Primeira prévia do IGP-M perde força e atinge 0,55%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Preços ao consumidor perdem força, mas custo da construção dispara de 0,08% para 1,69%
 
Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) encerrou o primeiro decêndio de julho em alta de 0,55%, resultado inferior ao total de 1,12% visto no mesmo período de junho, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A apuração referente ao primeiro decêndio do IGP-M de julho compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 30 do mês de junho.
 
Um dos destaques do período ficou com a queda apresentada pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que caiu de 1,55% em junho para 0,47%, no primeiro decêndio de julho. A variação referente a Bens Finais subiu de 0,32% para 2,27%, devido ao aumento do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -0,95% para 7,88%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 0,68%, ante 1,37% no mês anterior, devido ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura,que passou de 2,62% para 0,97%.
 
O índice referente a Matérias-Primas Brutas caiu de 3,21% para -1,84%. Entre os itens com taxas em trajetória decrescente, destacam-se soja em grão (de 8,77% para -0,55%), milho em grão (de 6,05% para -8,99%) e minério de ferro (de 1,36% para -10,42%). Em sentido oposto, os itens de maior relevância foram mandioca/aipim (de -3,83% para 4,34%), aves (de -0,92% para 3,68%) e bovinos (de -0,36% para 0,87%).
 
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) atingiu 0,28%, abaixo dos 0,35% contabilizados no primeiro decêndio de julho. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice reduziram suas taxas de variação, com destaque para o grupo Habitação, que passou de 0,63% para 0,25%, afetado pelo compoartamento do item taxa de água e esgoto residencial, cuja taxa passou de 2,87% para 0,95%.
 
Outros grupos que perderam força no período foram Vestuário (de 1,06% para 0,21%), Despesas Diversas (de 1,47% para 0,45%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,83% para 0,63%) e Comunicação (de 0,17% para 0,00%), por conta dos itens roupas (de 1,30% para -0,01%), cigarros (de 2,74% para -0,17%), medicamentos em geral (de 0,82% para -0,21%) e mensalidade para internet (de 2,40% para -0,30%), respectivamente.
 
Em contrapartida, os grupos que ampliaram suas taxas de variação foram Alimentação (de 0,11% para 0,32%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,07% para 0,63%) e Transportes (de -0,28% para -0,11%), por conta do desempenho dos itens laticínios (de 2,08% para 5,34%), passagem aérea (de -3,97% para 21,31%) e tarifa de ônibus urbano (de -0,48% para 0,61%), respectivamente.
 
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) atingiu 1,69% no primeiro decêndio de julho. No mês anterior, esse índice apresentou taxa de variação de 0,08%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços atingiu 0,15%. No mês anterior, a taxa foi de 0,16%. O índice que representa o custo da Mão de Obra apresentou variação de 3,03%. No mês anterior, este índice variou 0,01%.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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