Preço dos importados amargam queda e vendas no varejo sobem nos EUA

Petróleo e gás natural estão na contramão dos índices de preço em queda

Jornal GGN – Depois de quatro meses de queda, o preço para importações nos Estados Unidos subiu 0,2% em julho, de acordo com dados do Bureau de estatísticas do Departamento do Trabalho local. A retomada foi impulsionada pelo ajuste de 2,5% no preço dos combustíveis. Por outro lado, as importações caíram 0,1%, atingindo sua segunda retração consecutiva.

O aumento registrado em julho foi o primeiro desde fevereiro deste ano, quando o índice chegou a 0,9%. O índice de preços para importações totais aumentou 1% em 2012, o maior desde os meses entre março de 2011 e março de 2012, quando bateram na casa dos 3,5%.

Os combustíveis, protagonistas da mudança discreta no quadro, amargaram queda de 0,8% em junho e 1,7% em maio, e somente agora mostram sinais de recuperação. Também merece destaque o preço do gás natural, que teve um aumento de 49,3% e do petróleo, na casa dos 7,8%.

Em contrapartida, os preços chamados de “nonfuel” continuaram a cair em julho, em média de 0,4%, maior que junho. Recebem esta classificação produtos industriais, suprimentos e materiais, veículos automotores e bens de consumo.

Os preços para importações para países compradores também caíram. Japão e China tiveram queda de 0,5% e 0,1% em julho, respectivamente, enquanto a redução para o Canadá foi de 0,1% e para a União Europeia chegou a 0,2%.

Por outro lado, os gastos do consumidor comum norte-americano subiram em junho no ritmo mais rápido em sete meses do ano – uma indicação de crescimento econômico que pode fortalecer os planos do Federal Reserve em reduzir o programa de estímulo financeiro, já anunciado por alguns diretores da instituição na semana passada.

As vendas no varejo excluindo carros, gasolina e materiais de construção subiram 0,5% no mês passado, informou o Departamento do Comércio, o maior desde dezembro. No geral, as vendas no varejo avançaram 0,2% no mês, pouco abaixo das expectativas de analistas.

Com informações da Reuters

Redação

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