Produção industrial cresce em 8 dos 14 locais em janeiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Santa Catarina e Pará tem melhores resultados do período
 
Jornal GGN – A expansão de ritmo observada na produção industrial nacional, na passagem de dezembro de 2015 para janeiro de 2016 (série com ajuste sazonal), foi acompanhada por oito dos quatorze locais pesquisados, com destaque para os avanços registrados por Santa Catarina (3,7%) e Pará (3,3%), de acordo com os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
 
Com esses resultados, o primeiro local eliminou parte do recuo de 4,6% observado no mês anterior; e o segundo voltou a crescer após mostrar queda de 1,5% em dezembro. Bahia (2,6%), Rio Grande do Sul (2,5%), Ceará (2,4%), Paraná (2,2%), Região Nordeste (1,5%) e São Paulo (1,1%) também apontaram avanços mais elevados do que a média nacional (0,4%). 
 
Por outro lado, Pernambuco, Amazonas e Espírito Santo, todos com recuo de 2,1%, mostraram as reduções mais intensas nesse mês, com o primeiro apontando o segundo resultado negativo consecutivo e acumulando decréscimo de 17,4%; o segundo completando o oitavo mês seguido de queda na produção, com recuo de 23,1% nesse período; e o último registrando 20,1% de perda desde outubro do ano passado. Rio de Janeiro (-1,5%), Goiás (-1,0%) e Minas Gerais (-1,0%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em janeiro de 2016. 
 
Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria nacional caiu 0,9% no trimestre encerrado em janeiro de 2016 frente ao nível do mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em outubro de 2014. Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, nove locais mostraram taxas negativas, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Pernambuco (-5,2%), Espírito Santo (-5,2%), Amazonas (-4,2%), Minas Gerais (-2,0%), Goiás (-1,4%) e São Paulo (-1,3%). Por outro lado, Rio Grande do Sul, com expansão de 1,7%, Pará (1,2%) e Bahia (1,2%) registraram os principais avanços em janeiro de 2016.
 
Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 13,8%, em janeiro de 2016, com doze dos quinze locais pesquisados apontando resultados negativos. Nesse mês, os recuos mais intensos foram registrados por Amazonas (-30,9%), Pernambuco (-29,4%) e Espírito Santo (-26,3%). Minas Gerais (-18,3%), São Paulo (-16,1%) e Rio de Janeiro (-14,1%) também apontaram resultados negativos mais acentuados do que a média nacional (-13,8%), enquanto Paraná (-13,6%), Goiás (-13,4%), Santa Catarina (-11,2%), Ceará (-9,7%), Rio Grande do Sul (-5,7%) e Região Nordeste (-3,2%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas nesse mês. Por outro lado, Pará (10,5%), Bahia (10,3%) e Mato Grosso (9,3%) assinalaram os avanços nesse mês.
 
Os sinais de diminuição no ritmo produtivo também ficaram evidentes no confronto do índice do último trimestre do ano passado com o resultado do primeiro mês de 2016, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior, em que oito dos quinze locais pesquisados mostraram perda de dinamismo, acompanhando o movimento do índice nacional, que passou de -11,9% para -13,8%. Nesse mesmo tipo de confronto, Pernambuco (de -7,6% para -29,4%), Espírito Santo (de -14,4% para -26,3%), Minas Gerais (de -9,9% para -18,3%), Amazonas (de -23,1% para -30,9%) e Goiás (de -6,7% para -13,4%) apontaram as maiores perdas, enquanto Bahia (de -9,0% para 10,3%), Pará (de 1% para 10,5%) e Rio Grande do Sul (de -14,3% para -5,7%) assinalaram os principais ganhos entre os dois períodos.
 
A taxa acumulada nos últimos doze meses, com o recuo de 9% em janeiro de 2016 para o total da indústria nacional, assinalou a perda mais intensa desde novembro de 2009 (-9,4%) e manteve a trajetória descendente iniciada em março de 2014 (2,1%). Em termos regionais, doze dos quinze locais pesquisados mostraram taxas negativas e dez apontaram menor dinamismo frente ao índice de dezembro último. As principais reduções de ritmo, entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016, foram registradas por Espírito Santo (de 4,3% para 0,6%), Pernambuco (de -4,3% para -7,6%), Amazonas (de -16,8% para -18,4%), Minas Gerais (de -7,8% para -9,0%) e Rio de Janeiro (de -6,8% para -7,9%), enquanto Bahia (de -6,9% para -5,2%) mostrou o principal ganho entre os dois períodos.
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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