Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Jornal GGN – Dados da Serasa Experian mostram que o país teve queda de 24% no número de recuperações judiciais nos cinco primeiros meses do ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Foram 574 recuperações judiciais requeridas entre janeiro e maio deste ano, contra 755 nos primeiros cinco meses de 2016. Micro e pequenas empresas são as que mais solicitaram recuperação judicial, com 347 contra 433 no ano passado.
Depois, aparecem as médias empresas, responsáveis por 148 requisições (contra 198 em 2016), e as grandes empresas, com 79 pedidos nos primeiros cinco meses do ano contra 124 no mesmo período de 2016.
O mês de maio teve redução de 4,3% nos pedidos de recuperações judiciais, na comparação com o mesmo mês no ano anterior, chegando a 176 solicitações contra 184 em maio de 2016. Em relação a abril, com 76 solicitações, houve elevação de 131,6%.
Micro e pequenas empresas fizeram a maior parte das requisições de recuperação no mês de maio, com 9 requerimentos de médias empresas e outros 9 de grandes empresas.
Segundo a Serasa, a redução no número de pedidos de recuperação é um sinal importante, que mostra que, junto com a tendência de queda das taxas de juros e recuo da inflação, as empresas estão gradativamente recuperando sua capacidade de pagamento.
Já o indicador de falências mostra que os cinco primeiros meses do ano tiveram aumento de 3% na comparação com o mesmo período de 2016, com 694 pedidos de falência contra 674 solicitações no ano passado.
Deste total, 341 foram de micro e pequenas empresas, 159 foram de médias empresas e 194 foram de grandes companhias.
Maio teve 194 pedidos de falência, um crescimento de 83% na comparação com o mês anterior e de 28,5% em relação a maio do ano passado. Novamente, as micro e pequenas empresas tiveram o maior número de pedidos de falência, com 86, seguidas das médias (55) e grandes (53).
Veja mais dados da pesquisa da Serasa Experian aqui
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Uma das razões obvias é que
Uma das razões obvias é que apos tres anos de recessão há cada vez menos empresas a recuperar.
E a criação de empresas?
Quais foram os números para a criação de empresas nos últimos anos? Pergunto isso porque, no Brasil, a maioria das novas empresas encerra as atividades em um período muito curto, de poucos anos; assim, uma queda na criação de empresas em 2016 e 2015 provavelmente seria uma explicação melhor para esses números do que um arrefecimento da crise.