Preço do petróleo ajuda bolsa brasileira a fechar em alta

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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No câmbio, a cotação do dólar comercial caiu 1,43%, a R$ 3,42 na venda

Jornal GGN – A bolsa brasileira encerrou em leve alta, com o preço do petróleo ajudando as negociações da Petrobras e algum alívio no clima de aversão ao risco internacional.

O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) encerrou as operações em alta de 0,25%, aos 49.533 pontos e com um volume negociado de R$ 7,232 bilhões. Desta forma, a bolsa fecha a semana com ganho de 0,23%. O índice acumula ainda valorização de 2,19% no mês e de 14,27% no ano.

No exterior, os investidores apresentaram mais otimismo diante das apostas de que a campanha pela saída do Reino Unido da União Europeia pode perder fôlego. As campanhas a favor e contra a retirada britânica do bloco foram interrompidas nesta quinta-feira após o assassinato da parlamentar Jo Cox, que defendia a permanência na União Europeia. Até então, as pesquisas mostravam preferência pela saída. O bom humor também foi influenciado pelo avanço dos preços do petróleo.

No Brasil, investidores demonstravam cautela diante do quadro político incerto. Delações premiadas citando figuras importantes do governo Michel Temer, incluindo o próprio presidente interino, têm gerado apreensão sobre a credibilidade do país.

Em termos acionários, a alta foi puxada pelo desempenho das ações da Petrobras. Além do avanço do preço do petróleo no exterior – o barril do petróleo Brent fechou em alta de 4,2%, a US$ 49,17 –, os papéis avançaram depois que o presidente da estatal, Pedro Parente, declarou que recebeu ofertas para a aquisição de uma participação na subsidiária BR Distribuidora. Ao fim do dia, as ações ordinárias da estatal (PETR3) saltaram 5,76%, a R$ 11,39, enquanto as ações preferenciais (PETR4) avançaram 5,29%, a R$ 8,95.

A maior alta do dia ficou com as ações do grupo educacional Estácio Participações (ESTC3), que saltaram 7,26%, a R$ 15,80, após notícia de que a rival Kroton pode melhorar a oferta de compra da companhia.

As ações ordinárias da Vale (VALE3) tiveram alta de 0,33%, a R$ 15,28, enquanto as ações preferenciais da Vale (VALE5) subiram 0,66%, a R$ 12,26. Os papéis foram influenciados pela alta nos preços do minério de ferro na China.

Os mesmos eventos que influenciaram as operações na bolsa brasileira também afetaram as operações com o câmbio. Ao fim do dia, a cotação do dólar comercial fechou em queda de 1,43%, a R$ 3,42 na venda. Com isso, o dólar encerra a semana com baixa de 0,31%. A moeda acumula ainda desvalorização de 5,32% no mês e de 13,37% no ano.

Para segunda-feira, os agentes aguardam a publicação do relatório Focus, dos dados semanais da balança comercial, e o índice de preços ao produtor na Alemanha.

 

 

 

(com Reuters)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Brexit

    Caso o Brexit aconteça, os mercados financeiros podem ser bastante abalados na próxima semana. Creio que as possíveis consequencias disso ainda não estão claras para ninguém. Soma isso à péssima situação do Brasil, a queda poderia ser potencializada na bolsa brasileira.

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