Painel internacional

Desemprego deve subir nos EUA e diminuir a propensão para gastos

Os empregadores norte-americanos provavelmente cortarão outros 230.000 postos de trabalho em agosto, com a taxa de desemprego aumentando, enfatizando as conseqüências negativas para a propensão de gastos dos consumidores, dizem os economistas antes do relatório de hoje. A taxa de desemprego subirá de 9,4% para 9,5%, de acordo com a mediana de 77 estimativas da pesquisa da Bloomberg News. A queda projetada nas folhas de pagamento seria a menor desde agosto de 2008, seguindo o declínio de 247.000 postos em julho. A escalada do desemprego reforça a opinião do secretário do Tesouro, Timothy Geithner, que é “demasiado cedo” para começar a suspender as medidas de estímulo sem precedentes na história que ajudaram a estabilizar a economia.

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Países do G20 devem manter estímulos

Reuters

O G20 deve prometer neste fim de semana a manutenção dos pacotes de apoio econômico, até que a recuperação esteja assegurada, e tranquilizar os mercados financeiros de que têm planos críveis para retirar os estímulos quando for apropriado. Os ministros das Finanças e banqueiros centrais do Grupo dos 20 países desenvolvidos e emergentes estão reunidos em Londres para discutir as perspectivas econômicas, cortes de bônus do banco, mais aperto na regulamentação financeira e reforma das instituições internacionais. Uma vez que seus líderes se reuniram em abril no meio da pior recessão global desde a Grande Depressão, as perspectivas para a economia mundial melhoraram com o crescimento do retorno em alguns países e a escalada dos mercados acionários. Mas políticos são cautelosos ao declarar vitória ainda. Retirar os estímulos prematuramente traz risco real de comprometer a recuperação, com implicações potencialmente significativas para o crescimento e o desemprego”, disse o chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn em uma conferência em Berlim, na sexta-feira.

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FMI é contra suspender medidas de estímulo fiscal

The Wall Street Journal

Dominique Strauss-Kahn, diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional, advertiu os governos do mundo contra “as saídas prematuras de políticas monetárias e fiscais”, apesar dos sinais de que “a economia global parece estar enfim emergindo da pior crise econômica de nossas vidas”. Prevendo que a recuperação será “relativamente lenta”, e a probabilidade de que o desemprego continue aumentando no próximo ano, Strauss-Kahn disse que, “as autoridades deveriam errar por excesso de cautela quando decidirem o momento de suspender as políticas de responsabilidade sobre a crise“. Afinal, disse ele, o crescimento global “dobrou a esquina” principalmente por causa do que chamou de “políticas de apoio maciço”.

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China quer flexibilizar regras para investidores estrangeiros

As autoridades chinesas anunciaram na sexta-feira alterações nas regras que regulam os investimentos estrangeiros, incluindo as provisões para aumentar o limite de aplicações das instituições estrangeiras individuais e encurtar a duração do “lock-up” (período imediatamente após uma oferta inicial em que os controladores estão impedidos de vender suas participações ou derivativos) em certos tipos de investimentos, de acordo com a imprensa. As cotas para os investidores individuais no programa de Investidores Institucionais Estrangeiros Qualificados subirão de US$ 800 milhões para US$ 1 bilhão, de acordo com relatórios da região, que citou uma declaração da Administração Estatal de Câmbio, ou SAFE, na sigla em inglês.
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Disputa de gigantes na aviação civil

BBC NEWS

A Organização Mundial do Comércio (OMC) vai arbitrar a maior disputa comercial de sua história – entre os fabricantes de aeronaves Boeing e Airbus. Os EUA acusaram a UE (União Europeia) de dar subsídios ilegais à Airbus, e a grande expectativa é que a OMC concorde. No entanto, a UE contra-atacou os EUA por seu apoio da Boeing. A decisão sobre esse pedido deve sair nos próximos seis a oito meses, e a OMC dará o seu veredicto após cinco anos de deliberações. O painel de três membros divulgará seus resultados para as partes envolvidas, mas elas não serão tornadas públicas. Louis Gallois, presidente-executivo da EADS, empresa-mãe da Airbus, disse acreditar que a empresa tem um caso “muito bom”. Especialistas dizem que a decisão da OMC vai definir os limites aceitáveis para o financiamento dos governos à aviação civil.

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Luis Nassif

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