Preços ao produtor fecham outubro em alta de 1,77%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Os preços da indústria registraram uma variação de 1,77% no mês de outubro, ficando abaixo do resultado apurado em setembro (2,99%), segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O acumulado no ano foi de 9,67%, contra 7,75% em setembro. O acumulado em 12 meses foi de 10,90%, contra 9,40% em setembro.

Entre as 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação, 17 tiveram variações positivas de preços, contra 22 no mês anterior. As quatro maiores variações foram em bebidas (9,62%), perfumaria, sabões e produtos de limpeza (4,31%), madeira (-3,27%) e produtos de metal (3,02%). As maiores influências na variação de 1,77% vieram de alimentos (0,54 ponto percentual – p.p.), outros produtos químicos (0,31 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (0,28 p.p.) e bebidas (0,28 p.p.).

Em outubro, o acumulado no ano foi a 9,67%, contra 7,75% em setembro. As maiores variações deste indicador foram: outros equipamentos de transporte (33,75%), fumo (32,30%), papel e celulose (23,57%) e outros produtos químicos (15,78%). Já as maiores influências vieram de alimentos (2,52 p.p.), outros produtos químicos (1,64 p.p.), papel e celulose (0,80 p.p.) e outros equipamentos de transporte (0,71 p.p.).

Em relação a outubro de 2014, a variação de preços foi de 10,90%, contra 9,40% em setembro de 2015. As quatro maiores altas foram em outros equipamentos de transporte (39,82%), fumo (38,93%), papel e celulose (29,17%) e madeira (17,65%). Já os setores de maior influência foram alimentos (2,88 p.p.), outros produtos químicos (1,64 p.p.), papel e celulose (0,96 p.p.) e veículos automotores (0,82 p.p.).

Em outubro de 2015, a variação de preços de 1,77% frente a setembro repercutiu da seguinte maneira entre as Grandes Categorias Econômicas (tabela 4): 0,30% em bens de capital; 1,71% em bens intermediários; e 2,27% em bens de consumo, sendo que 0,53% foi a variação observada em bens de consumo duráveis e 2,81% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

De acordo com os dados divulgados pelo IBGE, a influência das Grandes Categorias Econômicas sobre a indústria geral (1,77%) foi: 0,03 p.p. de bens de capital, 0,98 p.p. de bens intermediários e 0,77 p.p. de bens de consumo. No caso de bens de consumo, 0,73 p.p. se deve aos preços em bens de consumo semiduráveis e não duráveis e 0, 04 p.p. aos preços de bens de consumo duráveis.

As variações de preços da indústria acumularam, no ano, 9,67%, sendo 12,74% a variação de bens de capital (com influência de 1,07 p.p.), 10,25% de bens intermediários (5,84 p.p.) e 7,95% de bens de consumo (2,75 p.p.). Este aumento foi influenciado em 0,50 p.p. pelos produtos de ‘bens de consumo duráveis’ e 2,25 p.p., pelos ‘bens de consumo semiduráveis e não duráveis’.

No acumulado em 12 meses na indústria, as variações foram: bens de capital, 15,52% (1,29 p.p.); bens intermediários, 10,91% (6,25 p.p.); e bens de consumo, 9,75% (3,35 p.p.), sendo que a influência de ‘bens de consumo duráveis’ foi de 0,62 p.p. e a de ‘bens de consumo semiduráveis e não duráveis’ de 2,73 p.p.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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