Mercados emergentes são os mais valorizados
As ações de países em desenvolvimento no mercado mundial subiram em nível recorde, pois as economias de mais rápido crescimento atraem investidores em meio à primeira recessão mundial desde a Segunda Guerra Mundial. Os 22 países classificados como “emergentes” pelo índice MSCI compreendem 24% da capitalização do mercado mundial, acima dos 18% do início deste ano, a proporção mais elevada desde que a Bloomberg começou a compilar os dados em 2003. As ações da China atingiram US$ 3 trilhões ontem pela primeira vez desde agosto, partindo de US$ 1,8 trilhão no final do ano passado. O aumento sinaliza a confiança crescente nos países em desenvolvimento, enquanto os investidores realocam seu dinheiro após as piores perdas no ano passado desde a Grande Depressão. As ações voltaram a subir (nas bolsas) de São Paulo a Xangai em 2009, após os formuladores de políticas cortarem as taxas de juro e promulgarem planos de estímulo para incentivar as economias atingidas pela queda nas exportações. O índice MSCI de Mercados Emergentes subiu 35%, enquanto o índice MSCI Mundial das economias desenvolvidas avançou 2,9%.
Bancos falidos nos EUA chegam a 52
Sete bancos norte-americanos foram fechados pelas autoridades na quinta-feira, empurrando a contagem de instituições falidas em 2009 para 52, mais que o dobro dos fracassos de 2008. Seis bancos regionais em Illinois e um no Texas fecharam suas portas, de acordo com a Agência Federal de Garantia de Depósitos (FDIC, na sigla em inglês). A erupção das falhas de Illinois está interligada: todos os seis bancos eram controlados por uma família que seguiu um modelo de negócio semelhante, que “concentrava a exposição criada em cada instituição”, de acordo com o FDIC. A agência disse que os seis fracassos vieram dos investimentos dos bancos em dívidas garantidas e outras perdas com empréstimos. Doze bancos em Illinois faliram este ano. O fracasso no Texas na quinta-feira foi o primeiro do Estado em 2009.
Emissão de ações da Rio Tinto é bem-sucedida
A chamada de capital (emissão de novas ações) da mineradora anglo-australiana Rio Tinto foi vista como um forte atrativo para os atuais acionistas australianos – um dia após êxito semelhante no Reino Unido. A gigante mineradora viu 95% de suas ações fortemente descontadas disponíveis em Sydney adquiridas (na oferta). Antes, foi registrada a venda de 96,97% das ações em Londres. A empresa estava tentando levantar US$ 15,2 bilhões nas duas emissões de ações. A Rio Tinto procura reduzir uma dívida de US$ 38 bilhões, contraída para a compra do grupo canadense de alumínio Alcan, em 2007.
Chineses negociam compra de ativos da Repsol
Dois dos maiores grupos petrolíferos da China têm abordado a Repsol YPF, a empresa petrolífera espanhola, sobre possíveis aquisições de ativos e parcerias no valor de bilhões de dólares, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto. As propostas chinesas poderiam levar ao maior investimento realizado por companhias do país, que estão ansiosas para ter acesso a recursos naturais para alimentar o crescimento econômico do país.
Banco da Irlanda enfrenta diminuição de margens
O Banco da Irlanda disse nesta sexta-feira que as suas margens foram submetidas a uma maior pressão nos últimos três meses, embora a sua posição de capital tenha sido reforçada. Em uma atualização dos negócios, o banco disse que a procura por novos empréstimos continua silenciosa, no atual cenário de debilidade econômica. O banco acrescentou que o ambiente de taxa de juro mais baixa, concorrência sobre depósitos e maiores custos de financiamento “estão tendo um impacto negativo significativo na margem líquida de juros“. A tendência econômica dos últimos meses tem sido, em geral, em linha com as previsões que levaram o banco a estimar que irá enfrentar um montante de perdas de 6 bilhões de euros (US$ 8,4 bilhões) nos próximos três anos, até março de 2011.
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