Painel internacional

Argentina quer trocar dívida

BBC NEWS

A Argentina planeja lançar uma nova troca de dívida, e espera ver terminada uma longa saga que começou com uma moratória maciça há oito anos atrás. A terceira maior economia da América Latina está tentando reconstruir sua reputação junto aos investidores internacionais e vender títulos para arrecadar dinheiro. Ela quer comprar US$ 20 bilhões de títulos da dívida em circulação mantida pelos investidores, que recusaram uma oferta anterior em 2005. A Argentina deu um calote de US$ 95 bilhões em títulos em 2001, valor recorde na época. Desde a crise econômica de 2001-2002, os argentinos viram um presidente perseguido pelas ruas por multidões descontentes e sete presidentes subseqüentes vieram e se foram. Mas a economia da Argentina se recuperou relativamente forte. O país quer arrecadar pelo menos US$ 1 bilhão em capital novo.

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E mais

A política monetária chinesa – Paul Krugman

A persistente recessão do Reino Unido

Confiança empresarial alemã em alta

A criação de uma agência asiática de avaliação de crédito

A política monetária chinesa

New York Times

Por Paul Krugman

Altos funcionários da área monetária costumam falar em código. Então, quando Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), falou recentemente sobre a Ásia, os desequilíbrios internacionais e a crise financeira, não criticou especificamente a ultrajante política monetária da China. Mas não foi preciso: todo mundo leu o subtexto. O mau comportamento da China é uma ameaça crescente para o resto da economia mundial. A única questão agora é o que o mundo – e, em particular, os Estados Unidos – vai fazer sobre isso. Algumas informações básicas: o valor da moeda da China, ao contrário, por exemplo, do valor da libra britânica, não é determinado pela oferta e demanda. Em vez disso, as autoridades chinesas seguem a meta imposta pela compra ou venda de moeda no mercado cambial – uma política que se tornou possível por causa das restrições na capacidade de os investidores privados movimentarem seu dinheiro, quer dentro ou fora do país. Não há necessariamente nada de errado com essa política, especialmente em um país ainda pobre, cujo sistema financeiro poderia muito facilmente ser desestabilizado pela volatilidade dos fluxos de hot money (aplicações de curtíssimo prazo). Na verdade, o sistema serviu bem a China durante a crise financeira asiática do final dos anos 1990. A questão crucial, no entanto, é se o valor alvo do yuan é razoável.

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A persistente recessão do Reino Unido

The Wall Street Journal

A economia do Reino Unido registrou o recorde de seis trimestres consecutivos de contração com a queda de julho a setembro, confundindo as expectativas dos economistas de que a recessão estaria prestes a terminar, e dá um golpe na esperança de reeleição do primeiro-ministro Gordon Brown. Na estimativa preliminar da sexta-feira, o Instituto Nacional de Estatísticas disse que a produção caiu 0,4% no terceiro trimestre em relação ao anterior e foi 5,2% menor ante o mesmo período do ano anterior. “Os dados do [produto interno bruto do] terceiro trimestre são um choque real e é desesperadamente decepcionante”, disse Howard Archer, economista-chefe para a Europa do IHS Global Insight, de Londres.

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Confiança empresarial alemã em alta

A confiança dos empresários alemães subiu para o 13º mês de alta em outubro, melhorando as perspectivas de crescimento na maior economia da Europa. O instituto Ifo de Munique disse que seu índice de clima de negócios, baseado em uma pesquisa com 7.000 executivos, subiu de 91,3 para 91,9 em setembro. Essa é a maior leitura desde setembro do ano passado. Economistas esperavam um aumento para 92, segundo a mediana de 40 previsões da pesquisa da Bloomberg News. O índice chegou ao mais baixo nível em 26 anos em março, com 82,2. O governo, que está gastando 85 bilhões de euros (US$ 127 bilhões) para tirar a Alemanha da sua pior recessão desde a Segunda Guerra, elevou suas projeções econômicas na semana passada, prevendo crescimento de 1,2% em 2010, depois da contração de 5% este ano.

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A criação de uma agência asiática de avaliação de crédito

Uma agência sul-coreana de avaliação de crédito corporativo disse na quarta-feira que selou um acordo para criar um sistema regional de classificação de crédito, com dois analistas de crédito da China e Japão, na esperança de avaliar melhor as empresas da Ásia e seus títulos. De acordo com a Nice Investors Services, foi alcançado um acordo em um fórum com a agência de crédito japonesa Ratings and Investment Information e a chinesa Dagong Ratings Global Credit.

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Luis Nassif

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