Painel internacional

Ausência de políticos de peso esvazia Davos 2010

BBC NEWS

Este ano o Fórum Econômico Mundial pode não ter sido bem o evento que os organizadores esperavam. Se você contar o sucesso pelo número de altos políticos que se poderia atrair, então Davos 2010 foi uma espécie de falha. Sim, o presidente francês, Nicolas Sarkozy abriu a farra dos cinco dias. Os presidentes da África do Sul, México e Coréia do Sul vieram para fazer propaganda de seus países antes da Copa do Mundo, para atrair investimentos ou às vésperas de assumir a liderança do G20, respectivamente. Mas, no geral, houve uma clara falta de debatedores de peso, e o cancelamento tardio do ministro do Exterior alemão, Guido Westerwelle, deixou uma embaraçosa lacuna no calendário de sábado – um espaço já ocupado por estrelas como o primeiro-ministro britânico Gordon Brown, o vice-presidente norte-americano Dick Cheney e a ex-secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice.

Clique aqui

E mais:

Bom e chato – Paul Krugman

Chávez anuncia fundo de US$ 1 bilhão para o setor elétrico

Obama prevê déficit fiscal de US$ 1,6 trilhão em 2010

Citigroup planeja vender unidade de alta renda

Bom e chato

New York Times

Por Paul Krugman

Em tempos de crise, boas notícias são a ausência de notícias. O degelo (econômico) da Islândia fez manchetes, a notável estabilidade dos bancos do Canadá, nem tanto. Ainda que as mudanças de atenção do mundo tenham saído do resgate financeiro para a reforma financeira, as silenciosas histórias de sucesso merecem pelo menos tanta atenção quanto os fracassos espetaculares. Temos de aprender com aqueles países que, evidentemente, fizeram o certo. E encabeçando essa lista está o nosso vizinho ao norte. Neste momento, o Canadá é um modelo muito importante. Sim, eu sei, supõe-se que o Canadá é maçante. O periódico The New Republic famosamente proclamouUma iniciativa canadense que vale a pena” (a partir de uma coluna editorial do Times na década de 80) como a manchete mais chata do mundo. Mas eu sempre considerei o Canadá fascinante, justamente porque é similar aos Estados Unidos em muitos aspectos, mas não em todos. A experiência do Canadá também parece refutar a visão, fortemente influenciada por Paul Volcker, o formidável ex-presidente do Fed (banco central dos EUA), que as raízes da nossa crise residem na escala e escopo das nossas instituições financeiras – na existência de bancos que sãograndes demais para quebrar”. Para o Canadá, essencialmente todos os bancos são grandes demais para quebrar: apenas cinco instituições dominam a cena financeira.

Clique aqui


Chávez anuncia fundo de US$ 1 bilhão para o setor elétrico

ELPAIS.COM

O presidente venezuelano Hugo Chávez anunciou ontem a criação de um fundo com uma contribuição inicial de US$ 1 bilhão para “acelerar o desenvolvimento elétrico” no país, que atravessa uma crise energética aguda. A mistura de vários fatores, incluindo o desperdício, uma seca prolongada e o atraso de investimentos em obras levaram o governo a decretar restrições aos serviços de água e eletricidade, o que causou mal-estar na população. Os US$ 1 bilhão financiarão 59 projetos de geração e distribuição elétrica e 50 outras de operações e manutenção, detalha Chávez. O ministro de Energia Elétrica, Ali Rodriguez admitiu que o programa governamental de economia energética para reduzir o consumo de energia em 20% só conseguiu uma poupança de 4%. As medidas incluem o setor público, para o qual o governo decretou a redução da jornada de trabalho para cinco horas até meados do ano, e os tribunais de todo o país.

Clique aqui


Obama prevê déficit fiscal de US$ 1,6 trilhão em 2010

O plano orçamentário do presidente dos EUA, Barack Obama, previsto para ser divulgado hoje, prevê que o déficit vá atingir o recorde de US$ 1,6 trilhão este ano antes de começar a diminuir em 2011, disse um assessor do Congresso. Obama vai enviar ao Congresso um projeto de gastos de US$ 3,8 trilhões que inclui uma combinação de cortes de impostos e gastos para impulsionar a economia, bem como auxílio aos Estados. Ele também mostra os passos para conter o déficit, que aumentou ao mesmo tempo em que recessão cortou as receitas fiscais, e o governo tomou medidas para estimular a economia. O governo prevê que o déficit cairá de US$ 1,6 trilhão no ano fiscal encerrado em 30 de setembro para US$ 1,3 trilhão em 2011, disse o assessor, que falou na condição de anonimato, porque os números não foram oficialmente liberados. Obama está dando ênfase no impulso da economia dos EUA, que não recuperou os mais de 7 milhões de empregos perdidos desde que a recessão começou em dezembro de 2007.

Clique aqui


Citigroup planeja vender unidade de alta renda

O Citigroup planeja vender ou dividir sua unidade de private equity (alta renda) de US$ 10 bilhões, ampliando a lista de negócios de gestão financeira que o banco disponibiliza para reduzir sua dívida, disseram pessoas familiarizadas com o assunto. O Citi Private Equity, que tem participações minoritárias em empresas e investe em outros fundos de private equity, supervisiona cerca de US$ 2 bilhões do dinheiro do Citigroup, disse uma fonte, que não quis ser identificada porque as conversações de venda são particulares. O resto é de investidores externos. A direção da unidade com uma década de idade, conduzida por Todd Benson e Darren Friedman, discutiram comprá-la por eles próprios ao lado de novos parceiros ou com outros financiamentos, disse uma pessoa. O Citigroup, que tem 27% das ações de propriedade do governo, na seqüência de um socorro em 2008, está vendendo quase um terço dos seus ativos de US$ 1,86 trilhão, sob pressão regulamentar para encolher de tamanho.

Clique aqui



Luis Nassif

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador