Painel internacional

Balanço do Santander é aguardado com forte expectativa

O Banco Santander, maior instituição financeira espanhola, enfrenta o crescente escrutínio dos investidores sobre os empréstimos a incorporadores imobiliários, após o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) dizer que seus empréstimos de cobrança duvidosa na Espanha quase duplicaram. “Tem tudo a ver com o mercado imobiliário e seus desenvolvedores, e não acho que com o Santander seja diferente”, disse Helmut Hipper, um gestor de fundos da Union Investment, de Frankfurt, que administra cerca de 93 bilhões de euros. “Havia a percepção de que a qualidade de empréstimos nos livros do BBVA era excelente, mas agora estamos de volta à realidade. O BBVA teve em 27 de janeiro a maior queda em 10 meses, depois que a receita do quarto trimestre ter sido quase dizimada, enquanto reconhecia baixas contábeis nos EUA e reavaliava seus ativos imobiliários espanhóis. A proporção de créditos ruins sobre os empréstimos na Espanha e Portugal saltou para 5,1% em dezembro, saindo de 2,6% nos três meses anteriores, com o banco reclassificando 1,82 bilhão de euros em bens e empréstimos ao consumidor como duvidosos. O presidente executivo do Santander, Alfredo Saenz, disse em outubro que esperava uma taxa de inadimplência de 3,3% dos empréstimos espanhóis no final do ano. Os investidores vão comparar o provisionamento do Santander com o do BBVA quando o banco relatar seus ganhos amanhã, disse Andrea Williams, que ajuda a gerir cerca de 1,2 bilhão de libras na Royal London Asset Management em Londres, e descreveu o mergulho nos lucros do BBVA como um choque“.

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E mais:

Reino Unido corre risco de apagão

Grécia diz que Portugal e Espanha podem ter problemas de déficit

Agências de rating alertam sobre bolha bancária na China

EUA pressionam Toyota a corrigir defeitos em seus carros


Reino Unido corre risco de apagão

BBC NEWS

O Reino Unido pode enfrentar escassez de energia nos próximos anos, segundo o regulador de energia, Ofgem. O regulador também adverte que um número significativo de consumidores pode não ser capaz de suportar o aumento dos preços de energia que teriam pela frente. A Ofgem diz que há uma “dúvida razoável” sobre se o mercado de energia do Reino Unido será capaz de entregar suprimentos sustentáveis na próxima década. A indústria precisa de 200 bilhões de libras em investimentos, disse a Ofgem. No entanto, o regulador acredita que as empresas de energia podem precisar de incentivos mais fortes antes de se comprometerem com tal nível de fundos. Em seu relatório, a Ofgem diz que o competitivo mercado aberto de energia do Reino Unido poderia deixar de oferecer segurança e abastecimento sustentável na próxima década. O chefe executivo Alistair Buchanan disse à BBC: “confrontado com o desafio sem precedentes dos preços do carbono, o desafio sem precedentes da crise do crédito e do desafio sem precedentes de manter o abastecimento internacional, estamos olhando novas soluções para proteger a segurança do abastecimento. Entre o leque de soluções, a Ofgem sugere que as empresas devam ser obrigadas a possuir mais capacidade de geração e armazenamento de gás. Também sugere que a indústria deveria reverter para uma forma de controle centralizado de mercado, que se aprovado, significaria a maior sacudida no setor desde a privatização.

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Grécia diz que Portugal e Espanha podem ter problemas de déficit

ELPAIS.COM

O ministro da Economia grego George Papaconstantinou disse ontem que os problemas fiscais da Grécia são parte de algo maior na zona do euro, em que outros países-membros como a Espanha ou Portugal poderiam sofrer as mesmas conseqüências que o país heleno. Em conferência à imprensa, Papaconstantinou salientou que outros membros da união monetária também podem ser presas do que seus líderes chamaram de “um ataque sem precedentes dos especuladores “. “É por esta razão que o problema grego, apesar de ter características particulares, também é um problema na área do euro”, acrescentou. Neste sentido, o primeiro-ministro grego, George Papandreou, disse que seu país foi vítima de um “ataque especulativo sem precedentes” que elevou o custo dos empréstimos gregos para níveis recordes desde o início do euro. “O país não pode ficar à mercê de seus credores e mercados”, disse Papandreou, que disse que a grande diferença entre os títulos gregos e alemães “é completamente injustificada”, e asfixia a economia.

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Agências de rating alertam sobre bolha bancária na China

The Australian

A Fitch Ratings alertou que os bancos na China enfrentam o maior “risco de bolha” de qualquer país asiático, um dia depois de ter rebaixado dois bancos chineses de porte médio devido à ameaça crescente de crédito ruim. Os comentários da agência, dentro de uma avaliação ampla do setor bancário da Ásia, vêm ao mesmo tempo em que aumentam as preocupações de que os bancos chineses podem ser levados a problemas com inadimplência, após uma série recorde de empréstimos no ano passado. A agência visualiza um risco de bolha’ maior para os bancos chineses, dado o seu crescimento de 32% nos empréstimos em 2009, e que provavelmente será seguido de um aumento de 20% em 2010″, disse a Fitch em comunicado. “O crescimento de crédito de mais de 50% durante um período de dois anos em uma economia em que o crédito bancário já é bastante grande em relação ao produto interno bruto envolve, quase inevitavelmente, alguma má alocação de crédito“, acrescentou.

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EUA pressionam Toyota a corrigir defeitos em seus carros

New York Times

Parlamentares e o Departamento de Transportes intensificaram a pressão na terça-feira sobre a montadora Toyota, buscando provas de que os problemas que poderiam causar aceleração inesperada em seus carros se limitariam aos tapetes e pedais. Em uma carta a James E. Lentz III, presidente da Toyota Motor Sales dos EUA, os congressistas Henry A. Waxman e Bart Stupak solicitaram à montadora documentos que comprovem que os sistemas de computador em seus carros não estavam com defeito – algo que a Toyota nega vigorosamente. Waxman é o presidente da Câmara de Energia e Comércio e Stupak o presidente da subcomissão de Supervisão e Investigação. Enquanto isso, o Departamento de Transportes informou que está considerando uma ação civil contra a Toyota durante o episódio dos recalls, disse uma pessoa com conhecimento direto dos debates. Ray LaHood, secretário de transportes, disse em comunicado na terça-feira que a Toyota havia anunciado a convocação somente após os oficiais do departamento voarem para o Japão “para lembrarem a Toyota sobre suas obrigações legais.

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Luis Nassif

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