Painel internacional

Argentina pede ajuda aos EUA sobre Malvinas

AP Associated Presshttp://www.ap.org/media/images/spacer.gif

A Argentina pediu ajuda aos EUA na segunda-feira para resolver uma fermentada disputa com a Grã-Bretanha sobre as ilhas do Atlântico Sul que foram o tema de uma breve guerra mais de 25 anos atrás e onde a Grã-Bretanha começou a perfurar petróleo. A presidente da Argentina, Cristina Fernández, disse ter feito o pedido durante uma inesperadamente longa reunião com a secretária de Estado dos EUA, Hillary Rodham Clinton. A secretária disse que os Estados Unidos vão encorajar os dois países a conversar. A Grã-Bretanha se opôs a uma mediação. “O que pedimos é a mediação de um país amigo da Argentina e do Reino Unido”, disse Fernandez. Ela disse que a Argentina quer que as conversações tenham lugar dentro de um quadro estabelecido pelas Nações Unidas logo após a guerra das Malvinas, em 1982. É isso. A única coisa que pedimos é apenas fazê-los se sentarem à mesa. Não acho que isso seja demais”, disse Fernandez. Clinton concordou sobre a necessidade de negociações, mas não especifica qual papel os EUA poderão ter. Qualquer intervenção direta corre o risco de irritar a Grã-Bretanha, um aliado próximo. Ela disse que os EUA não podem forçá-los a se sentar à mesa, mas apelará publicamente para que os dois lados conversem.

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E mais:

Expectativa de ajuda à Grécia afasta especuladores

FMI para para China a valorizar o yuan

Comércio mundial se recupera rapidamente

Desemprego no Japão cai 5%


Expectativa de ajuda à Grécia afasta especuladores

The Wall Street Journal

A aposta de curto prazo (dos especuladores) contra a Grécia pode não durar muito tempo. A possibilidade crescente de que as nações européias irão resgatar a Grécia está invalidando o que tinha sido uma grande operação comercial – apostando que a Grécia ou lutaria ou seria incapaz de pagar sua dívida. As duas principais apostas vencedoras consistiam na compra tanto de derivativos de troca de crédito por inadimplência, que sobem quando aumenta o risco de moratória, quanto dos títulos gregos de curto prazo, que caem de valor quando o tomador está em apuros. Em ambos os casos, os investidores fizeram grandes lucros nos últimos meses.

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FMI para para China a valorizar o yuan

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) trouxe de volta para o centro das discussões a questão da moeda chinesa, dizendo que uma maior flexibilidade do renminbi (yuan) era necessária para sustentar a recuperação da economia global. Em uma não característica conversa direta, o FMI disse que o renminbi da China está “substancialmente desvalorizado”. A declaração do FMI foi incluída em um relatório econômico global preparado para um encontro de ministros do  G20 (grupo das vinte maiores economias) no fim de semana passado em Seul, na Coréia do Sul. Após um período deixando sua moeda se fortalecer ante o dólar, a China essencialmente atrelou o yuan ao dólar durante a crise financeira. Na época, Washington não fez objeções. Os fluxos de comércio mundial diminuíram drasticamente durante a crise, reduzindo o déficit comercial dos EUA pela metade. Mas com a economia ressuscitando, o vínculo da China com o dólar agora é um impedimento para uma recuperação saudável, disse o FMI.

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Comércio mundial se recupera rapidamente

Financial Times

O comércio mundial de mercadorias continua a se recuperar rapidamente da sua vasta queda de um ano atrás, com um índice oficial registrando em dezembro o mais acelerado aumento mensal em seus 19 anos de história. Dados do Bureau for Economic Policy Analysis, instituto de pesquisa holandês, sugerem que um pequeno dano permanente foi feito pela crise financeira no sistema de comércio mundial. O índice composto do instito amplamente acompanhado (pelo mercado) aponta que o volume de comércio mundial de mercadorias aumentou em 4,8% em dezembro. A medida de menor volatilidade nos últimos três meses do ano passado também aumentou em taxa recorde, terminando 6% acima do que no terceiro trimestre.

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Desemprego no Japão cai 5%

New York Times

A taxa de desemprego do Japão caiu 5% em janeiro pela primeira vez em quase um ano e a oferta de empregos avançou, em um sinal moderado de que a melhora nas exportações e na atividade industrial estão se espalhando em outros setores da economia. Mas os analistas esperam que a recuperação nas condições de emprego permaneçam lentas nos próximos meses, com as companhias ainda longe de operar em plena capacidade, face à fraca demanda doméstica. “Exportações e produção industrial tem melhorado tanto que o desemprego caiu como resultado, e espero que isso continue até o primeiro semestre”, disse Hiromichi Shirakawa, economista chefe do Credit Suisse no Japão. “Mas não espero que a tendência continue no segundo semestre. Não consigo ver a demanda doméstica melhorando acentuadamente, então não vejo quedas substanciais do desemprego”. A taxa sazonalizada de desemprego caiu para 4,9% de um índice revisado de 5,2% em dezembro, mostram os dados de terça-feira, bem abaixo da mediana de expectativas de 5,2%. Foi a primeira vez desde março de 2009 que a taxa de desemprego caiu abaixo dos 5%.

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Luis Nassif

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