Painel internacional

Moody’s monitora ratings dos EUA e Reino Unido

The Wall Street Journal

A Moody’s Investors Service diz que os EUA e o Reino Unido devem provar que podem reduzir gradualmente os seus déficits inflados, para evitar ameaças aos seus ratings de crédito triplo-A (a nota máxima). Em relatório divulgado na terça-feira, a Moody’s separou os dois países dos outros principais credores soberanos, chamando-os simplesmente de “resilientes” ao invés de “resistentes”, rótulo aplicado ao Canadá, França e Alemanha, onde as finanças públicas estão em melhor forma. A Moody’s divulgou o relatório como parte de um esforço, impulsionado pela demanda dos investidores, para examinar a solvência dos países mais bem cotados do mundo.

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Fed reitera perspectiva de juros baixos

Corte dos gastos ameaça crescimento da Irlanda

Obama mantém foco nos empregos

G77 e China criticam países desenvolvidos


Fed reitera perspectiva de juros baixos

O Comitê Federal de Mercado Aberto provavelmente vai manter a sua perspectiva de baixas taxas de juros por um longo período na próxima semana, com o crédito apertado e o elevado desemprego pesando na economia, sinalizou o presidente do Fed (Federal Reserve, banco central dos EUA), Ben Bernanke. As autoridades do Fed se encontram pela última vez neste ano nos dias 15 e 16 de dezembro, após o relatório da semana passada, mostrando que os empregadores cortaram o menor número de postos de trabalho em novembro desde que a recessão começou em dezembro de 2007. O relatório levou alguns investidores a aumentar a aposta de que o Fed aumentaria as taxas até o terceiro trimestre de 2010. Os treasuries subiram ontem após Bernanke atrasar essas percepções, dizendo que a economia enfrenta uma ventania formidável. Ele repetiu a linguagem do último comunicado do Fed de novembro, prevendo um “período prolongado” de baixas taxas e disse que a inflação poderia cair, enquanto o desemprego cederia em um ritmo “mais lento do que gostaríamos”.

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Corte dos gastos ameaça crescimento da Irlanda

O corte de gastos do governo irlandês que visa reduzir o déficit orçamentário pode acabar sacrificando o crescimento econômico de longo prazo, de acordo com Michael O’Sullivan, diretor de alocação de ativos do Credit Suisse Private Banking. “Indiscutivelmente, o mercado irlandês de títulos está sendo salvo às custas da sociedade irlandesa”, disse O’Sullivan, 38, autor de um livro de 2006 sobre a economia da Irlanda, em uma entrevista no gabinete da Bloomberg em Londres. “Ao cortar os gastos, você baixa a tendência de crescimento e reserva maiores problemas fiscais no futuro“. O ministro das Finanças irlandês Brian Lenihan disse que vai reduzir cerca de 4 bilhões de euros (US$ 6 bilhões) das despesas do próximo ano, para impedir o agravamento do déficit além dos 12% do produto interno bruto, ou quatro vezes o limite para os países do euro (3%). Lenihan entrega o orçamento ao Parlamento amanhã.

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Obama mantém foco nos empregos

Reuters

Baseado no fórum de empregos e na viagem ao coração da indústria na semana passada, espera-se que Obama discuta a prorrogação da ajuda aos estados sem dinheiro, promovendo a eficiência energética via utilização de edifícios climatizados e usando o dinheiro do resgate aos bancos para criar empregos. No entanto, uma desconfiada Casa Branca disse que isso não equivale a um segundo pacote de estímulo, implicando que quaisquer custos associados a medidas adicionais serão modestos. “O que o meu discurso de amanhã vai focar é o fato de que tendo a crise financeira sob controle… nosso maior desafio agora é garantir que o crescimento do emprego combine com o crescimento econômico”, disse Obama a jornalistas. O desemprego nos EUA mergulhou ligeiramente para 10% no mês passado, mas os americanos continuam preocupados com a economia, cutucando as taxas de aprovação de Obama para 50% ou abaixo, e potencialmente escurecendo as perspectivas de médio prazo para o seu partido Democrata nas eleições para o Congresso em novembro próximo.

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G77 e China criticam países desenvolvidos

O G77 (Grupo dos 77 países em desenvolvimento) e a China criticaram na segunda-feira os países industrializados pela tentativa de “transferir a responsabilidade de enfrentar a mudança climática e seus efeitos negativos aos países em desenvolvimento”. Falando em nome do Grupo dos 77 mais a China na inauguração da Conferência sobre Mudança Climática da ONU, o embaixador Ibrahim Mirghani Ibrahim, chefe da delegação do Sudão, disse que há “uma lacuna enorme na liderança dos países desenvolvidos em modificar suas tendências de longo prazo em emissões antropogénicas”, como exigido pela Organização das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas. “Pelo contrário, os países em desenvolvimento estão agora sendo obrigados a assumir a liderança na redução das emissões, enquanto os países desenvolvidos estão sempre aumentando as suas e, portanto, continuamente sobre-ocupando o espaço climático global“, disse.

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Luis Nassif

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