Painel do dia

Ratings de crédito dos EUA estão em risco

Os Estados Unidos correm o risco de perder a sua classificação de crédito triplo-A (risco nulo de inadimplência) a menos que comecem a colocar suas finanças em ordem, disse um ex-chefe da agência encarregada de responsabilidade fiscal ao Financial Times nesta quarta-feira. David Walker, ex-diretor do Escritório de Prestação de Contas do Governo, mencionou uma advertência da agência internacional de classificação de risco Moody’s Investors Service feita há quase dois anos atrás, sobre o inchaço dos custos com saúde e seguridade social. “Os sinais de que estamos em pior forma agora são abundantes, e a confiança na capacidade da América em controlar suas finanças está erodindo”, escreveu o ex-administrador geral e atual presidente executivo da Fundação Peter G. Peterson ao FT. Seus comentários ajudaram a empurrar o dólar para o menor nível em quatro meses, com os investidores voltando as atenções para o crescimento da emissão de dívida dos EUA, disseram operadores de mercado.

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Mercado interbancário cai para níveis pré-Lehman

As principais taxas do mercado interbancário caíram para níveis abaixo dos observados antes do colapso do banco norte-americano Lehman Brothers em setembro, enquanto a confiança timidamente retorna. O fosso entre as taxas interbancárias de Londres e as taxas overnight de mercado – uma medida pura de risco de crédito – caiu drasticamente nas últimas semanas. O estreitamento do diferencial de níveis pré-Lehman é significativo, pois sugere receios de um colapso financeiro – preponderante após a quebra do banco de investimento dos EUA no ano passado – foi quase completamente diminuído. Don Smith, economista da corretora ICAP, disse: “Não acho que o sistema está prestes a ter mais alguma quebra, e a confiança é certamente voltará. Mas ainda é só uma gota. Estamos em muito melhor forma do que no rescaldo do Lehman, ao mesmo tempo que mais bancos e instituições estão dispostos a emprestar, mas a atividade ainda é muito menor do que no verão passado”.

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Alemanha cria regime de “bancos ruins”

O governo alemão concordou com um regime de “bancos ruins”, a fim de permitir às instituições do país que removam os ativos tóxicos restantes de seus balanços. De acordo com o plano, os bancos poderão trocar os débitos tóxicos por títulos garantidos pelo governo, em troca do pagamento de uma taxa anual. O governo espera que o movimento vá incentivar os bancos a começar a emprestar de novo, tanto entre si como para os consumidores. A proposta ainda requer aprovação no Parlamento, antes de se tornar lei. Relatórios dizem que o governo da primeira ministra Angela Merkel quer ver essa medida aprovada antes das férias de verão, que começam no início de julho. Embora os detalhes exatos ainda tenham que ser divulgados, relatórios dizem que os bancos que quiserem participar no regime voluntário, ganharão bônus de 90% do valor dos ativos tóxicos.

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Bank of England estima inflação em torno de 2%

A inflação no Reino Unido ficará em torno da meta de 2% a médio prazo, se a taxa básica de juros e a injeção de 125 bilhões de libras (US$ 191 bilhões) por meio da compra de títulos públicos permanecerem inalterados em termos quantitativos, afirmou o Banco da Inglaterra quarta-feira. No seu relatório trimestral de inflação, o banco previa que, se a política monetária for constante, o índice de preços ao consumidor deverá ficar pouco acima de zero até o final deste ano e subir em 2010, alcançando cerca de 2% no início de 2011. Contudo, com base nas expectativas do mercado que as taxas de juro vão começar a subir no próximo ano, o banco prevê que a taxa de inflação vá aumentar mais lentamente no próximo ano e permanecer de alguma forma abaixo de 2% até meados de 2011. Esta previsão também assume que os 125 bilhões de libras em compra de títulos públicos (para injetar dinheiro no sistema). O banco disse que as perspectivas de crescimento e de inflação se mantêm “muito incertas”, com o impacto econômico do maciço estímulo monetário, fiscal e cambial difícil de julgar.

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Europa multa Intel em US$ 1,4 bilhão por práticas abusivas

A Comissão de Concorrência Europeia multou nesta quarta-feira a fabricante norte-americana de chips Intel Corp. em um montante recorde de 1,06 bilhões de euros (US$ 1,45 bilhões), por abusar da sua posição dominante no mercado, ao pressionar a rival Advanced Micro Devices (AMD). “A Intel tem prejudicado milhões de consumidores europeus, agindo deliberadamente há muitos anos para manter seus concorrentes fora do mercado de chips de computador”, disse a comissária de concorrência da União Européia, Neelie Kroes, em relatório. A multa é a maior já imposta por um regulador, e representa 4,15% do faturamento da Intel em 2008. A fabricante de chips já disse que vai recorrer.

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Luis Nassif

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