Painel do dia

Krugman teme ‘década perdida’ nos EUA

Os Estados Unidos se arriscam a passar por uma década perdida, a exemplo do Japão (entre 1990 e 2000), se não tomar medidas agressivas para estimular a economia e limpar o seu sistema bancário, disse nesta segunda-feira Paul Krugman, economista ganhador do Prêmio Nobel. “Estamos adotando meias medidas que ajudam a economia a andar sem se recuperar plenamente, e os bancos a sobreviver sem realmente prosperar”, afirmou Krugman. “Estamos fazendo aquilo que os japoneses fizeram nos anos noventa”, disse a um pequeno grupo de jornalistas durante uma visita a Pequim. Krugman afirmou que não está claro que a China venha a sofrer crescimento abaixo da média, como conseqüência dos efeitos da atual crise. “Estou preocupado que os EUA e a Zona do Euro tenham uma década perdida ao estilo japonês”, comentou ele.

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Wells Fargo espera cobrir empréstimos com lucros

O banco norte-americano Wells Fargo, que teve revelado uma necessidade de capital de US$ 13,7 bilhões pelos testes de estresse do governo dos EUA na semana passada, afirmou ter capacidade de cobrir o déficit de capital de novembro, e reembolsar “logo que possível” os US$ 25 bilhões de fundos do governo. “Achamos que já temos uma grande quantidade de capital e, com as nossas receitas, estamos acumulando capital regulamentar em um ritmo muito elevado”, disse Howard Atkins, diretor financeiro.

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HSBC diz que resultado trimestral foi ‘encorajador’

O banco britânico HSBC descreveu o seu resultado de três meses como “encorajador”, embora as suas provisões para débitos ruins tenham aumentado. O montante reservado a cobrir dívidas incobráveis nos primeiros três meses de 2009 foi superior ao do mesmo período do ano passado, mas abaixo do último trimestre de 2008. O banco acrescentou que o seu lucro antes de impostos esteve “à frente” do mesmo período do ano passado, apesar de não dar números. Os lucros foram turbinados pelos resultados recordes de seus negócios bancários nos mercados globais.

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Produção industrial francesa e italiana cai acentuadamente

A produção industrial francesa em março teve sua maior queda anual em mais de 18 anos, enquanto a da Itália caiu na taxa mais acentuada desde que os registros começaram em 1990, mostraram os dados da segunda-feira. A produção industrial na França caiu 16,1% em março, comparado com um ano antes, com a queda em todas as categorias de produtos, exceto coque e petrolíferos refinados, que mostraram um aumento moderado de 0,7%, revelaram os dados do Insee. Em comparação com o mês anterior, no entanto, a queda foi menos dramática. A produção industrial caiu 1,4% em março a partir de fevereiro, inferior à média mensal de declínio ao longo dos últimos seis meses.

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Inflação na China aumenta

Os principais medidores de inflação da China mantiveram-se em território negativo em abril, revelaram os novos dados na segunda-feira, mas economistas disseram que o risco de deflação sustentada na terceira maior economia do mundo está caindo, com os empréstimos bancários e outros indicadores econômicos começando a mostrar melhora. O índice de preços ao consumidor da China caiu 1,5% em abril em relação a um ano antes, após queda de 1,2% em março, marcando o terceiro mês seguido de queda. O índice de preços ao produtor caiu 6,6%, seguindo a retração de 6% de março, quinto mês de declínio aprofundado. Os dados emitidos pelo Bureau Nacional de Estatísticas veio aproximadamente em linha com as expectativas do mercado.

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Luis Nassif

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