Painel internacional

Prudência chilena amortece desaceleração

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Durante o boom das commodities das economias emergentes de alguns anos atrás, o ministro das Finanças chileno Andrés Velasco jogou um cobertor molhado na festa. O Chile, maior produtor mundial de cobre, colhia a bonança da quadruplicação do preço do metal, e Velasco insistiu em guardar grande parte desse dinheiro em um fundo, para os tempos difíceis. Como a economia cresceu acima de US$ 20 bilhões – mais de 15% da produção econômica do Chile – Velasco enfrentou uma pressão crescente para abrir o cofre. Velasco, 48, receoso de que uma avalanche de dinheiro vinda do cobre poderia gerar uma bolha de crédito e consumo, manteve o pé no chão mesmo quando a popularidade do governo de centro-esquerda esmaeceu. “A história latino-americana”, disse, “está cheia de ‘booms’ mal geridos e que terminaram mal”, advertiu. Hoje Velasco parece um profeta. Desde o início da crise econômica mundial, os preços do cobre caíram 50%, em linha com o acentuado declínio de outras commodities. A Argentina, dependente da soja, está enfrentando um possível default da dívida, enquanto a Rússia, rica em petróleo, está concentrada na ajuda aos bancos e empresas fortemente endividadas.

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Para economistas, recessão acaba em 2009

CNNmoney

O final da recessão está à vista, de acordo com um novo levantamento dos principais economistas dos EUA. Enquanto a economia está mostrando sinais de estabilização, a recuperação será mais moderada do que a seqüência típica de uma grave recessão, segundo a Perspectiva da Associação Nacional de Economia Empresarial (NABE, na sigla em inglês), em relatório divulgado nesta quarta-feira. O painel de 45 economistas disse esperar que o crescimento econômico seja retomado na segunda metade de 2009. No entanto, o grupo ainda espera ver um declínio da atividade econômica no segundo trimestre. “A boa notícia é que o painel NABE espera que o crescimento econômico se transforme positivamente no segundo semestre deste ano, com o ritmo de perda de emprego diminuindo drasticamente durante o restante deste ano e se recuperando no início de 2010”, disse o presidente da NABE, Chris Varvares, em uma declaração por escrito.

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Japão surpreende e tem superávit

BBC NEWS

A queda das exportações do Japão abrandou em abril, levando a um inesperado superávit comercial para a segunda maior economia do mundo, mostram os números oficiais. As exportações caíram 39,1% em comparação com o mesmo mês do ano passado, um pouco melhor do que a retração de 45,6% registrada em março. Isto resultou em um superávit comercial de 68,9 bilhões de ienes (US$ 722,7 bilhões), muito melhor do que os economistas tinham esperado, e foi o terceiro mês seguido de excedente comercial. A economia do Japão afundou a uma taxa recorde nos primeiros três meses deste ano, mas o otimismo está voltando. Alguns economistas estão prevendo uma reviravolta na economia do país. Os estímulos do governo e a recuperação das exportações devem assegurar que a economia evita a contração no trimestre atual, disse Masamichi Adachi, do banco JP Morgan.
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Dólar sobe em relação ao euro

O dólar ganhou um pouco de terreno contra o euro nesta quarta-feira, enquanto as moedas reagiram às medidas de política do Banco Central Europeu (BCE), que indicam que a porta para um novo corte nas taxas oficiais de juro se mantém abertas. Erkki Liikanen, membro do Conselho do BCE, declarou a um jornal de negócios finlandês que a atual taxa de 1% do Banco Central Europeu a menor de todos os tempos é “adequada” para a situação econômica atual.

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GM fecha acordo com trabalhadores e governo

A montadora norte-americana General Motors e o sindicato dos trabalhadores (UAW, na sigla em inglês) alcançaram um acordo, dando à entidade uma pequena parcela do capital – e uma maior ao governo – em proporção maior do que a empresa e empregados consideraram anteriormente, relatou o The Wall Street Journal. O novo acordo permitirá à GM adoçar a sua oferta, no âmbito do qual os credores poderão trocar a dívida não garantida de US$ 27 bilhões por cerca de 10% do capital de uma GM reorganizada, noticiou o WSJ. Essa troca é uma exigência fundamental do Departamento do Tesouro, para permitir que a GM evite se reorganizar sob as leis de falência. No entanto, muitos observadores esperam que a empresa deve mesmo recorrer à proteção falimentar.
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Luis Nassif

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