Pesquisa mostra piora em estimativa de déficit primário

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Indicador deve fechar ano com perda de R$ 79,473 bilhões
Instituições financeiras consultadas pelo Ministério da Fazenda estimam que o déficit primário do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) termine este ano em R$ 79,473 bilhões ante os R$ 70,751 bilhões divulgados em fevereiro. O resultado está bem distante da meta para este ano, que é de superávit primário, receitas maiores que despesas, excluídos gastos com juros, de R$ 24 bilhões.
 
A projeção consta da quarta edição da pesquisa Prisma Fiscal, elaborada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, com base em informações de 30 instituições financeiras. O estudo foi divulgado hoje (17), em Brasília. Para 2017, a estimativa de déficit passou de R$ 42,084 bilhões para R$ 71,329 bilhões.
 
A projeção para a arrecadação federal este ano caiu de R$ 1,294 trilhão para R$ 1,285 trilhão. Para 2017, a estimativa foi reduzida de R$ 1,390 para 1,388 trilhão.
 
Para a receita líquida do Governo Central, a estimativa é R$ 1,102 trilhão este ano e R$ 1,190 trilhão no próximo ano. Para as despesas, a expectativa é R$ 1,184 trilhão este ano e R$ 1,268 trilhão em 2017.
 
A pesquisa apresenta também a projeção para a dívida bruta do Governo Central que, na avaliação das instituições financeiras, deve passar de 73,99% do Produto Interno Bruto (PIB) para 74,15% este ano. Para 2017, a estimativa mudou de 78,50% para 78,75% do PIB.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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