Preços ao produtor perdem força no primeiro bimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Preços ao Produtor (IPP) variou 0,26% em fevereiro, quando comparados a janeiro de 2015, número superior ao observado na comparação entre janeiro de 2015 e dezembro de 2014 (0,02%). Com isso, o acumulado no ano fica em 0,28% e, nos últimos 12 meses, 2,74%, abaixo dos 3,01% verificados em janeiro.

A queda do preço do petróleo no mercado internacional, com reflexos nos seus principais derivados, vem segurando a alta do índice e compensando a elevação do câmbio, que influencia negativamente o indicador, com alta de preços de produtos como o fumo, equipamentos para aviões e suco de laranja.

Ao longo do mês, 17 das 23 atividades apresentaram variações positivas de preços, contra 16 do mês anterior. As quatro maiores variações observadas em fevereiro se deram entre os produtos compreendidos nas atividades de fumo (4,92%), outros equipamentos de transporte (4,43%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (4,11%) e calçados e artigos de couro (3,91%). Em termos de influência, na comparação entre fevereiro de 2015 e janeiro de 2015 (0,26%), sobressaíram outros produtos químicos (-0,33 ponto percentual – p.p), refino de petróleo e produtos de álcool (-0,27 p.p.), alimentos (0,20 p.p.) e papel e celulose (0,10 p.p.).

O indicador acumulado no ano (fevereiro/15 contra dezembro de 2014) atingiu 0,28%, contra 0,02% em janeiro. Entre as atividades que tiveram as maiores variações, estão fumo (7,62%), outros equipamentos de transporte (5,82%), outros produtos químicos (-4,91%) e refino de petróleo e produtos de álcool (-3,77%). Neste indicador, os setores de maior influência foram outros produtos químicos (-0,53 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (-0,43 p.p.), veículos automotores (0,24 p.p.) e alimentos (0,14 p.p.).

Ao comparar fevereiro de 2015 com fevereiro de 2014 (indicador acumulado em 12 meses), a variação de preços ocorrida foi de 2,74%, contra 3,01% em janeiro. As quatro maiores variações de preços ocorreram em outros equipamentos de transporte (14,50%), fumo (13,84%), calçados e artigos de couro (10,97%) e papel e celulose (10,36%). As principais influências para o indicador vieram de veículos automotores (0,79 p.p.), outros produtos químicos (-0,75 p.p.), alimentos (0,53 p.p.) e metalurgia (0,49 p.p.).

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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