China nega protecionismo
A China negou na quinta-feira que esteja discriminando fabricantes estrangeiros, depois de divulgar um documento solicitando que os governos locais favoreçam empresas nacionais na compra de mercadorias. “Este documento destina-se a manter um ambiente justo de mercado para a concorrência, que também está em consonância com a lei da China sobre contratos públicos”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Qin Gang, aos jornalistas. “Portanto, não existe tal coisa como discriminação contra empresas ou produtos estrangeiros”. No início do mês, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, agência de planejamento econômico da China, determinou aos governos locais que comprem produtos chineses quando realizarem projetos ligados ao enorme pacote de estímulo econômico da nação.
UE vê recuperação “sustentável” e sem mais estímulos
Os dirigentes da União Europeia avistaram os primeiros sinais de “recuperação econômica sustentável” da pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial, e afastaram medidas drásticas complementares. Num esboço de declaração da reunião de hoje, em Bruxelas, os 27 chefes de Estado e de Governo disseram que o fim da ameaça da recessão torna desnecessário estímulos adicionais, acrescentando que é hora de começar a criar uma “estratégia de saída (da crise)”. Eles também concordaram em revisar a regulamentação financeira depois que a supervisão bancária não conseguiu conter a crise desencadeada no mercado imobiliário dos EUA.
Senado dos EUA questiona plano de reformas
O secretário do Tesouro dos EUA, Tim Geithner, encontrou resistência imediata ao seu pacote de reformas regulatórias no Capitólio na quinta-feira, quando os senadores de ambos os partidos questionaram o plano da administração Obama de conceder ao Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) poderes para novos riscos sistêmicos. Numa audiência da comissão bancária do Senado, o chefe do Tesouro insistiu que o Fed é o organismo regulador “melhor posicionado” para proteger contra o risco de que grandes instituições possam poluir todo o sistema financeiro. O novo papel do Fed como regulador de risco sistêmico será complementado por um conselho de reguladores, de acordo com o plano de reforma, mas o secretário do Tesouro está convencido de que o verdadeiro poder reside no banco central. “Você não pode convocar uma comissão para apagar um incêndio”, disse ele.
GM quer reiniciar atividades em julho
A montadora General Motors está preparando para se relançar como empresa enxuta até meados de julho, um mês mais cedo do que o previsto, quando a indústria automobilística de Detroit pediu proteção contra falência em 1º de junho. O juiz que supervisiona o caso da GM, sob o capítulo 11 (da lei de falências), estabeleceu a sexta-feira como prazo para objeções ao plano de reestruturação pela maioria dos envolvidos. Salvo alguma surpresa, a GM e seus conselheiros estão confiantes de que nenhuma das cerca de 500 objeções apresentadas irá inviabilizar o cronograma, e que o tribunal deve considerar a venda da maior parte dos ativos para uma nova entidade em 30 de junho.
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Reforma da saúde nos EUA é parte da solução, diz Obama
Estão dizendo aos norte-americanos que a reforma do sistema de saúde não é apenas a coisa certa a fazer – ela também vai ajudar a salvar a economia. “A reforma da saúde não é parte do problema quando se trata de nosso futuro fiscal, é uma parte fundamental da solução“, disse o presidente Obama, em um recente discurso. O cerne do problema: Os Estados Unidos gastam muito mais com saúde do que outros países desenvolvidos, mas muitas vezes o retorno fica abaixo dos investimentos. Entretanto, um grande número de norte-americanos ou não podem pagar um seguro, ou têm um que não cobre adequadamente suas despesas médicas. O chamativo, claro, é que os custos crescentes estão fazendo o quadro fiscal do país no longo prazo ficar muito, muito feio.
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