Painel internacional

Os investimentos da Vale

A Vale, maior produtora de minério de ferro do mundo, vai gastar quase dois terços do orçamento de US$ 12,9 bilhões no próximo ano no Brasil, com o presidente executivo, Roger Agnelli, buscando aliviar as tensões políticas sobre os investimentos. Cerca de 63% dos gastos da Vale são destinados ao Brasil, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a Vale por não investir mais na produção de aço ou a construção local de navios para transporte de minério de ferro. A produção siderúrgica saltará para 450 milhões de toneladas por ano até 2014, enquanto a Vale aumenta os gastos em minas brasileiras, afirmou Agnelli em São Paulo. Lula pediu publicamente que a Vale aumentasse seus investimentos na produção de aço pelo menos meia dúzia de vezes nos últimos seis meses. Comentários do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que a Vale pagará mais royalties de minério de ferro aumentaram os rumores de que o governo brasileiro pode estar tentando destituir Agnelli.

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Dassault vive a expectativa da primeira venda externa

PIB da China deve crescer mais de 7% nos três primeiros trimestres

Opep culpa especuladores pelo alto preço do petróleo

Dívida pública britânica bate recorde

Dassault vive a expectativa da primeira venda externa

New York Times

Em uma tarde recente na distante fábrica da Dassault Aviation, no perímetro do aeroporto de Bordeaux, o cheiro de querosene perdura no ar, enquanto os engenheiros testam sistemas de combustível e hidráulica do jato de combate Rafale. Esses aviões são destinados para entrega aos militares franceses, assim como os 70 ou 80 anteriores que saíram da linha de montagem. Mas há um sentimento de otimismo cauteloso de que o Rafale esteja finalmente à curta distância de um objetivo há muito procurado: a primeira venda externa. Um acordo provisório com o Brasil no valor de 5 bilhões de euros (US$ 7,46 bilhões), anunciado no mês passado, iria de alguma forma compensar o declínio da mais importante divisão de jatos executivos da Dassault, o Falcon. Também ajudaria a França a retomar alguma glória – e receita de exportação – perdida quando o antecessor do Rafale, o Mirage, cessou de produção em 2007.

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PIB da China deve crescer mais de 7% nos três primeiros trimestres

O produto interno bruto da China (PIB) nos três primeiros trimestres deve exceder os 7%, disse Xiong Bilin, diretor geral do Departamento da Indústria da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (CNDR), na segunda-feira. O número específico de crescimento do PIB nos primeiros três quartos do ano está programado para ser lançado na quinta-feira. Algumas dificuldades ficaram no caminho da China de cumprir sua meta anual – feita no início deste ano – de crescimento de 8% do PIB na comparação ano a ano, disse Xiong numa coletiva de imprensa, que destacou o excesso de capacidade de produção. O pacote de estímulo do governo, de 4 trilhões de yuans (US$ 585,65 bilhões), lançado em novembro do ano passado, contribuiu muito para a recuperação econômica da China, disse Xiong. O crescimento do PIB da China foi de 7,1% no primeiro semestre sobre o mesmo período do ano passado, com 6,1% no primeiro trimestre e 7,9% no segundo.

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Opep culpa especuladores pelo alto preço do petróleo

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A Opep, cartel dos produtores de petróleo, sugeriu que os especuladores eram os culpados pelo recente aumento dos preços do petróleo a mais de US$ 80 o barril, o que não foi justificado pelos fundamentos. Falando sobre como o preço de referência do petróleo cru dos EUA ultrapassou a marca de US$ 80 pela primeira vez este ano, Abdullah al-Badri, secretário-geral da Opep, disse que o grupo não estaria confortável com o petróleo a US$ 100 o barril, e que a atividade recente dos preços tinha o “sabor” de especulação. “Não há escassez de oferta de petróleo e temos armazenamento flutuante de 125 milhões de barris, então são estas duas razões que dão um sabor de especulação”, disse em Londres.

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Dívida pública britânica bate recorde

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A dívida pública do Reino Unido mais do que duplicou no primeiro semestre deste ano, para um recorde de 77,3 bilhões de libras, renovando os temores de que o Governo será forçado a elevar sua previsão para 200 bilhões de libras. Números do Escritório Nacional de Estatísticas (ENE) mostram que o endividamento do Estado entre março e setembro atingiu o nível mais alto desde que os registros começaram em 1946, depois de ter inflado para 14,8 bilhões de libras em setembro. Durante os primeiros seis meses do ano passado, o endividamento era de 34 bilhões de libras, quase a metade do total de hoje. Economistas disseram que se a dívida continuar a subir nesse nível, a dívida para o ano vai ultrapassar a marca de 200 bilhões – muito acima das previsões do Chanceler de 175 bilhões de libras. As especulações de que o ministro das Finanças, Alistair Darling, irá aumentar a previsão de dívida no relatório de pré-orçamento estão aumentando.

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Luis Nassif

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