Painel internacional

Ajuda da República Dominicana ao Haiti alivia tensões históricas

CNN World

A República Dominicana foi o primeiro país a dar ajuda ao Haiti no rescaldo do devastador terremoto de terça-feira. Algumas das primeiras imagens de vídeo da capital haitiana Port-au-Prince vieram de uma equipe de televisão dominicana.Diante disso, a rápida reação do vizinho do Haiti não parece surpreendente, dada a sua proximidade. Mas, historicamente, um intervalo muito mais amplo nas relações tem existido entre o Haiti e a República Dominicana desde os tempos coloniais. A manifestação de apoio da República Dominicana ao Haiti é um lembrete de como o legado menos que amigável entre as duas nações foi profundamente enterrado. Algumas tensões ainda existem entre cidadãos dos dois países. Os dominicanos lembram como estiveram sob o regime haitiano, no período de meados de 1800, e como repetidamente lutaram contra as agressões haitianas. Hoje, os haitianos fornecem mão de obra barata na República Dominicana, tendência que causou ressentimento em ambos os lados, não diferente do debate sobre imigração ilegal nos Estados Unidos. Mas, tanto quanto os próprios países estão oficialmente ligados, “as relações estão em um ponto alto, comparado com 20 ou 30 anos atrás”, disse à CNN Ernesto Sagas, professor associado de estudos étnicos da Colorado State University, “As relações entre os países, em nível presidencial, estão elevadas.

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Xangai ultrapassa Tóquio como maior bolsa asiática

Grécia tem dificuldade para convencer investidores


Bancos lutam contra reforma financeira nos EUA

TIME.com

Chega de regulamentos, por favor. Essa foi a mensagem dos principais executivos das quatro maiores instituições financeiras dos Estados Unidos na quarta-feira, falando a uma comissão criada por lei do Congresso para investigar as causas da crise de crédito do ano passado. Entretanto, mais de um ano depois de padrões pobres de (critérios para) empréstimo, produtos não regulamentados e a bonança de bônus bancários que ajudaram a desencadear a pior recessão desde a Grande Depressão, muitos dizem que colocar um freio em Wall Street é a única maneira de evitar uma nova crise financeira. “A grande lição do ano passado é que os erros cometidos em Wall Street podem ter efeitos colaterais verdadeiramente ruins no resto da economia”, diz Robert Johnson, pesquisador sênior do Instituto Roosevelt e ex-economista chefe do Comitê Bancário do Senado . “E isso é motivo suficiente para colocar restrições antes que tenhamos o próximo resgate. No entanto, na quarta-feira, em frente à Comissão de Inquérito da Crise Financeira (FCIC, na sigla em inglês), os executivos de bancos tentaram pintar um quadro no qual as falhas que causaram a crise financeira foram por erros de gestão, por vezes deles mesmos, mas não resultado de uma regulação defeituosa.

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EUA enfrentam grandes desafios para melhorar relações com Ásia

washingtonpost.com

Em seu primeiro ano como secretária de Estado, Hillary Rodham Clinton foi à Ásia Oriental três vezes – mais do que em qualquer outra parte do mundo. Foi o seu primeiro destino e, até o terremoto no Haiti, havia se programado para retornar à região esta semana, no início de viagem do seu segundo ano. Os conselheiros de Hillary gostam de proclamar que os Estados Unidos têm retaguardana Ásia. A própria secretária entrou em ação na terça-feira, dizendo que a América não está apenas “de volta à Ásia”, mas “de volta para ficar.” Mas a administração Obama enfrentará sérios desafios, enquanto procura melhorar a posição dos Estados Unidos em uma vasta região que faz mais comércio com a América do que qualquer outra, e que é o lar da maior base aérea fora dos Estados Unidos. Por um lado, os asiáticos também querem retaguarda dos Estados Unidos. Mas por outro, dizem os analistas, não está claro se Washington está empunhando as ferramentas certas para construir uma nova base na área. Também não está claro se a administração de Obama tem influência suficiente ou bastante confiança dos seus parceiros-chave para começar o trabalho.

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Xangai ultrapassa Tóquio como maior bolsa asiática

Xangai ultrapassou Tóquio como o maior mercado de ações da Ásia por valor de negociação no ano passado, como o salto de 80% no índice de referência da China impulsionando a demanda por ações. As ações avaliadas em US$ 5,01 trilhões mudaram de mãos na Bolsa de Valores de Xangai em 2009, comparado com os US$ 4,07 trilhões da Bolsa de Valores de Tóquio, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. As bolsas de Xangai e Tóquio foram classificadas como terceira e quarta globalmente, noticiou o jornal Nikkei, citando a Federação Mundial de Bolsas. Somente o mercado de ações do Nasdaq e a Bolsa de Nova Iorque tiveram maior volume de negociação que Xangai. “Como mercado emergente, a China tem uma taxa muito elevada de ações mudando de mãos“, disse Li Jun, estrategista da Central China Securities Holdings Co., em Xangai. “O crescimento da venda de novas ações também é uma razão por trás da alta rotatividade. Provavelmente, vai levar um ano ou dois para a China acompanhar a maior (bolsa) do mundo.

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Grécia tem dificuldade para convencer investidores

O ministro das Finanças grego George Papaconstantinou disse que está difícil convencer os investidores sobre a saúde das finanças do país no momento. “É muito difícil convencer de antemão os mercados, quando eles estão inundados com alguns tipos de relatórios negativos que estamos vendo”, disse hoje Papaconstantinou à Bloomberg Television, numa entrevista em Atenas. “As pessoas não sabem muito bem o que vamos fazer. Teremos de tranqüilizá-las”. A rentabilidade dos títulos gregos ainda está próxima dos níveis atingidos em dezembro, ao mesmo tempo em que o governo se esforça para convencer os investidores de que pode reduzir o déficit orçamentário que ainda é mais de quatro vezes o limite percentual da União Europeia, de 3% do produto interno bruto. A Moody’s Investors Service disse ontem que a economia pode enfrentar uma “morte lenta”, enquanto canaliza riqueza para pagar sua dívida. A preocupação com o agravamento das finanças do governo grego no mês passado levou a Fitch Ratings, a Moody’s e a Standard & Poor’s a cortarem o rating do país em dezembro e alimentou as preocupações os investidores sobre um possível default da dívida. O prêmio que os investidores exigem para manter a dívida grega ao invés da equivalente alemã está em 256 pontos base, seis vezes mais do que há dois anos.

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Luis Nassif

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