se tornou uma maquina de perder dinheiro.

  11. Uma outra questão a se
    Uma outra questão a se levantar:

    De que maneira o aumento do yield pressiona a taxa de juros norteamericana, que foi reduzida de 3%, no início de 2008, a 0.25%, no início de 2009?

  12. É interessante a encruzilhada
    É interessante a encruzilhada em que se encontram os EUA neste momento. A política Obamista de programas e investimentos públicos só pode ser financiada com o aumento massivo da emissão de títulos do tesouro. Este aumento não virá sem um aumento dos yields, até mesmo porque tradicionais compradores de treasuries já não se sentem tão confortáveis financiando o perdulário estilo de vida norte-americano.

    Talvez Obama ainda seja lembrado como o presidente que salvou os EUA da recessão. Talvez os seus sucessores, que sem dúvida irão ter que fechar o cofre, sejam lembrados com menos boa vontade. Nada de surpreendente já que popularidade nunca foi necessariamente sinônimo de responsabilidade, de honestidade e de coragem.

    Nós Brasileiros estamos acostumados com este dilema.

  13. Outro texto interessante,
    Outro texto interessante, desta vez da Forbes:

    The U.S. Treasury is dusting off its seven-year note for the first time since 1993 as it looks to sell debt to pay for its economic rescue.

    On Wednesday, Treasury bond prices slipped as the government laid out its plans for record debt sales. As the price fell, the yield on the 10-year Treasury rose to 2.92%, up from 2.84% on Tuesday and a low of 2.04% touched in December. (…)

    The government must offer debt that appeals to investors as it looks to raise enough money for its Troubled Asset Relief Program and new programs, and one way to do that is to offer something at a different maturity. Since a seven-year note is toward the longer end of the maturity curve, it might also mean the Treasury is trying to lengthen the period of time until it will have to refinance or retire the debt. It will also increase sales of 30-year bonds in a move to raise up to $2.5 trillion to fund its borrowing needs in the fiscal year through October.

    “The Treasury is so desperate that they are trying to be as creative as possible knowing they will need to issue billions and billions of debt this year and in the years ahead,” said Kevin Giddis, head of fixed income sales, trading and research at Memphis, Tenn.-based Morgan Keegan.

    The yield on three-year notes rose to 1.41% from 1.37% on Tuesday, while 30-year bonds were up to 3.66% from 3.64%.

    http://www.forbes.com/2009/02/04/bonds-treasuries-notes-markets-bonds-0204_tarp_43.html

  14. Basta o Federal Reserve
    Basta o Federal Reserve sinalizar a taxa – yield – de longo prazo… O mercado acompanha, porque ninguém quer perder dinheiro.

    Se o FED fixa uma yield máxima, qualquer título que esteja oferecendo remuneração maior pode ser passível de imediata recompra – e a mera expectativa faz o mercado “precificar” o título de acordo com o balizamento passado pelo Banco Central. Quem tem espera um pouco mais para vender, porque sabe que se a yield subir muito, o FED intervém.

    Daí que tudo isso é conversa mole – É o FED já ferrando com o Obama.

    Conselhos Frívolos dados ao grande cativo…

    (Como é que é ? magma não sei do quê ?)

  15. Legal,

    eu não disse que
    Legal,

    eu não disse que daquí pra frente haverá um grande aumento das taxas de juros. Pelo menos por enquanto. O que eu disse é que ao que parece, o fim da tendência de queda de LP chegou. É muito provável que as taxas, caso um novo evento financeiro sacuda aos mercados, voltem a cair, mas não a níveis tão baixos. É o que no mercado chama-se de teste do suporte. Quiçá as taxas fiquem dentro da faixa de 2,52% a.a e 3,73% (a máxima até agora de Fevereiro) por um bom tempo, fazendo base, para depois sim iniciar uma arrancada pra cima. Enquanto ao fortalecimento do dólar, ao menos foi isso o que aconteceu nos 70’s, mas a saúde da economia americana era outra naqueles tempos. Os EUA eram fortemente exportadores, tinham um estoque de poupança elevada, e eram credores externos, não devedores. A política de Paul Volcker visava o combate a inflação e o reestabelecimento mundial da confiança nos EUA, que poucos anos atrás tinham abandonado definitivamente o padrão ouro. Agora o motivo é outro. É o mercado que começa a exigir maiores taxas no momento em que a política monetária americana busca baixar as taxas de longo prazo para sair da recessão. Vamos ver no que vai dar isso.

  16. Mais informações sobre o
    Mais informações sobre o mercado de títulos governamentais:

    U.S. Treasury Bonds

    The U.S. Treasury issues five types of debt securities. They differ from each other in their maturities, in the frequency with which they are offered, in the interest rates they pay, and the way in which the interest is paid. But they share the reputation of being absolutely safe.

    The most common issues are bonds, which have 30-year terms, notes, available with 2-, 5- or 10-year terms, and bills, available with 13-, 26- or 52-week terms. The others are Treasury STRIPS, which are government zero-coupon bonds, and cash management bills, which are infrequently issued short-term securities.

    Treasury bonds, sometimes called long bonds or benchmark bonds, are sold three times a year in February, August, and November, and pay the highest interest. Notes with 5- and 10-year terms are available in those three months and also in May. The 2-year notes are available once a month, 52-week bills every four weeks, and the other bills weekly.

    http://stason.org/TULARC/investing/bonds/U-S-Treasury-Bonds.html

  17. Financial Times: Avalanche of
    Financial Times: Avalanche of Treasury bonds raises new fears

    These are busy times for bond traders as the number and size of US Treasury auctions keeps growing in order to fund the federal government’s spending spree.

    This week, the US Treasury told traders it was bringing back the seven-year note, which was last seen in 1993.

    While its return was not a surprise, the Treasury shocked the market with the news that the note would be sold every month.

    This comes after the Treasury late last year reintroduced monthly sales of three-year notes, which were halted in 2007.

    Another sign that plugging the budget deficit looks tough was the Treasury’s announcement that it might start selling 30-year bonds every month, with a decision coming in May.

    That raises the prospect that every benchmark Treasury issue will be sold every month later this year. (…)

    This avalanche of supply comes at a time when more than half of the current $5,500bn Treasury market is held by foreign investors. With big holders of Treasuries such as China and Japan facing tough economic times at home, bond dealers worry that they may be left holding plenty of Treasuries at auctions should foreign support dry up.

    http://www.ft.com/cms/s/0/d0de6fbe-f3bd-11dd-9c4b-0000779fd2ac.html

  18. Forbes: No Safety In
    Forbes: No Safety In Treasuries

    U.S. Treasuries typically act as a safe-haven for investors, rising in tough times on the promise of return of capital. That keeps interest rates low in times of recession, and yields have been at minuscule levels in recent months as a result of extreme economic uncertainty roiling through the U.S. equity and housing markets.

    The trend reversed on Friday when the prices on U.S. Treasuries fell after the Labor Department reported 598,000 job losses in January, pushing the unemployment rate to 7.6%–the highest level in nearly two decades. (See “Brutal January For U.S. Jobs.”) Interest rates on Treasuries have been rising all year since touching a low of 2.08% in December.

    Friday’s action extended that trend, but it was unusual in that the market seemed finally to be reacting more to the inflationary risk of massive borrowing than to the dismal economic numbers.

    http://www.forbes.com/2009/02/06/bonds-treasuries-jobs-markets-economy-0206_borrowing_34.html

  19. (Isso eh bizarro, Nassif.
    (Isso eh bizarro, Nassif. Nao so nao da pra saber se comentarios entram ou nao como nem sequer eles aparecem pra mim. E o site esta muito instavel, recusando comentarios varias vezes por dia.)

  20. Treasury bond market taunts
    Treasury bond market taunts Fed as yields jump

    Rising yields on Treasury bonds are testing the Federal Reserve’s pledge that it stands ready to buy those securities to keep interest rates in general down.

    Bond traders now may be playing a game of chicken with the central bank, pushing up yields to see how much the Fed will brook.

    The yield on the 10-year T-note — a benchmark for mortgage rates — reached 2.94% today, up from 2.84% on Tuesday and the highest since Nov. 27.

    At the end of last year the 10-year T-note yield fell as low as 2.06%.

    Although some rebound had been expected, “The question is, where is the Fed willing to draw a line in the sand?” said Tom Tucci, head of the Treasury trading desk at RBC Capital Markets in New York.

    With its benchmark short-term interest rate already at rock bottom, the Fed can’t make any more use of that tool to influence market rates. (…)

    Here’s the problem the Fed faces: Traders and investors have some legitimate reasons to push Treasury yields up from their recent record lows. For one, Wall Street knows it is facing a massive supply of new government debt to fund the financial-system bailout and economic stimulus plans. (…)

    That raises the question of whether the Fed would just be wasting financial ammo if it tries to mess with the market by buying Treasuries as well.

    http://latimesblogs.latimes.com/money_co/2009/02/fed-treasury-pu.html

  21. O preocupane nessa história é
    O preocupane nessa história é que o FED não possui ativos para comprar títulos públicos. O portfolio do FED está cheio de derivativos dos bancos, adquiridos na tentativa deseperada de salvar um sistema financeiro falido não apenas moralmente, mas tecnicamente.

    A única alternativa do FED seria imprimir moeda para comprar esses títulos. É a monetarização da dívida.

    Em resumo, inflação em dólar. Alta. Se não for da espécie hiper.

    A hegemonia do EUA dura somente enquanto durar a hegemonia do dólar. E uma moeda com inflação alta não é moeda prórpia para ser a moeda das transações comerciais internacionais.

  22. Duvido muito q num primeiro
    Duvido muito q num primeiro momento, vá ocorrer a escalada das curvas dos títulos do governo dos EUA. Tudo bem q o aperto na liquidez possa até corroborar para isso. Porém, o Fed, q não é bobo e está monitorando a situação, perceber q a coisa está saindo do controle, vai imprimir alucinadamente papel verde e adquirir grandes quantidades desses papéis, forçando a elevação de seus preços e a esperada queda de seus rendimentos (juros). É isso q vai rolar…

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