Poupança tem terceira melhor captação do ano

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A caderneta de poupança seguiu registrando uma forte captação de recursos. A diferença entre depósitos e saques efetuados pelos investidores ao longo de setembro chegou a R$ 6,695 bilhões, segundo dados divulgados pelo Banco Central. Essa foi a terceira melhor captação do ano, ficando abaixo dos resultados vistos em junho e julho. Em relação ao visto em agosto, o saldo aumentou 31%, levando o total acumulado no ano para R$ 48,9 bilhões.

Os depósitos em poupança totalizaram R$ 116,164 bilhões no mês passado, enquanto as retiradas foram de R$ 109,468 bilhões. A soma da captação líquida mais os rendimentos de R$ 2,706 bilhões no mês elevou o estoque de poupança para R$ 566,882 bilhões. Os bancos que aplicam recursos da caderneta em crédito imobiliário mostraram captação líquida de R$ 5,109 bilhões no mês passado. Já as instituições que destinam os recursos para o crédito rural registram ingresso líquido de R$ 1,586 bilhão.

Do total, R$ 442,434 bilhões (78,04%) referem-se a cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que financia parte das contratações do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), e R$ 124,448 bilhões (21,95%) são em poupança rural. Restam, ainda, R$ 2,432 milhões da extinta poupança vinculada.

Com a taxa básica de juros indo a 9% ao ano, a poupança voltou a ser remunerada pela “fórmula antiga” de 0,5% ao mês mais TR desde a última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), em 28 de agosto. Se a Selic voltar abaixo de 8,5%, o rendimento será equivalente a 70% da taxa Selic.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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