Poupança tem pior resultado mensal desde 1995

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O total de saques registrados na caderneta de poupança superou em R$ 5,528 bilhões os depósitos efetuados no mês, segundo dados divulgados pelo Banco Central. Este é o primeiro resultado negativo apurado desde abril do ano passado, quando a chamada captação líquida (diferença entre saques e depósitos) foi negativa em R$ 1,273 bilhões, e o pior resultado mensal desde o início da série histórica, em janeiro de 1995.

No mês passado, os saques na caderneta somaram R$ 152,995 bilhões, superando os depósitos, que ficaram em a R$ 147,467 bilhões. O saldo nas contas dos poupadores ficou em R$ 660,776 bilhões. O volume dos rendimentos creditados nas cadernetas dos investidores alcançou R$ 3,578 bilhões.

Do saldo das cadernetas de poupança em janeiro, R$ 520,702 bilhões pertencem ao Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE) e R$ 140,074 bilhões à poupança rural. No SBPE, os saques excederam os depósitos em R$ 4,453 bilhões no mês passado. Na poupança rural, a captação também ficou negativa, em R$ 1,074 bilhão.

Pela regra atual, quando a taxa Selic está maior que 8,5% ao ano, a poupança rende 0,5% ao mês (6,17% ao ano) mais a Taxa Referencial (TR), tipo de taxa variável. Essa fórmula está em vigor desde agosto do ano passado, quando a Selic foi reajustada para 9% ao ano. Quando os juros básicos da economia estão iguais ou inferiores a 8,5% ao ano, a caderneta rende 70% da taxa Selic mais a TR.

A fórmula só vale para o dinheiro depositado na poupança a partir de 4 de maio de 2012. Para os depósitos anteriores, o rendimento segue a regra antiga, de 0,5% ao mês mais a TR. Os demais direitos de quem aplica na caderneta foram mantidos, como a isenção de taxa de administração e de impostos.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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