Os que vencem a crise

A atual crise, no Brasil, tem aspectos interessantes, mesclando setores afetados especialmente pelo crédito; e setores beneficiados por outros vetores.

O Valor de hoje faz um bom apanhado das empresas que estão se saindo bem da crise. Eis os fatores que estão ajudando:

1. Câmbio: já começa a fazer efeito especialmente em setores mais afetados pelas importações chinesas, como têxtil e vestuário e máquinas e equipamentos. E também empresas exportadoras, como a Taurus.

2. Renda: alimentos e bebidas prevê crescimento sobre 2008, devido à manutenção da renda das classes C e D.

3. PAC: empresas do setor de máquinas e ferramentas apostam no PAC e na menor competição de produtos chineses.

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Luis Nassif

17 Comentários

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  1. Nassif.
    na minha
    Nassif.
    na minha cruzada contra o neoliberalismo, deparei-me acidentalmente com um texto do prof. STIGLITZ publicado surpreendentemente em “O Globo” em 16/07/2008, época em que caia a primeira peça do dominó da crise econômica. Achei-o interessante e tomei a liberdade de reproduzí-lo no seu Blog.

    ____________________________________________________________
    O Globo – 16/07/2008
    OPINIÃO – O fim do neoliberalismo?

    >>Defensores do fundamentalismo de mercado querem culpar por falha do mercado<<

    JOSEPH E. STIGLITZ

    O mundo não tem sido bom para o neoliberalismo, este apanhado de idéias baseado na noção fundamentalista de que os mercados são autocorrigíveis, alocam recursos de forma eficiente e atendem bem ao interesse público.

    Foi esse fundamentalismo de mercado que sustentou o Thatcherismo, o Reaganomics e o chamado Consenso de Washington em favor da privatização, da liberalização e do foco dos bancos centrais no controle da inflação.

    Durante um quarto de século, houve uma competição entre os países em desenvolvimento e os perdedores foram claramente os que adotaram políticas neoliberais. Mesmo quando cresceram, os benefícios se acumularam de forma desproporcional em relação aos vencedores.

    Embora os neoliberais não queiram admiti-lo, sua ideologia não passou em outro teste. Ninguém pode argumentar que os mercados financeiros fizeram um belo trabalho ao alocar recursos no fim da década de 90, quando 97% dos investimentos em fibras óticas levaram anos para ver alguma luz. Mas esse erro gerou ao menos um benefício: como os custos de comunicação foram reduzidos, Índia e China se tornaram mais integradas à economia global.

    Mas é difícil enxergar tais benefícios na errada alocação maciça de recursos para a construção civil. As novas residências construídas para famílias que não podiam pagar por elas viraram lixo, e milhões de residentes tiveram de deixar suas casas. Em algumas comunidades, o governo finalmente entrou no circuito para remover os destroços. Em outras, a destruição se amplia. Dessa forma, mesmo aqueles que foram modelos de cidadão, cuidadosos em seu endividamento e na manutenção de seus lares, agora verificam que o mercado desvalorizou suas residências além do que podiam supor seus piores pesadelos.

    A bem da verdade, houve alguns benefícios de curto prazo no excesso de investimentos no mercado imobiliário: alguns americanos (talvez durante apenas alguns meses) gozaram do prazer de ter sua própria casa e de morar numa residência maior do que a que poderiam ter. Mas a que custo para eles mesmos e para a economia mundial! Milhões ficaram sem as economias de toda a vida quando perderam suas casas. E os arrestos de residências provocaram uma desaceleração global. Há um crescente consenso a respeito do prognóstico: ela será prolongada e abrangente.

    Os mercados também não nos prepararam para os custos ascendentes do petróleo e dos alimentos. É claro que nenhum dos dois setores serve de exemplo de livre mercado, mas este é, em parte, o ponto: a retórica do livre mercado tem sido usada seletivamente – abraçada quando serve a interesses especiais, descartada quando não o faz.

    Talvez uma das poucas virtudes do governo de George W. Bush é que o fosso entre a retórica e a realidade é menor do que no tempo de Ronald Reagan. Apesar de toda a retórica de Reagan sobre o livre comércio, ele impôs livremente sanções comerciais, incluindo a notória restrição “voluntária” das exportações de automóveis de concorrentes dos EUA.

    As políticas de Bush foram piores, mas a abrangência com que ele serviu abertamente ao complexo industrialmilitar americano foi mais aparente. A única vez que o governo Bush se vestiu de verde foi na questão dos subsídios ao etanol (de milho), cujos benefícios ambientais são duvidosos.
    Distorções no mercado de energia (especialmente via sistema fiscal) continuam, e se Bush tivesse acabado com elas, as coisas ficariam ainda piores.

    Essa mistura de retórica de livre mercado e intervenção governamental foi particularmente ruim para os países em desenvolvimento. Foi-lhes dito para deixar de intervir na agricultura, expondo assim seus fazendeiros à devastadora concorrência dos Estados Unidos e da Europa. Eles poderiam competir com seus pares americanos e europeus, mas não com os subsídios dos EUA e da União Européia. Não surpreende que os investimentos em agricultura tenham caído nos países em desenvolvimento, ampliando o fosso entre os que têm e os que não têm o que comer.

    Os custos recairão sobre os habitantes dos países em desenvolvimento, especialmente os pobres. Este ano, deveremos assistir a um grande aumento da pobreza, especialmente se a medirmos corretamente.
    Para simplificar, num mundo de abundância, milhões nos países em desenvolvimento ainda não conseguem os ingredientes nutricionais mínimos. Em muitos países, aumentos nos preços de alimentos e energia terão um impacto devastador sobre os pobres, porque esses itens respondem por uma percentagem maior de seus gastos. A raiva ao redor do mundo é palpável. Especuladores, não é surpresa, recebem uma parte pequena dessa ira. Eles argumentam: não somos a causa do problema; estamos apenas engajados em “descobrir preços”, em outras palavras em descobrir – um pouco tarde demais para fazer algo a respeito este ano – que há escassez.

    Mas essa resposta não é sincera. Expectativas sobre volatilidade de preços em alta encorajaram centenas de milhões de fazendeiros a tomar precauções.

    Eles poderiam ganhar mais se guardassem um pouco de seus grãos para vender mais tarde; e se não o fizerem, poderão não consegui-lo depois se a colheita do ano seguinte for menor do que o previsto. Um punhado de grãos retirado do mercado por centenas de milhões de fazendeiros em todo o mundo faz diferença.

    Defensores do fundamentalismo e mercado querem transferir a culpa pela falha do mercado para o governo.

    Um alto funcionário chinês disse que o problema foi que o governo dos EUA deveria ter feito mais para ajudar os americanos de baixa renda na crise hipotecária. Eu concordo.

    Mas isso não muda os fatos: os bancos americanos erraram no cálculo dos riscos numa escala colossal, com conseqüências globais, enquanto os responsáveis por essas instituições saíram de cena com bilhões de dólares em recompensas.

    Hoje, há um descompasso entre o retorno social e o privado. A menos que sejam corretamente alinhados, o sistema de mercado não pode funcionar bem.

    O mercado neoliberal fundamentalista foi sempre uma doutrina política a serviço de certos interesses. Nunca recebeu o apoio da teoria econômica.
    Nem, agora fica claro, recebeu o endosso da experiência histórica.
    Aprender essa lição pode ser a nesga de sol nas nuvens que hoje pairam sobre a economia global.

  2. Que tal um comentario sobre
    Que tal um comentario sobre a coluna da “sua amiga” Miriam Leitao sobre o PAC.

    Sempre a achei um a pessima jornalista, imagine a avaliação como economista.

  3. Olá,
    Acho que apostar no PAC
    Olá,
    Acho que apostar no PAC para melhorar o setor de máquinas e ferramentas é dimensionar demais a influência deste plano para este setor, em que pese as declarações do Sr. Franchi da Nardini. Mas entendo que ele não poderia falar outra coisa.
    Quanto aos chineses, eles estão mais ocupados em desovar seus altísimos estoques de máquinas nos países desenvolvidos, numa verdadeira operação de guerra, do que competir no relativamente pequeno mercado brasileiro. Por sorte… Neste cenário nossas exportações destes produtos simplesmente acabaram.
    Aliás, tem uma história curiosa na praça a respeito. Não tenho como verificar a veracidade dela, mas a fonte é boa: o maior fabricante chinês de máquinas ancorou um cargueiro próximo ao porto de São Francisco, Califórnia (ainda off-shore), carregado de máquinas standard (tornos e fresadoras) e está organizando verdadeiras caravanas de clientes a bordo. Dizem que os preços estão tão baixos que dificilmente o cliente não compra uma ou outra máquina ali, na hora, “para quando a retomada vier” dizem eles. Pronta entrega e preço baixo: querem mais o que?
    E continuamos aqui na torcida. Pelo menos as consultas voltaram, ainda que continuamos sem vendas.
    [ ]´s

  4. Uma posição interessante
    Uma posição interessante sobre a crise, e os efeitos que provoca, ouvi de um diretor de empresa no RS: “para nós, a crise foi benvinda”. Falava dos movimentos da concorrência. Sua empresa, um grande curtume gaúcho, funciona há décadas e trabalha basicamente com dois produtos: couro, para a indústria de calçados nacional e com exportações para a Itália e a China; e sebo, matéria-prima para a indústria de cosméticos.
    Nos últimos tempos, havia aparecido algumas posições novas nesse setor, empresas sem tradição, com projetos ousados. Miravam financiamento por meio de IPO, segundo um modelo que, acredito, se espalhava por outros setores da economia. Segundo o relato, a atuação desses agentes estava causando ruídos na relação com forneceddores e clientes. A empresa se via ameaçada por eles, para o bem e para o mal.
    Com a crise, isso foi desarticulado ou adiado.

  5. Como toda crise esta têm suas
    Como toda crise esta têm suas oportunidades, o que ocorre é que são em menor número, ou seja, menos terão chance de se dar bem.

    Um bom negócio, na minha opinião, será o de bicicletas, principalmente as elétricas que tem uma autonomia maior e são capazes de vencer ladeiras, transformando-as em verdadeiros meios de transporte em jornadas de até 40Km diários.

    Na China, Japão, Vietnã e outros países asiáticos elas já fazem parte do cotidiano. Na Europa e no hemisfério norte, apesar do clima frio, também varias iniciativas já apontam para o seu uso em larga escala.

    A vantagem das bicicletas elétricas está apoiada fortemente no desenvolvimento de novas tecnologias, especialmente as baterias de Lítio e os novos materiais industriais, plásticos como o fibra de carbono e metálicos com suas novas ligas de alta tecnologia.

    O Brasil poderia estar inserido nesta frente de tecnologia, não fosse a legislação tacanha e retrógrada, mas mesmo saindo no atraso, só a China já têm mais de 1800 fábricas de bicicletas elétricas, como sou muito otimista e acredito na criatividade brasileira, ainda dá para recuperar e alcançar a dianteira neste empreendimento de futuro.

  6. Smith, Marx e Keynes
    Três
    Smith, Marx e Keynes
    Três grandes economistas,
    Devem estar gargalhando
    Do mundo sem uma pista
    Pra sair desse sufoco
    Porque só tem quengo oco
    De governos e lobistas.

    Fortuna, poder e fama
    Com bestas correndo atrás
    E as nossas necessidades
    Dos tempos dos ancestrais
    Comer, Vestir e Dormir
    Farão de novo explodir
    Os fluxos dos capitais.

    Só mesmo o velho mercado
    Com a sua mão invisível
    Será capaz de fazer
    O que parece impossível:
    O retorno gradual
    Do crescimento global
    Com seu valor intangível

    É tolice imaginar
    Que esse golpe na ganância
    Vai deixar o ser humano
    Agindo com elegância
    E as raposas do mercado
    Ficarão mais recatados
    Bem longe da extravagância.

    Bilhões serão desviados
    Pro’s bolsos oportunistas,
    Que nessas ocasiões
    Agindo sem deixar pistas
    Disfarçam sua ganância
    Falando, com arrogância,
    Sobre questões humanistas.

    Essa gente sem caráter
    Tal qual os cães nas caçadas
    Perseguem as novas presas
    E esquecem presas passadas,
    Deixando a especulação
    Buscam na corrupção
    Novas riquezas roubadas

  7. Coneheço uma executiva de uma
    Coneheço uma executiva de uma organização que reune as maiores empresas de máquinas pesadas dos EUA. Esta semana perguntei para ela sobre o que a empresa dela pensa sobre o Brasil nestes tempos de crise.

    Em resposta ele me disse que o Brasil está no topo da agenda de sua empresa e que recentemente teve uma reunião exatamente para discutir isso com outros executivos.

  8. Caro Nassif, o wordpress está
    Caro Nassif, o wordpress está com algum probleminha, coloquei aqui um post às 12:48 logo abaixo de um das 10:12 , isto às 13:10, quando foi 13:15 entrou outro com horário das 9:46, ou seja antes do último que estava liberado e o meu continuou aguardando moderação.

    Tal procedimento atrapalha o desenvolvimento dos assuntos escolhido por você para o debate e neste caso para sua coluna dominical, verifique onde o erro está ocorrendo e tente saná-lo , isto trará enormes benefícios para as discussões aqui da lista, que ganharão enormemente em consistência e credibilidade.

  9. Caro Nassif, o comentário das
    Caro Nassif, o comentário das 12:48 ainda não entrou.

    # 06/02/2009 – 10:12 Enviado por: Paulo

    Uma posição interessante sobre a crise, e os efeitos que provoca, ouvi de um diretor de empresa no RS: “para nós, a crise foi benvinda”. Falava dos movimentos da concorrência. Sua empresa, um grande curtume gaúcho, funciona há décadas e trabalha basicamente com dois produtos: couro, para a indústria de calçados nacional e com exportações para a Itália e a China; e sebo, matéria-prima para a indústria de cosméticos.
    Nos últimos tempos, havia aparecido algumas posições novas nesse setor, empresas sem tradição, com projetos ousados. Miravam financiamento por meio de IPO, segundo um modelo que, acredito, se espalhava por outros setores da economia. Segundo o relato, a atuação desses agentes estava causando ruídos na relação com forneceddores e clientes. A empresa se via ameaçada por eles, para o bem e para o mal.
    Com a crise, isso foi desarticulado ou adiado.
    #

    Seu comentário está aguardando moderação.
    06/02/2009 – 12:48 Enviado por: Alexandre Weber- Santos/S.P.

    Como toda crise esta têm suas oportunidades, o que ocorre é que são em menor número, ou seja, menos terão chance de se dar bem.

    Um bom negócio, na minha opinião, será o de bicicletas, principalmente as elétricas que tem uma autonomia maior e são capazes de vencer ladeiras, transformando-as em verdadeiros meios de transporte em jornadas de até 40Km diários.

    Na China, Japão, Vietnã e outros países asiáticos elas já fazem parte do cotidiano. Na Europa e no hemisfério norte, apesar do clima frio, também varias iniciativas já apontam para o seu uso em larga escala.

    A vantagem das bicicletas elétricas está apoiada fortemente no desenvolvimento de novas tecnologias, especialmente as baterias de Lítio e os novos materiais industriais, plásticos como o fibra de carbono e metálicos com suas novas ligas de alta tecnologia.

    O Brasil poderia estar inserido nesta frente de tecnologia, não fosse a legislação tacanha e retrógrada, mas mesmo saindo no atraso, só a China já têm mais de 1800 fábricas de bicicletas elétricas, como sou muito otimista e acredito na criatividade brasileira, ainda dá para recuperar e alcançar a dianteira neste empreendimento de futuro.
    # 06/02/2009 – 13:21 Enviado por: Alexandre Weber- Santos/S.P.

    Caro Nassif, o wordpress está com algum probleminha, coloquei aqui um post às 12:48 logo abaixo de um das 10:12 , isto às 13:10, quando foi 13:15 entrou outro com horário das 9:46, ou seja antes do último que estava liberado e o meu continuou aguardando moderação.

    Tal procedimento atrapalha o desenvolvimento dos assuntos escolhido por você para o debate e neste caso para sua coluna dominical, verifique onde o erro está ocorrendo e tente saná-lo , isto trará enormes benefícios para as discussões aqui da lista, que ganharão enormemente em consistência e credibilidade.

  10. Nassif, você não acha que
    Nassif, você não acha que uma discussão com pouca participação como esta está tendo e que fica muito prá baixo das outras que vão entrando na pauta lá em cima fica prejudicada ?

    Não seria melhor liberar os comentários antes de postar novos itens na pauta?

    Eu penso que um forum que preze os seus participantes vai buscar a melhor exposição possível do tema discutido, possibilitando assim o verdadeiro debate esclarecedor , que possa dar real subsídio ao pensamento crítico do que se esforça na discussão. O debate de idéias , a política honesta, o real interesse científico pelas argumentações é a clave que dá to tom dos que se empenham por um futuro melhor, honrado e responsável por esta nação e este planeta, na minha modesta opinião.

  11. Você não comentou sobre os
    Você não comentou sobre os oprtunistas que estão se aproveitando da crise para usufruir das benécias do governo…
    Nem dos queixosos que querem mascarar seu atestado de incompetência na administração e de repente querem demitir 10, 20, 30 mil funcionários…
    Afinal administrar na Academia AGIR é Planejar> Agir> Controlar os recursos disponíveis produzindo o resultado, que revelará a competência de seus administradores…
    Como diazia minha avó, quem não pensa antes, vai ter que pensar depois e pagar depois por sua incompetência…

  12. Muitos não gostam do
    Muitos não gostam do neoliberalismo, principakmente os sem iniciativa, se o mundo fosse totalmente socialista, ainda estariamos na idade de CUBA, sem aporte, sei lá com q sacrifício, da URSS.

  13. Nassif: gostaria de saber
    Nassif: gostaria de saber quais são os responsáveis pela atual crise. Parece que nada vai acontecer com estes senhores. O que aconteceu com tantos trilhões destruídos? Para onde eles foram?

    este

  14. Nassif: gostaria de saber
    Nassif: gostaria de saber quais são os responsáveis pela atual crise. Parece que nada vai acontecer com estes senhores. O que aconteceu com tantos trilhões destruídos? Para onde eles foram? Os economistas, com algumas poucas exceções, poco sabem sobre a crise do capitalismo e falam muita coisa vazia, sem sentido. O que me parece é que o CAPITALISMO ESTÁ APODRECENDO, OU JÁ APODRECEU. Os trilhões do dinheiro público, do povo pode ser colocado na mão dos bandidos que produziram este desastre, que está colocando fim ao capitalismo. Mas o fim deste sistema econômico, concentrador e excludente está destruindo o ser humano e coloca a Natureza e o planeta Terra em risco.

    este

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